Tiroteio transformou o cenário em frente ao Empire State Building, em Nova York,
na manhã desta sexta-feira
Foto: AP
na manhã desta sexta-feira
Foto: AP
Pelo menos duas pessoas morreram e nove ficaram feridas em um tiroteio em frente ao Empire State Building, em Nova York, nos Estados Unidos, na manhã desta sexta-feira. A informação anterior era de que oito pessoas tinham sido baleadas. O suspeito por iniciar o tiroteio foi morto pela polícia. Ele está entre as duas vítimas contabilizadas pela polícia local.
Segundo uma testemunha ouvida pela CNN, um atirador atingiu uma pessoa na cabeça e foi perseguido por policiais, que acabaram matando-o. Outra testemunha, identificada como Max Kaplan, 22 anos, disse que ouviu ao menos nove tiros.
Outra testemunha, Aliyah Imam, disse à televisão local Fox 5 News que estava aguardando por um semáforo quando uma mulher ao seu lado caiu no chão. Imam disse que a vítima foi atingida no quadril. "Ele estava atirando indiscriminadamente nas pessoas", diz a testemunha.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros local disse à AP que a corporação recebeu uma chamada sobre o tiroteio às 9h (10h de Brasília) e unidades de emergência chegaram ao local em poucos minutos e isolaram a área. O incidente ocorreu na esquina da Rua 34 com a 5ª Avenida.
Segundo o jornal New York Post, o motivo do tiroteio foi uma briga entre dois colegas de trabalho, mas não está claro se eles trabalhavam no edifício nem qual deles começou a disparar. A polícia descartou a possibilidade de ataque terrorista.
O Empire State Building é um dos pontos turísticos mais tradicionais de Nova York. O prédio, que já foi o mais alto do mundo, recebe anualmente 4 milhões de visitantes.
Outros dois casos de tiroteios de massa ocorreram nos EUA neste verão. Em 20 de julho, James Holmes, de 24 anos, supostamente abriu fogo contra a plateia durante uma sessão à meia-noite do filme do Batman "O Cavaleiro das Trevas Ressurge" em Aurora, Colorado, matando 12 pessoas e ferindo 58.
Em 5 de agosto, um atirador matou seis pessoas e feriu gravemente três em um templo Sikh, em Milwaukee, antes de a polícia matá-lo, em um ataque que as autoridades trataram como um caso de terrorismo interno.