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sexta-feira, março 30, 2012

Polícia gaúcha mobilizada em grande operação na Fronteira-Oeste

  Por volta das 6h desta sexta-feira, em São Borja, na Fronteira Oeste, começou aquela que é considerada a maior operação da história da Polícia Civil gaúcha em número de participantes. Até as 8h20min, 72 suspeitos haviam sido presos.
Com o objetivo de combater 13 facções que comandam o tráfico de drogas na cidade, agentes e delegados de todas as regiões do Estado estão cumprindo 95 mandados de prisão temporária e 124 de busca e apreensão.
    A Operação Navalha, que conta com 600 policiais e 140 viaturas, além de dois cães farejadores, é realizada nas zonas urbana e rural de São Borja. Os trabalhos devem ser concluídos até o final desta manhã.
     Os detidos e as apreensões estão sendo encaminhados para a central da Polícia Civil do município.(Destaque de ZH)

segunda-feira, março 26, 2012

Federação Paulista proíbe Mancha Alviverde e Gaviões da Fiel nos estádios

 Por causa da briga generalizada, entidade anunciou nesta segunda o banimento das torcidas

Federação Paulista proíbe Mancha Alviverde e Gaviões da Fiel nos estádios  Rafael Brito/FUTURA PRESS/AE

Armas utilizadas pelos torcedores no conflito foram apreendidas pela PolíciaFoto: Rafael Brito / FUTURA PRESS/AE
 Federação Paulista de Futebol publicou em seu site oficial na tarde desta segunda-feira uma determinação do presidente Marco Polo Del Nero anunciando a proibição da entrada das torcidas uniformizadas Mancha Alviverde, do Palmeiras, e Gaviões da Fiel, do Corinthians, nos estádios do Estado.
A decisão foi tomada após um pedido da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, levando-se em conta a briga generalizada entre membros das duas torcidas na Avenida Inajar de Souza, por volta das 10h deste domingo, o que resultou na morte do palmeirense André Alves Lezo, de 21 anos.
O banimento das duas torcidas será até que os fatos sejam investigados e os responsáveis, punidos.
Confira a resolução da FPF:
Resoluções / Editais
RESOLUÇÃO DA PRESIDÊNCIA - Nº66/12 - Proibir as Torcidas Uniformizadas Mancha Alvi verde e Gaviões da Fiel
RESOLUÇÃO DA PRESIDÊNCIA – Nº66/12
Em 26 de março de 2012
MARCO POLO DEL NERO, Presidente da Federação Paulista de Futebol, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto,
CONSIDERANDO a solicitação por documentação encaminhada pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, que informa sobre a ocorrência de confronto entre integrantes das torcidas “Mancha Alvi Verde” e “Gaviões da Fiel”, com o registro de crimes contra a pessoa e patrimônio, verificado na Avenida Inajar de Souza, no dia 25/03/2012 e que resultou a morte do torcedor Andre Alves Lezo;
CONSIDERANDO que é dever desta Entidade preservar a disciplina nos campos de futebol,
RESOLVE:
PROIBIR a entrada nos estádios, até que sejam apurados os fatos e os responsáveis punidos nos termos da legislação em vigor (Estatuto do Torcedor) as torcidas organizadas Mancha Alvi Verde e Gaviões da Fiel.
Esta Resolução entra em vigor na presente data, revogadas as disposições em contrário.
Marco Polo Del Nero, presidente

Líder da Rocinha e suposto comparsa do traficante Nem é morto no Rio

Um homem de moto disparou contra Vanderlan Barros de Oliveira, conhecido como Feijão

O presidente da Associação de Moradores do Bairro Barcelos, uma das entidades comunitárias da Rocinha, Vanderlan Barros de Oliveira, conhecido como Feijão, de 41 anos, foi morto com cinco tiros por volta das 15h45min desta segunda-feira na favela situada em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. 
Feijão havia saído da associação e manobrava uma moto na Travessa Palmas, a poucos metros da via àpia, uma das principais da comunidade, quando um homem passou de moto, disparou contra Oliveira e conseguiu fugir. Atingido pelas costas, o líder comunitário morreu na hora. 
Segundo membros da associação, minutos antes do crime, o autor dos disparos esteve na entidade à procura de Feijão, mas foi informado de que ele estava em reunião. O homem saiu do prédio, mas aguardou Feijão na rua, a cerca de 50 metros dali, onde ocorreu o crime. 

Acusado de ser comparsa do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, preso em novembro, Feijão seria julgado em maio por associação para o tráfico. Investigação da Polícia Civil indicou que Feijão era dono de duas empresas (um lava a jato e uma distribuidora de gelo) usadas para tornar lícito o dinheiro do tráfico. 
Nesse processo, além dele, também são acusados o próprio Nem, a sogra dele, Maria das Graças Rangel, e o irmão de Feijão, Telmo de Oliveira Barros, sócio nas duas empresas. O grupo é acusado de movimentar cerca de R$ 1,2 milhão supostamente oriundos do tráfico por meio de 29 contas bancárias. 
Em novembro passado, quando a Rocinha foi ocupada pela polícia, Feijão chegou a ser detido devido a uma ordem de prisão emitida durante as investigações sobre lavagem de dinheiro, mas o líder comunitário logo foi solto porque se constatou que o mandado de prisão havia sido revogado.
Em agosto de 2010, quando dez traficantes em fuga da Rocinha invadiram o Hotel Intercontinental e renderam 35 pessoas, Feijão participou das negociações que resultaram na libertação dos reféns e na prisão dos criminosos. A Polícia Civil investiga o assassinato. A polícia ocupa a Rocinha desde novembro, mas por enquanto não há data prevista para instalar Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A tensão aumentou nas últimas semanas. Na madrugada do dia 19, um confronto entre traficantes deixou três mortos e um ferido. 
Os mortos teriam envolvimento com o tráfico. Na noite seguinte, um intenso tiroteio assustou os moradores, embora não tenha deixado vítimas. Na última sexta-feira o efetivo de policiais militares na Rocinha ganhou mais 130 homens e passou a 300 PMs. Mas isso não reduziu a tensão. Na madrugada desta segunda-feira, horas antes do assassinato de Feijão, outro homem foi baleado na comunidade, mas sobreviveu.
AGÊNCIA ESTADO

Vigilantes decidem manter greve por tempo indeterminado no RS

Na terça-feira, categoria deve realizar uma nova caminhada pelo centro de Porto Alegre

O Sindicato dos Vigilantes em Porto Alegre decidiu, por unanimidade, manter a grevepor tempo indeterminado. A categoria rejeitou a proposta do sindicato patronal de reajuste salarial e também de aumento no vale refeição.

A greve começou na última quinta-feira, dia 22 de março, e afetou o atendimento em cerca de 25% das agências bancárias na Capital.

Para esta terça-feira, o sindicato prevê uma nova caminhada no centro de Porto Alegre. À tarde, está marcada uma reunião de mediação no Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (TRT-RS) entre aos vigilantes e o sindicato patronal, para decidir sobre o dissídio da categoria.

Assim, a liminar interposta na última sexta-feira pelo sindicato patronal, solicitando que a greve seja declarada abusiva e, ainda, a paralisação imediata do movimento, será apreciada após a reunião desta terça-feira.
RÁDIO GAÚCHA

sexta-feira, março 23, 2012

Rodrigo Pimentel: 'taser preserva vidas, se tiver instrução e orientação'

O comentarista de segurança do Bom Dia afirma que hoje se usa o termo 'arma menos letal', diferentemente de 'arma não-letal' como era utlizado.

O conceito da arma não-letal mudou. Hoje, o operador chama arma menos letal. Os Estados Unidos registra há quatro anos 485 casos de mortes provocadas pelo taser. O Canadá registra 17 casos. No Brasil, não temos relato ainda.
O que ocorre: o primeiro pulso, de 5 segundos, é de altíssima voltagem, em torno de 5 mil volts. O primeiro pulso é suficiente para imobilizar a vítima no caso. A partir daí, o operador pode apertar o gatilho e pode enviar novos pulsos, novas ondas de choque. Então, se determina ao operador uma grande agilidade para utilizar essa arma.
Foi descoberto que alguns policiais, mundo afora, utilizavam o taser como equipamento de tortura e não como equipamento de imobilização policial.
O que ocorre na utilização dessas armas eventualmente é a sobreposição da utilização. Dois agentes utilizam a arma de forma simultânea, o que não é interessante nem necessário.
Um vídeo da polícia montada canadense mostra a seguinte situação: um cidadão polonês estava há mais de três horas no aeroporto aguardando a possibilidade de ingressar no Canadá. Ele foi abordado pela polícia montada. São policiais tradicionalmente bem treinados. Ele recebeu vários disparos no peito e morreu no saguão do aeroporto de Vancouver. Esse caso determinou uma ampla investigação o uso do taser no Canadá.
É uma arma que preserva a vida do cidadão e do policial, desde que utilizada de forma inteligente e que o policial seja muito bem preparado. Preserva as vidas humanas, se tiver instrução e orientação.

sábado, março 17, 2012

Corpos de vítimas de acidente na BR-392 são liberados do DML de Pelotas

Colisão entre van e caminhão deixou cinco mortos em Rio Grande

Rafael Diverio  |  rafael.diverio@zerohora.com.br
O Departamento Médico Legal (DML) de Pelotas, no sul do Estado, liberou nesta manhã os corpos das cinco vítimas do acidente de ontem envolvendo uma van e um caminhão na rodovia que liga a cidade a Rio Grande (BR-392). Os velórios devem ocorrer hoje à tarde, individualmente. A ideia de uma homenagem conjunta a todas as vítimas foi descartada.
Dos três sobreviventes, dois permanecem internados. O motorista do caminhão, Éder Campos, 26 anos, foi liberado. Luis Otávio Lobo Centeno, 34 anos, que estava ao lado do condutor da van, foi encaminhado em estado regular a um quarto. Já Maria de Fátima Ortiz da Silveira, 36 anos, está na UTI, em estado gravíssimo.
A reitoria da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) decretará luto oficial de três dias a patir de segunda-feira, primeiro dia útil após a tragédia. Todas as bandeiras dos campi ficarão a meio mastro.

Como foi
Por volta das 14h de ontem, uma van que conduzia profissionais da saúde do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) para Pelotas após o expediente colidiu frontalmente com um caminhão que vinha de Florianópolis (SC) carregar peixe.
Cinco pessoas morreram: o condutor do micro-ônibus, Roni Ilmar de Ávila Voltz, 32 anos, e as passageiras Jaqueline Weege de Leon Elisalde, 45 anos, Clarice Inez Lazzaretti Irigoyen, 50 anos, Daniela Domingues Schaun, 35 anos, e Thays Silva Guimarães, 34 anos.
ez Lazzaretti Irigoyen, 50 anos, Daniela Domingues Schaun, 35 anos, e Thays Silva Guimarães, 34 anos.

ZERO HORA                                

Promotor responsabiliza agentes por fuga de assaltante da PASC

Michel Bonotto escapou pela porta da frente ao trocar de lugar com o irmão

Humberto Trezzi  |  humberto.trezzi@zerohora.com.br
O Ministério Público Estadual responsabilizou 15 pessoas pela fuga de um preso da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), ocorrida em 12 de fevereiro. Quem fugiu foi o assaltante Michel Bonotto, de 31 anos, que escapou pela porta da frente ao trocar de lugar com o irmão Richely Bonotto, 29 anos.

Dos 15 responsabilizados, cinco pessoas foram denunciadas pela fuga, todos familiares de Bonotto: os dois irmãos, a mãe deles e as companheiras de ambos. O promotor Lúcio Pretto, que atua em Charqueadas, denunciou todos por facilitação de fuga e formação de quadrilha.

— Temos provas de que agiram em conjunto, inclusive no planejamento de assaltos. Denunciamos também o Richely por falsidade ideológica, já que falsificou documento público para ficar preso no lugar do irmão — enfatiza o promotor.

Além de Bonotto e seus cinco familiares, o MP responsabilizou dez agentes penitenciários por facilitação da fuga. Os servidores, no entanto, não foram denunciados, mas serão chamados para proposta de transação penal, porque o caso seria de desleixo no serviço. Conforme o promotor, os agentes foram negligentes ao não examinar detidamente o preso, ao não perceberem que usava peruca ("deveriam ter pedido para ele sacudir a cabeça, faz parte do procedimento") e ao não constatarem que as assinaturas dos irmãos Bonotto eram muito diferentes.

O ex-diretor da Pasc, Renato Gomes de Oliveira, e o ex-chefe da Segurança, Juliano Vargas, foram afastados dos cargos pela Susepe na época da fuga, mas o Ministério Público não encontrou responsabilidade desses servidores pela fuga. Richely Bonotto, de 29, que trocou de lugar com o irmão, permanece preso. Michel Bonotto está foragido

Presos quatro policiais suspeitos de integrar grupo de extermínio em Alvorada

Um dos crimes ocorreu em julho de 2011 no Bairro Salomé e vitimou quatro pessoas

Letícia Barbieri e Juliana Brigidi de Mello  |  leticia.barbieri@diariogaucho.com.br | juliana.mello@diariogaucho.com.br
A Polícia Civil de Alvorada apresentou na tarde desta quinta-feira o desfecho da investigação de uma chacina no dia 13 de julho de 2011. Quatro policiais foram presos temporariamente pelo crime, que vitimou quatro homens no Bairro Salomé, em Alvorada.
Na época, os PMs estavam lotados no Pelotão de Operações Especiais da Brigada Militar de Alvorada. São eles Marcelo Machado Maier, 35 anos, o irmão dele, Márcio Machado Maier, 32 anos, Charles Ávila da Silva, 33 anos, e Fernando de Souza e Silva, 24 anos. Além deles, um comerciante, que teria atraído as vítimas para um bar, também foi preso.
Alvo denunciou tortura
Na noite do crime, Celso Santos da Silva, 45 anos, Marco Aurélio Costa Fraga, 37 anos, Luciano Mayer, 37 anos e Marcelo de Matos Berro, 25 anos, foram executados. Desses, Luciano e Marcelo tinham antecedentes por tráfico. De acordo com o delegado-adjunto da 1ª DP, Wagner Dalcin, o alvo era Luciano, que levou 15 tiros.
– Eles faziam justiça com as próprias mãos. Dois meses antes, eles torturaram o Luciano, que os denunciou à Corregedoria da BM. Foi uma vingança e acabaram matando quem estava junto.
Os homens fariam parte de um grupo de extermínio e são suspeitos de outras mortes. Outros três policiais militares são suspeitos de fazer parte da ação. Dois dos presos protestaram por reajuste salarial no ano passado. Na manhã de 15 de setembro, eles colocaram um boneco fardado junto a um artefato no viaduto Otávio Rocha, próximo ao Palácio Piratini.
Na coletiva, estavam também o delegado-titular da 1ª DP, Paulo Costa Prado, e o subcorregedor-geral da BM, o tenente-coronel Jairo Oliveira.
– Eles começam a responder a um procedimento administrativo disciplinar, cuja pena pode ser a expulsão. Não há tempo estimado para o procedimento – afirmou Oliveira.


DIÁRIO GAÚCHO

domingo, março 11, 2012


11 de Março de 2012 09:59
PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA - zero hora 11/03/2012. 
Expectativa no tribunal. No próximo dia 14, o pleno do TCE vai analisar três agravos à decisão que considerou legal o pagamento de auxílio-moradia a juízes, em nome da isonomia com os deputados e senadores. É grande a curiosidade para saber como se comportarão os conselheiros Estilac Xavier e Adroaldo Loureiro, que ainda não estavam no TCE quando foi aprovado parecer de César Santolim, favorável ao pagamento do benefício. As contestações foram apresentadas pelo Ministério Público de Contas, pela Procuradoria-Geral do Estado e pelo deputado Nelson Marchezan Jr. (PSDB). Com a correção, o valor pago pelo TJ a título de auxílio-moradia variou de R$ 375,6 mil a R$ 821,7 mil.

sexta-feira, março 09, 2012

BM amplia medidas de segurança para evitar ataques cibernéticos

BM SOFRE NOVO ATAQUE CIBERNÉTICO

Nessa 5ªfeira, hackers sobrecarregaram acesso ao site da corporação
 CORREIO DO POVO, 09/03/2012

A Brigada Militar (BM) buscará, através da Companhia de Processamento de 

Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs), novas medidas de segu-
rança para proteger o acesso ao site da corporação e evitar futuros ataques 
de hackers. Segundo o diretor do Departamento de Informática, coronel Leonel 
Andrade, é necessário ampliar a segurança no “Firewall”, que é um dispositivo 
da rede de computadores que tem como objetivo aplicar uma política de segu-
rança a determinado ponto do sistema. Aumentar a capacidade do servidor, 
quanto ao número de acesso de internautas, também será uma medida eficaz
no combate aos crimes cibernéticos, conforme Andrade.

Nessa quinta-feira, um ataque de hackers sobrecarregou o acesso ao site da 

Brigada Militar, fazendo com que a página fosse tirada do ar até a madrugada
desta sexta-feira. A ação foi classificada como uma "brincadeira" pelo diretor do departamento de informática. Em 2011, o grupo conseguiu acessar informações
sobre armamentos da corporação que estavam em planilhas antigas, através do
 bloco de notícias do site. Na ocasião, foram necessárias duas semanas para 
efetuar uma varredura no sistema, cuja segurança foi reforçada.

quinta-feira, março 08, 2012

Ataque hacker derruba site da Brigada Militar

Grupo reivindicou autoria do ataque em conta no Twitter

Ataque hacker derruba site da Brigada Militar Twitter/Reprodução

Hackers do Havittaja utilizaram conta no Twitter para divulgar ataqueFoto: Twitter / Reprodução
    
Um ataque de hackers derrubou o site da Brigada Militar (BM) nesta quinta. Conforme a corporação, o site foi tirado do ar por volta das 15h, devido ao sobrecarregamento dos servidores. Às 20h, o site continuava fora do ar.
Por uma conta na rede social Twitter, o grupo Havittaja reivindicou a autoria do ataque, ainda durante a madrugada. Os hackers utilizaram computadores "zumbis" (infectados com vírus) para promover uma sobrecarga nos servidores do site. 


Esta não é a primeira vez que o sistema da BM é atacado. Em junho, o mesmo grupo acessou e divulgou senhas de acesso  do portal e dados de apreensão de armas no Estado desde 2008. A BM garante, porém, que desta vez o site não foi invadido — apenas derrubado.

— Lamentavelmente, é um tipo de vandalismo no serviço público. É a mesma coisa que pegar um spray e pintar uma parede — critica o coronel Leonel Andrade, diretor do Departamento de Informática da Brigada Militar.

Troca na Direção do DGEO

Após um ano e dois meses, o coronel Carlos Frederico Hirsch despede-se do cargo de Diretor do Departamento de Gestão da Estratégia Operacional (DGEO), da Secretaria da Segurança Pública. O comando passa a ser do Coronel Atamar Manoel Cabreira Filho: “Assumo responsabilidade em dar retorno na posição que me foi concedida”, declara o novo diretor.
A posse, que ocorreu na tarde desta segunda-feira (5), contou com a presença do secretário da Segurança Pública, Airton Michels, do secretário adjunto, Juarez Pinheiro, do comandante-geral da Brigada Militar, coronel Sérgio Abreu, do diretor presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, além de outras autoridades.
Antes, como Comandante do Policiamento da Capital, coronel Atamar era responsável pela segurança dos moradores de Porto Alegre. Agora, porém, ele tem uma forte demanda pela frente: “O estado envolve doze milhões de pessoas, a responsabilidade é muito maior”, revela. Oficialmente aposentado, Hirsch completa: “Acredito que consegui realizar boa parte das tarefas, porém, faltaram coisas”.
O secretário da Segurança Pública, em discurso descontraído, relembrou situações vividas em conjunto tanto com o coronel Hirsch, quanto com o coronel Atamar desde os tempos em que foi superintendente da Susepe nos anos 2000. Coronel Hirsch saiu do DGEO porque aposentou-se e Coronel Atamar foi escolhido para ocupar o cargo como reconhecimento do seu valor pessoal e profissional.

Seminário internacional discute mulheres e a segurança pública

Proporcionar amplo debate entre as servidoras da segurança pública ,as mulheres participantes dos movimentos sociais e a sociedade em geral, discutindo os seus papeis no mundo contemporâneo, perspectivas, avanços e empoderamento, reforçando a importância da defesa da igualdade de gênero. Esse é o principal objetivo do Seminário Internacional Mulheres e a Segurança Público, cuja cerimônia oficial de abertura ocorreu nesta terça-feira (7), no auditório do Ministério Público, em Porto Alegre, às 19h. Organizado pela Secretaria da Segurança Pública, Secretaria de Políticas para as Mulheres e Gabinete da Primeira-Dama, o evento prossegue até dia 9, com a presença de palestrantes da Espanha, Argentina e vários estados do Brasil.
Na cerimônia de abertura, o secretário da Segurança Pública, Airton Michels, deu as boas vindas para as autoridades presentes e para as servidoras da segurança pública de todos os estados brasileiros que compareceram em grande número ao evento. “Esse evento é pioneiro porque tem como proposta a participação da mulher na segurança pública. Precisamos da sensibilidade e da competência feminina para que ocorram as mudanças necessárias nas estruturas centenárias do setor, que nós homens, com o nosso conservadorismo, não promovemos”.
A secretária de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, declarou que o evento tem como objetivo pensar e debater um novo paradigma para a segurança pública. “Queremos o empoderamento da mulher, que ela não seja apenas coadjuvante, mas que opine e tenha um papel decisório nas questões da segurança pública.”
A primeira-dama, Sandra Genro, agradeceu a oportunidade de realizar o projeto fotográfico ‘Bravura e Sensibilidade’, que possibilitou registrar o cotidiano das servidoras da segurança pública, passando pelos locais de atividade burocrática, apela realização de autópsias, no Departamento Médico-Legal, como também de perícia técnica, no Departamento de Criminalística. “Foram seis meses de trabalho e pudemos conhecer o respeito e reconhecimento da população ao trabalho dessas servidoras”, assinalou Sandra Genro.
A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, destacou o crescimento do número de mulheres que atuam na área, mas que ainda não é o ideal, principalmente nos postos de comando das forças policias. “No Brasil, nenhuma mulher é secretária de segurança ou comandante da Polícia Militar. Apenas na Polícia Civil, quatro mulheres ocupam o posto máximo”. Segundo ela, as mulheres representam 7,93% do efetivo das policiais militares do país, 25% das polícias civis e 7,04% do corpo de bombeiros. A secretária elogiou o governador do Estado, Tarso Genro, que de promoveu quatro servidoras da Brigada Militar ao posto de tenente-coronel — fato inédito na história da corporação.
 “A Senasp realizou uma pesquisa com 70 mil participantes para fazer um diagnóstico que irá nortear as políticas nacionais de segurança pública e priorizar as demandas das servidoras mulheres”.
O governador em exercício, Beto Grill, afirmou que as políticas de gênero estão entre as prioridades do Governo do Estado, e que, já no início da atual gestão, foi implantada a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Grill acrescentou que as políticas públicas não se constituem apenas através de programas e projetos, mas também de encontros como o Seminário Internacional Mulheres e a Segurança Pública. “São espaços de reflexões como este que proporcionam avanços e ajudam a construir um Rio Grande cada vez maior”, argumentou.
A noite de abertura do Seminário teve prosseguimento com a inauguração da exposição de fotos de servidoras da segurança pública, todas feitas pela primeira-dama. As imagens ficarão expostas durante todo o evento, sempre no saguão da Torre Sul do Ministério Público, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, nº 80.

Gabinete de Gestão Integrada debate segurança nos bancos e plano nacional de combate às drogas

A segurança nos bancos e o Plano Nacional Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas foram debatidos durante a reunião do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (GGI/RS), nesta quarta-feira (7), na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), em Porto Alegre. O encontro, coordenado pelo titular da SSP, Airton Michels, teve a presença de diretores do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região Metropolitana, que propuseram a criação de uma lei estadual para garantir mais segurança a funcionários e clientes das instituições financeiras.
Os sindicalistas fizeram uma apresentação sobre suas principais preocupações quanto a segurança das agências. O diretor jurídico, Lúcio Paz, afirmou que os cinco maiores bancos do país, apesar de terem lucrado mais de R$ 50 bilhões em 2011, aplicaram apenas cerca de R$ 2,6 milhões em segurança bancária, o equivalente a 5%.
O secretário de Segurança Pública disse que será reativado o Grupo de Trabalho de Segurança Bancária e que, em breve, será marcada uma reunião com a entidade sindical para tratar do tema. Michels agradeceu a colaboração do Sindbancários e assinalou que a segurança dos bancos é uma preocupação da Pasta.

Plano de Combate às Drogas
Durante a reunião do GGI/RS, a diretora de Direitos Humanos da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Tâmara Soares, fez uma apresentação sobre o Plano Nacional Integrado de enfrentamento ao Crack e outras Drogas. O projeto federal será coordenado pela SJDH aqui no Estado, com a parceria da Secretária de Saúde e da SSP. O plano tem como eixos cuidado, prevenção e autoridade (repressão ao tráfico).
O secretário de Saúde, Ciro Simoni, disse que a Pasta atua em parceria com a secretaria municipal da Capital, onde existem os "redutores de danos", agentes de saúde atendendo aos usuários de drogas. Além disso, é realizado o atendimento por meio dos Centro De Atenção Psicossocial-Álcool e Drogas e de leitos hospitalares disponibilizados para o atendimento aos dependentes químicos.
Michels destacou a atuação da Segurança Pública no enfrentamento às drogas com os Territórios de Paz (instalados em quatro pontos de Porto Alegre, dois em Canoas, em Passo Fundo e Vacaria), além do projeto de Polícia Comunitária, que será lançado em Caxias do Sul, no próximo dia 14 de março. "O objetivo é ampliar os Territórios de Paz para outros municípios". Michels assinalou que tanto a Polícia Civil como a Brigada Militar estão orientadas a trabalhar para combater os grandes traficantes e retirar das ruas a maior quantidade de drogas possível.
A reunião teve a participação do secretário adjunto da SSP, Juarez Pinheiro, do comandante-geral da Brigada Militar, coronel Sérgio de Abreu, do chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior, do diretor-geral do Instituto Geral de Perícias, José Cláudio Teixeira Garcia, de secretários municipais de segurança pública, da Secretaria Municipal de Saúde e da EPTC (Porto Alegre), de diretores de departamentos operacionais da SSP, e representantes das secretárias de Educação, de Políticas Públicas para as Mulheres, da Famurs, de todos os Poderes e de diferentes órgãos de segurança estadual e federal.

Texto e foto: Nilza Scotti
Edição: Redação Secom

Susepe recebe visita de especialista prisional da Espanha

08/03/2012 08:47

A psicóloga e professora espanhola Concepción Yague Olmos visitou, nesta terça-feira (6), as dependências do Presídio Feminino Madre Pelletier (PFMP), acompanhada pelas diretoras da Superintendência dos Serviços Penitenciários, Christianne Freire (Escola Penitenciária-ESP), Ana Paula de Lima (Madre Pelletier), além da titular da Coordenadoria Penitenciária da Mulher, Maria José Diniz. A visitante veio conhecer as estruturas e funcionamento do sistema prisional feminino do Rio Grande do Sul. Um dos principais focos da visita foi à Unidade Materno Infantil da PFMP. Também acompanharam a visita, Lutiana Ricaldi da Rosa e Júlio Lampert Krebs, da Escola Penitenciária.

Prisões de mulheres em espaços criados para homens, e o perfil das mulheres em situação de prisão e trabalho foram temas amplamente debatidos durante o encontro.
A especialista apontou alguns diferenciais e similaridades do modelo prisional. Na Espanha, a segurança é feita por meio de tornozeleiras eletrônicas, atingindo 100% de seu uso na população carcerária. A lei federal espanhola diz que a idade limite para ficar com o filho é de até três anos. Além disso, não há sistema de segurança externa para monitorar as presas.

Espanha As unidades materno-infantis daquele país são específicas. "Têm estruturas adequadas para oferecer atendimento às necessidades básicas de mãe e filho, como acesso à saúde e acompanhamento médico constante", assegurou Concepción. Lá, como cá, cerca de 80% das mulheres são condenadas por envolvimento por tráfico, sendo 40% oriundas de outros países.

A heroína é a droga responsável pelo maior número de prisões. Concepción, que tem experiência de 29 anos no sistema prisional espanhol, será uma das palestrantes no Seminário Internacional Mulheres e Segurança Pública, com o tema Plano de Igualdade de Gênero na Espanha, projeto de sua autoria.

Perfil
Concepción Yague Olmos é psicóloga, professora e escritora. Atuou como investigadora, e foi subdiretora-general de Tratamento e Gestão Penitenciária- Responsável, pelo Plano de Igualdade de Gênero (2008-2011) na Secretaria de Segurança Pública da Espanha. Em 2002, publicou "Mulheres, Crime e Prisão", livro que traz uma abordagem diferenciada da criminalidade feminina.

Texto e foto: Neiva Motta
Edição: Redação da Secom

Violência de gênero em debate no Seminário Internacional Mulheres e Segurança Pública

08/03/2012 08:49

A inclusão do tema da violência contra a mulher nas agendas governamentais foi defendida pela coordenadora de programas da Organização das Nações Unidas (ONU), para o Brasil e Cone Sul, Junia Puglia, nesta quarta-feira (7), primeiro dia de palestras do Seminário Internacional Mulheres e a Segurança Pública, em Porto Alegre. Sob o tema "Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres", o evento, promovido pela Secretaria de Segurança Pública, Secretaria de Políticas para Mulheres e Gabinete da Primeira Dama, teve a abertura oficial na noite de terça-feira (6) e estende-se até a próxima sexta-feira (9).

Junia falou do trabalho da instituição para a erradicação da violência contra a mulher em todo mundo, e a necessidade de inclusão do tema nas agendas dos governos. "Enquanto existir violência contra mulher, não podemos falar em sociedade democrática e de convivência. É essencial pensar a cidadania sob a perspectiva de gênero", destacou.

Como exemplo do empoderamento da mulher, que significa a autonomia individual para interagir com o meio de forma igual, Junia citou a ONG Themis, de Porto Alegre. Criada há 20 anos, tem como objetivo a mediação de conflitos, o acesso à Justiça e garantia de direitos.

Inclusão
No encerramento de sua palestra, Junia lembrou um trecho do discurso da diretora executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet: "Não haverá desenvolvimento possível sem que as mulheres sejam incluídas em todo os processos de governança".

Após sua fala, também palestraram a professora Jussara Reis Prá, Lídia Poças e o deputado Edegar Pretto. A mediação da mesa ficou a cargo da secretária de Comunicação e Inclusão Digital do Estado, Vera Spolidoro.

O Seminário, que terá novos debates nesta tarde, está sendo realizado no Auditório do Ministério Público (Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, no centro da Capital).

Texto: Alexandra Saraiva
Edição: Redação da Secom
"Empoderamento" feminino é tema de palestra no seminário Mulheres e a Segurança Pública
08/03/2012 08:50

O "Empoderamento das Mulheres" foi o tema da palestra da professora Jussara Reis Prá, nesta quarta-feira (7), durante o Seminário Internacional Mulheres e a Segurança Pública, em Porto Alegre. A professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS disse que essa conquista vem a partir do exercício da cidadania. "É necessário seguirmos lutando contra os confinamentos políticos", afirmou.
Conforme ela, "os direitos à paridade política, respeito e igualdade de gêneros são representações democráticas que mostram que uma sociedade vai bem". A palestrante enfatizou ainda que os direitos e deveres dos cidadãos não justificam violação dos direitos humanos. "A violência contra a mulher é a maior violação dos direitos humanos", destacou.
Poder
"O poder está ligado a quem tem mais, tanto na questão material quanto no campo da informação", lembrou. Historicamente, segundo Jussara, a mulher foi criada para servir e ficar confinada a espaços sociais reservados. "Agora, devemos promover mudanças de mentalidade e aplicá-las na luta contra a discriminação", defendeu.
O seminário, promovido pela Secretaria de Segurança Pública, Secretaria de Políticas para Mulheres e Gabinete da Primeira Dama, teve a abertura oficial na noite de terça-feira (6) e estende-se até a próxima sexta-feira (9).

Texto: Neiva Motta
Edição: Redação da Secom

Aprovada a aposentadoria especial para servidores da Susepe

08/03/2012 08:51

O projeto do Governo do Estado que regulamenta a aposentadoria especial para os servidores da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), foi aprovado na sessão plenária da Assembleia Legislativa, na terça-feira (06), por unanimidade. Com 50 votos favoráveis, os servidores que possuem 20 anos na função e mais 10 anos em outras atividades, poderão requerer a aposentadoria com proventos integrais.

O Projeto de Lei Complementar 459/2011, encaminhado pelo Executivo, foi construído pela Susepe juntamente com a Amapers Sindicato. Segundo Gelson Treiesleben, titular da Susepe, "muitos servidores da instituição desacreditavam na aprovação, uma vez que, em outros momentos, havia sido prometido mas nunca cumprido. Trabalhamos com a Casa Civil para que a categoria tivesse a aposentadoria especial, que entendemos justa pela atividade que exercem", acrescentou.

Atividade estressante
O corregedor da Susepe, Homero Negrello, que será beneficiado pela lei, entende que ela é muito importante pelo tipo de atividade que a categoria exerce. Segundo ele, "é uma profissão extremamente penosa. Os servidores com mais de 30 anos de serviço não têm mais o mesmo padrão. Entendo que esta lei veio no momento certo, pois o trabalho é muito estressante".

O agente penitenciário Flávio Renato dos Santos, que ingressou na Susepe em 2007 por meio de concurso, entende que, apesar da aposentadoria ainda estar distante, "é o reconhecimento não apenas no sentido do direito justo e igualitário, mas também da valorização por parte do Estado, Governo e sociedade do trabalho exercido pela categoria", ressaltou. Flávio trabalha no Grupo de Ações Especiais da Susepe (GAES), responsável pelas ações táticas da instituição.
 
Para o vice-presidente da Amapergs-Sindicato, Flávio Berneira Júnior, "houve o reconhecimento por parte do Governo de uma demanda histórica e legítima, com sensibilidade e compreensão com a classe". Berneira acrescenta que houve diálogo construtivo com todas as partes envolvidas, como Governo, Susepe, Amapergs e Assembleia Legislativa. Segundo ele, o projeto é resultado de muita reunião, com embates e entendimentos, que é a forma de se buscar avanços para a categoria.

Texto: Marco Vieira
Edição: Redação Secom

Avanços e perspectivas femininas na Segurança Pública têm destaque no Seminário Internacional

08/03/2012 08:53

No painel sobre perspectivas femininas nas carreiras da segurança pública, a tenente-coronel da BM Ana Hass, a corregedora do Instituto-Geral de Perícias, Andréa Brochier Machado, a delegada penitenciária feminina, Maria José Diniz, e a delegada de polícia Nadine Anflor revelaram um panorama, através de dados e circunstâncias vividas, sobre o atual trabalho da mulher na segurança pública - que também envolve a luta por melhores condições.

A história das peritas foi o principal foco da palestra da corregedora Andréa Machado. Com orgulho, ela declarou que o IGP tem o maior número de mulheres dentro da segurança pública: do total de 825 servidores, 336 são mulheres. "O nosso trabalho é de bastidores. Não só para condenar e, sim, para ajudar a fazer justiça", ressalta. A luta pela automação da perícia fez parte de seu discurso: 17 estados do Brasil têm perícia autônoma, porém, em nove, a perícia ainda é vinculada à Polícia Civil.
Sedes distantes
Outro problema que ainda persiste é a dispersão de sedes, os departamentos ficam distantes uns dos outros. "O grande sonho é de um prédio único para agilizar o trabalho", apontou. Atuando há 26 anos, ela reconhece, emocionada, que o IGP vem sendo valorizado ao longo dos anos.

Maria José Diniz, delegada penitenciária, mostrou que o trabalho feminino tem quebrado paradigmas nos presídios. As condições muitas vezes difíceis das mulheres - como agentes penitenciárias e até como presidiárias - foi enfatizado por ela. A mulher é oprimida desde as ferramentas de trabalho utilizadas no serviço (que são criadas especialmente para o manuseio dos homens) até o lugar inadequado para onde são encaminhadas quando presas. Ela completou: "Segurança é pensada para os homens, temos que nos masculinizar para parecermos capazes", afirmou. Apesar disso, mostra orgulho ao lembrar que o Rio Grande do Sul é o único estado onde existe uma Coordenadoria Penitenciária da Mulher.

A delegada Nadine Anflor pediu melhores condições de trabalho para a mulher. A dificuldade de ingressar na profissão e a pressão psicológica são alguns obstáculos. Atualmente, 30% do efetivo da Polícia Civil é do sexo feminino. Mostrou-se a favor da igualdade: "Feminismo não é o contrário de machismo. Queremos uma sociedade melhor, na qual um sexo não oprima o outro", enfatizou.

A última palestrante, a tenente-coronel Ana Hass, lembrou os 25 anos da mulher na Polícia Militar do RS. Em seu discurso, desenvolveu uma linha do tempo sobre as mulheres na BM. Ela admite que o futuro na polícia é positivo e que vários obstáculos já foram derrubados. "Estamos mostrando que temos capacidade física e intelectual de trabalhar lado a lado com os colegas do sexo masculino", disse.

Texto: Gabriela Brasil
Edição: Antonio Candido

Papel feminino na política é debatido no Seminário Internacional Mulher e Segurança Pública

08/03/2012 08:54

Momento marcantes do movimento feminista ao longo do século XX, e os desafios atuais que envolvem as questões de gênero, foram os destaques da palestra da coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Gênero, da Universidade Estadual de São Paulo, Lídia Possas, nesta quarta-feira (7). Participando do Seminário Internacional as Mulheres e a Segurança Pública, do governo estadual, a palestrantes afirmou que "as mulheres foram minimizadas na trajetória política do Brasil".

Conforme ela, "hoje vivemos um momento histórico ao eleger uma presidente, mas a porcentagem de mulheres na política brasileira ainda é pequena, existe um deficit desse representatividade". De acordo com Lídia, os países nórdicos possuem a maior parcela de representação feminina na política, 42%, já na América Latina o índice cai para 22%.

Características culturais
O conceito de empoderamento é muito utilizado nas discussões de gênero, mas, para Lídia, tudo depende das características culturais do país, e precisa ser compreendido em três diferentes formas. "Poder dentro, quando as mulheres têm capacidade de articular suas aspirações e estratégias de mudança. Poder para, que é a habilidade para desenvolver estratégias de acesso às suas aspirações traçando estratégias, e poder com, que é a capacidade das mulheres em articular seus interesses coletivos e de organização com outras mulheres e homens para alcançar as mudanças", explicou ela.

Gênero
A questão de gênero, inserida nas discussões políticas e sociais a partir do fortalecimento do movimento feminista, permitiu o rompimento do silêncio e o debate de questões inerentes ao universo feminino. "Por que ainda há necessidade que existam lutas pelas mulheres? Porque ainda buscamos igualdade no mercado de trabalho, pela garantia de vida pública e política com objetivos emancipatórios e não assistencialistas", finalizou. O debate teve a mediação da secretária estadual de Comunicação e Inclusão Digital, Vera Spolidoro.

Texto: Alexandra Saraiva
Foto: George Cereça
Edição: Redação da Secom

Pesquisa mostra alto nível educacional das servidoras da Segurança Pública do RS

08/03/2012 08:55

Um alto nível de educação formal entre as servidoras da Segurança Pública no Estado foi constatado pelos sociólogos José Vicente Tavares e Dani Rudnick, da Ufrgs, em pesquisa apresentada nesta quarta-feira (7), durante o Seminário Internacional Mulher e Segurança Pública. A pesquisa foi realizada entre 25 de janeiro a 4 de março, visando definir o perfil socioeconômico das servidoras, sendo aplicados 5.997 questionários.

A metodologia envolveu a utilização de formulários que foram respondidos por e-mails. Os elementos pesquisados envolviam desde formação educacional, renda, salário, religião, estado civil e número de filhos, entre outros.

Tavares, que também é titular do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), fez outra constatação: "De modo geral, não percebemos insatisfação no trabalho pelas agentes públicas", analisa.
Além disso, o palestrante destacou que por serem altamente educadas, as servidoras gaúchas formam uma categoria importante e diferenciada para a segurança brasileira.

Filhos
Mas o sociólogo alertou para a questão das servidoras que têm filhos. "Elas têm muita preocupação com os espaços onde os filhos ficam, enquanto trabalham".

Os gráficos foram apresentados por Dani Rudnicki, que também é pesquisador do CNPq. Ele alertou que a ciência é um processo lento: "Ainda precisamos elaborar melhor os resultados, e queremos ouvir opiniões de mais mulheres", concluiu.

Texto:Neiva Motta
Foto: George Cereça
Edição: Redação da Secom

Seminário Internacional Mulheres e a Segurança Pública apresenta experiência feminina no Bope do RJ

08/03/2012 08:56

A palestra "As mulheres do Bope - Uma visão feminina na Polícia Militar do Rio de Janeiro" atraiu as atenções do público que participou do Seminário Internacional Mulheres e a Segurança Pública, durante o segundo dia de dabates, nesta quarta-feira (07). O evento é uma realização conjunta entre as secretarias de Segurança Pública e de Políticas para as Mulheres e do Gabinete da Primeira-Dama, no auditório do Ministério Público, em Porto Alegre.

As experiências foram relatadas pela capitã Marlisa Neves, cabo Ana Paulo Monteiro, sargento Ana da Silva e pela tenente e psicóloga, Alexandra Valéria Vicente da Silva. A sargento Ana foi a primeira policial militar a ingressar no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), em abril de 2001. "Na época, eu já atuava no Batalhão de Polícia de Choque, que ocupava o mesmo espaço físico que o Bope, quando o comandante do batalhão solicitou uma policial para fazer a revista feminina. Confesso que fiquei muito receosa, mas aceitei o convite", lembrou. A sargento Ana afirmou que não foi fácil, no início, pois havia preconceito por parte dos demais policiais, além de não existir banheiro nem alojamento feminino no quartel. "Foi difícil, mas conquistei meu espaço e abri caminho para outras colegas policiais. Agora, também temos alojamento e banheiro para as mulheres", destacou.

Atualmente, o Bope do Rio de Janeiro conta com um efetivo de 516 policiais e, deste total, apenas seis são mulheres, o que representa 1,6%. Já o efeito da Polícia Militar daquele estado é de 42.803 policiais, com 2.888 policiais mulheres (6,7%). "Mas há espaço para novas colegas. O preconceito contra a presença feminina ocorre como em qualquer outro setor da sociedade. Trata-se de uma conquista de espaço", assinalou a capitã Marlisa.

Ela revela que as policiais têm o respeito dos colegas que as defendem quando estão em operação. "A presença da mulher na segurança pública ainda é um desafio. Mas ele precisa ser encarado como uma motivação a mais. E é preciso gostar da atividade policial". O objetivo de Marlisa, agora, é chegar ao posto de coronel. O seminário Internacional Mulheres e a Segurança Pública prossegue até sexta-feira (09).

Texto; Nilza Scotti
Fotos: George Cereça
Edição: Redação Secom

terça-feira, março 06, 2012

Pesquisa inédita no País deve mapear ações municipais de segurança no RS

O Secretário do Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas, Afonso Motta, recebeu nesta  semana  no Palácio Piratini, o presidente da Associação Estadual de Secretários e Gestores Municipais de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (Asgmusp), Eduardo Pazinato, o vice-presidente da entidade, Roberto Soares Louzada, e o vice-diretor da Faculdade de Direito de Santa Maria (Fadisma), Giovani Bortolini, para a apresentação de dois projetos inéditos na área de segurança pública. O primeiro é o da Academia Estadual de Guardas Municipais e, o segundo, o Censo sobre Ações Municipais de Segurança Pública. 

O projeto da Academia é financiado pelo Fundo Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e está sendo implementado em parceria com o município de Esteio, o Consórcio Metropolitano e a Asgmusp, sendo executado pela Fadisma. A previsão é de que 1.560 guardas municipais sejam capacitados de acordo com a matriz curricular da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Snasp) ainda este ano. 

Dois secretários de Estado apóiam o desenvolvimento desses projetos, o da Segurança Pública, Airton Michels, e o do Gabinete dos Prefeitos, Afonso Motta. Para Motta, o projeto é uma grande oportunidade para aprofundar o tema e encontrar soluções que possam servir como modelo para o futuro. "É muito importante que sejam estabelecidos conceitos e premissas para o desenvolvimento de novas ações e políticas nesta área". 

Academia
Para a Secretaria de Segurança Pública, a Academia Estadual de Guardas Municipais permitirá a padronização dessas forças públicas, nos termos da matriz curricular proposta pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Já está em análise uma proposta da prefeitura de Esteio para que a nova Academia seja implementada dentro do Parque de Exposição Assis Brasil, naquele município. O Censo sobre as Ações dos Municípios na área de segurança pública permitirá identificar as cidades que estão comprometidas em trabalhar esse tema. 

O vice presidente da Asgmusp, avalia que a iniciativa fortalece toda a rede de proteção social no Estado. "A contribuição na área de segurança pública, principalmente no viés preventivo, é hoje uma realidade para os municípios. A padronização na qualificação das guardas municipais e a pesquisa contribuirão sobremaneira na busca soluções inovadoras na área de segurança pública", destacou Roberto Louzada. 

Para Giovani Bortolini, a qualificação das guardas passa por um novo conceito de segurança pública capaz de atender às novas demandas que a sociedade apresenta. "Essa formação proporcionará aos guardas municipais maior capacidade de mediação de conflitos e prevenção das violências". 

Censo
De acordo com o Presidente da Asgmusp, e também secretário municipal de Segurança Pública e Cidadania de Canoas, o Censo sobre Ações Municipais de Segurança Pública, além de ser o primeiro realizado no País, deve contribuir para a qualificação e o aperfeiçoamento da gestão municipal de políticas públicas de segurança baseadas da prevenção das violências e na promoção dos Direitos Humanos. Deve ainda subsidiar com dados científicos futuros projetos e ações nessa área. "Trata-se de um diagnóstico preciso dos programas, projetos e ações municipais na área de segurança e da identificação de necessidades e carências da sociedade contemporânea neste quesito que é prioridade nacional." 

Texto e foto: Mateus Rosário
Edição: Redação Secom

Governo realiza seminário sobre Mulheres e a Segurança Pública

Analisar a crescente presença da mulher nos serviços de segurança pública e suas consequências, bem como a relação da população feminina, urbana e rural, com o setor, são os principais objetivos do Seminário Internacional Mulheres e a Segurança Pública. O evento ocorre de 6 a 9 de março, no auditório do Ministério Público, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, nº 80, em Porto Alegre. É uma organização do Governo do Estado, por meio das Secretarias de Segurança Pública e de Políticas para as Mulheres e do Gabinete da Primeira-Dama.
A proposta do seminário é conscientizar as participantes sobre as políticas públicas e iniciativas de sucesso em benefício das mulheres, através de debates entre governo e sociedade civil organizada. Estão confirmadas as presenças de palestrantes da Espanha e da Argentina, de várias mulheres que atuam em importantes setores da segurança pública de diferentes estados. Como a secretária nacional de Segurança Pública (Senasp), Regina Miki; a chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegada Marta Rocha; policiais do BOPE/RJ, da Brigada Militar e da Polícia Civil do RS, além da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, da secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci de Oliveira, da secretária de Políticas para Mulheres/RS, Márcia Santana, e do secretário de Segurança Pública/RS, Airton Michels.
Seminário
O evento visa discutir o papel da mulher na sociedade atual, perspectivas, avanços e empoderamento, fomentando a importância da defesa da igualdade de gênero.
Além de identificar experiências promissoras de combate à violência, o evento se constituí em um importante instrumento de luta e organização de igualdade de direitos.
Participam da organização do evento representantes das secretarias Nacional de Segurança Pública e de Políticas para as Mulheres da Presidência da Republica, das secretarias estaduais da Segurança Pública, de Políticas para Mulheres, da Comunicação e Inclusão Digital, do Gabinete da Primeira Dama do Estado, da Ouvidoria da Segurança Pública do RS e do Núcleo de Estudos de Criminalidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
www.mulhereseasegurancapublica.org.br
Texto: Nilza Scotti
Edição: Redação Secom

Manifestantes da Via Campesina tomam praça de pedágio e liberam cancelas em Eldorado do Sul

Manifestação na rodovia durou cerca de uma hora e meia, e depois grupo seguiu em direção a Porto Alegre

Manifestantes da Via Campesina tomaram na manhã desta terça-feira a praça de pedágio da rodovia Porto Alegre - Eldorado do Sul (BR-290), em Eldorado do Sul, próximo ao trevo de Charqueadas, na Região Metropolitana. Cerca de 250 pessoas — a maioria mulheres — liberaram por volta das 8h as cancelas do pedágio para a passagem de veículos, por cerca de uma hora e meia.

O grupo chegou ao local em 10 ônibus e quatro micro-ônibus e, por volta das 9h30min, seguiu em direção a Porto Alegre para dar continuidade à mobilização.

A concessionária Univias não divulgou estimativa de quantos veículos passaram pelo pedágio no período de liberação das cancelas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a manifestação foi pacífica e não atrapalhou o trânsito na rodovia.

Segundo uma das porta-vozes do movimento, Roseli Canzarolli, o grupo vai almoçar no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Harmonia), onde deve permanecer durante toda a tarde.

— Faremos uma programação de informação e debates — disse ela.

As discussões devem girar em torno da defesa ao veto do novo Código Florestal e outros temas como a reforma agrária, o uso de agrotóxicos e a violência contra a mulher.
ZERO HORA

Mágica e MC'S para a Paz animam comemoração do Dia da Mulher na Penitenciária Feminina

06/03/2012 09:38

As apenadas da Penitenciária Feminina Madre Pelletier receberam nesta segunda-feira (05) mais uma programação voltada à inclusão, cidadania e entretenimento, por ocasião da Semana da Mulher. No Anfiteatro PFMP, cerca de 50 internas e mais convidados assistiram ao show de mágica do Mister Presto, que convidava as presas para participar de seus números. O rapper Mano Oxi, liderança do hip-hop gaúcho, foi o mestre de cerimônia durante o evento. Os integrantes do Grupo MC' Para a Paz (Multiplicando Cidadania para a Paz) encantou a plateia com suas performances, tanto musical como na dança.
Com participação especial, o grupo de rap feminino Alinka cantou para as presas. O evento é uma iniciativa conjunta das Coordenadorias da Mulher e da Juventude e da Penitenciária Madre Pelletier. A iniciativa integra a agenda de homenagens promovidas pela Superintendência do Serviço Penitenciário (Susepe) pelo dia Internacional das Mulheres, comemorado a 8 de março.

MC'S para a Paz
Conforme a Coordenadora da Juventude (CJ), Fernanda Bassani, o hip-hop do projeto MC'S para a PAZ , desenvolvido pela CJ, viabiliza aos apenados a comunicação e reflexão por meio da música. "Além de ser um elemento redutor de reincidência, o hip-hop é uma cultura que promove a inclusão social dos presos", analisa Fernanda.
A coordenadora sinalizou ainda que o programa MC'S para a Paz poderá ser oferecido de maneira permanente ao público prisional feminino."Vamos estudar a viabilidade e interesse das presas neste programa, e implementá-lo a partir de características peculiares de cada público", diz.
Texto e foto: Neiva Motta
Edição: Redação da Secom

Ministério da Justiça libera recursos para departamento gaúcho de combate à corrupção

Criado pelo Governo do Estado em dezembro de 2011, o Departamento de Prevenção e Combate à Corrupção vai receber um importante investimento em tecnologia e qualificação. Nesta sexta-feira, após reunião do governador Tarso Genro com o ministro José Eduardo Cardozo, o Ministério da Justiça liberou R$ 800 mil de forma imediata.

"São medidas estruturantes na defesa da probidade e da ética no trato da coisa pública e na correção de distorções que podem acontecer no mundo da administração. Além disso, são ações que estão dentro das premissas do Pronasci", ressaltou o ministro Cardozo.

"É simbólico e fundamental para a nossa política de combate à corrupção", acrescentou o governador.

Com profissionais altamente qualificados, o departamento tem como objetivo a prevenção e a verificação de possíveis desvios no andamento de processos, por meio do monitoramento, da inteligência e de cruzamentos de bancos de dados.

Tarso Genro também obteve a confirmação de que até o fim de março serão liberados mais R$ 10 milhões para investimentos nos Territórios de Paz e nos observatórios de segurança pública. "As questões foram equacionadas de maneira reta com o Ministério da Justiça", saudou Tarso.

José Eduardo Cardozo elogiou os projetos apresentados pelo governo gaúcho: "São de excelente qualidade e estão inteiramente dentro da filosofia de segurança pública do Ministério da Justiça".

O governador Tarso Genro permanece em Brasília até sábado, quando embarca para Alemanha, onde acompanhará a presidente Dilma Rousseff na feira de tecnologia de Hannover.

Texto: Guilherme Gomes
Foto: Caco Argemi
Edição: Redação Secom

segunda-feira, março 05, 2012

Com viatura na oficina, PMs usam carro de vítima para fazer buscas no RS

05/03/2012 10h22
Viatura não estava disponível para atender ocorrência no sábado.
Nesta segunda, policiais contam com veículo emprestado do 18º BPM.

Tatiana LopesDo G1 RS
Com a viatura do posto da Brigada Militar na oficina para reparos, policiais de Itapuã, em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, usaram o carro de uma vítima de tentativa de assalto para realizar buscas aos suspeitos na noite de sábado (3). Segundo o tenente-coronel José Luis Ribeiro Paz, comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, a situação foi emergencial.
O episódio curioso ocorreu após a saída de uma mulher do cemitério de Itapuã. Ela saiu do local de carro, e 2 quilômetros depois foi abordada por dois homens que tentaram roubar seu veículo, de acordo com a polícia. Ela conseguiu escapar, e pediu ajuda no posto da BM. No entanto, foi informada que a viatura estava estragada. Em seguida, emprestou seu carro aos policiais.
“Não é o de praxe, foi uma situação emergencial. Mas seria mais prudente solicitar uma viatura de outra área de Viamão”, disse o tenente-coronel ao G1. Segundo ele, a guarnição que se deslocou na ocorrência verificou a região, mas não encontrou suspeitos da tentativa de assalto. “É uma localidade rural, de interior, todo mundo se conhece, por isso o carro deve ter sido emprestado”, acrescentou.
Durante a madrugada, policiais ajudaram na segurança em frente à capela do cemitério de onde a mulher saiu antes de ser abordada pelos homens. Segundo o tenente-coronel, não houve nenhum problema no período. A viatura estragada do posto de Itapuã segue na oficina. Nesta segunda-feira (5), os policiais já contam com outro veículo, que foi emprestado pelo 18º BPM. Além disso, o tenente-coronel diz que há duas motocicletas no posto.

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