Calendário de aumento salarial só será apresentado caso os protestos tenham fim ou hoja a identificação da autoria das manifestações
O governo do Rio Grande do Sul decidiu adiar as negociações com os representantes da Brigada Militar, após reunião no final da manhã desta quinta-feira no Palácio Piratini. Desde o início de agosto, os policias militares realizaram mais de 20 barricadas com a queima de pneus no interior do Estado e na Capital para reivindicar aumento de salário.O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana informou que tem um calendário de aumento salarial, mas que só será apresentado caso os protestos tenham fim ou hoje a identificação da autoria das manifestações. Uma nova reunião está marcada para a sexta-feira da semana que vem, dia 9.
Os PMs reivindicam aumento imediato de 25% e um calendário que aponte o salário da categoria em 2014. Na última proposta, o governo ofereceu reajuste de 4,5% em outubro. E conforme, Pestana, considerando os 6% concedidos em abril, os PMs ganhariam ao final do ano mais de 11% de aumento, percentual acima do que ganhou outras categorias. Além disso, o governo promete outro reajuste de 4,5% em março de 2012.
Pestana faz duras críticas aos protestos:
Em entrevista nesta manhã, o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, fez duras críticas aos mais de 20 protestos realizados em estradas do Interior e em ruas de Porto Alegre.
— Nós não vamos aceitar este tipo de protesto que vai além do direito legítimo de reivindicar aumentos de salários. Os protestos não ajudam, mas atrapalham. Acabam perdendo a legitimidade por conta deste tipo de protestos — afirmou Pestana.(CLirbs de hoje)