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quinta-feira, maio 10, 2012

FARRA DOS PRESOS NOS CHATS



A farra dos presos nos chats telefônicos. Detentas do Madre Pelletier 
usam chats telefônicos para namorar e conversar - CORREIO DO POVO

Além do chat telefônico "Companhia de Amigos", que tem mais de cinco 
centrais telefônicas espalhadas pelos municípios do Rio Grande do Sul, a 
reportagem da Rádio Guaíba descobriu que detentos dos presídios gaúchos 
usam outros  serviços de chats, como o "Disque Pegação", "Fala Comigo" e 
"Papo Certo". 
Nestas salas de bate-papo, criminosos que cumprem pena nos presídios de 
Charqueadas, Montenegro, Osório e Madre Pelletier, na Capital, trocam
informações sigilosas,  jogam conversa fiada, cantam e tentam assediar 
jovens para o mundo do crime. 
Por alguns centavos, os presos passam horas falando nos celulares, de 
dentro das celas. As conversas começam por volta das 22h e se estendem 
até as 6h.

Por lei, telefones celulares são proibidos em qualquer casa de detenção. Mas
precariedade no sistema de segurança, atribuída à falta de investimentos 
do governo gaúcho nas casas de detenção, transformou o ingresso de 
celulares em uma chaga.
Em 10 de abril, a reportagem da Rádio Guaíba já havia revelado, com 
exclusividade, o uso do chat "Cia. de Amigos" por criminosos de dentro das 
cadeias.
Após investigação, mais chats apareceram, para a surpresa da Polícia Civil.

Durante uma semana, a reportagem manteve contato por telefone celular com
uma presidiária, que cumpre pena na Penitenciária Feminina Madre Pelletier, 
em Porto Alegre. O telefone dela foi obtido por meio de conversas privadas 
em chats de telefonia. O serviço usado, desta vez, foi o "Disque Pegação", 
através do número (51) 4040-4646.

Débora, como prefere ser chamada, foi presa em Gravataí em novembro de 
2010, acusada por tráfico de drogas. Ela tem 35 anos e admitiu que usa os 
chats telefônicos para conversar com outros detentos, ou cadeeiros, como se 
fala no jargão criminal. "Quando eu quero conversar com alguém, eu vou para 
o chat, troco telefone e namoro um pouco. Isto é normal. Sou cadeeira e 
também sou ser humano", disse.

Para comprovar que a reportagem da Guaíba estava conversando com uma 
presidiária, depois de semanas de bate-papo, a mulher revelou sua verdadeira
identidade. Verificado com as autoridades policiais, foi constatado que ela está 
detida na Penitenciária Feminina Madre Pelletier, desde novembro de 2010. 
Questionada como os celulares ingressam no interior dos presídios, ela disse 
que "entram pelas mãos certas, e na hora certa. Até mesmo policiais nos 
entregam. Arremessos de celulares pelos muros também são comuns", 
revelou a presa. Cada aparelho é vendido por valores entre R$ 600,00 e 
R$ 1.200,00. 
"Cada presa que ganha liberdade acaba vendendo o seu aparelho para quem 
fica", explicou.

A reportagem da Rádio Guaíba também conversou através do telefone celular 
com a presidiária Michaela (nome fictício). Ela tem 23 anos e cumpre pena,
por tráfico de drogas e homicídio, há mais de dois anos no Madre Pelletier. 
Ela explicou que usa o serviço de chat telefônico para namorar, conversar; 
enfim, para passar o tempo ocioso que vive na cadeia.


MINISTRO MARCO AURÉLIO (STF) MANDA SOLTAR ACUSADOS DE CHEFIAR JOGO DO BICHO


STF manda soltar acusados de chefiar o jogo do bicho no Rio
- FOLHA.COM, 08/05/2012


O STF (Supremo Tribunal Federal) mandou soltar Aílton Guimarães Jorge, 
conhecido como Capitão Guimarães; Aniz Abrahão David, conhecido como 
Anísio da Beija-Flor; e Antônio Petrus Kalil, o Turcão. Eles são apontados como
chefes de uma organização criminosa de exploração de jogos ilegais no Rio.


O habeas corpus foi concedido pelo ministro Marco Aurélio, que apontou
que o decreto de prisão não estava devidamente fundamentado
Também foram beneficiados pela decisão Júlio Guimarães, que seria responsável
pela administração de escritórios da quadrilha, e outros 16 condenados.


Os beneficiados pela ordem de soltura foram condenados por envolvimento com a
 máfia do jogo no Rio e foram presos em 13 de março. Durante o processo, todos 
os condenados negaram as acusações.


Ailton Guimarães Jorge, Antonio Petrus Kalil e Aniz Abraão David foram 
condenados a 48 anos de reclusão. Júlio César Sobreira, sobrinho do Capitão 
Guimarães, foi condenado a 18 anos. Os demais envolvidos no esquema foram 
condenados a penas que variam de 40 a 2 anos de reclusão.

Juiza Rebate as duras críticas de Delegado

Forças Armadas mobilizam 8,5 mil militares na fronteira Norte



O Ministério da Defesa iniciou uma operação conjunta das Forças Armadas no Norte do país para combater o tráfico de drogas e pessoas, o desmatamento irregular da Amazônia, além de garimpos ilegais. Cerca de 8,5 mil militares vão patrulhar uma área de 5 mil quilômetros na fronteira com Venezuela, Suriname, Guiana Francesa e Guiana.

Essa será a quarta edição da Operação Ágata, que integra o Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em junho do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff. De acordo com o Ministério da Defesa,   será a maior operação conjunta das Forças Armadas.


Nas próximas semanas, tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, com a participação da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública, vão atuar nos estados do Amazonas, Pará, Amapá e Roraima. Além da presença militar nas fronteiras, a Operação Ágata 4 tem ações sociais previstas para ajudar a população ribeirinha que enfrenta problemas com as cheias do rio Negro e seus afluentes.


As enchentes desalojaram moradores na região metropolitana de Manaus e mais 24 cidades do Amazonas. Na terça-feira (1º), o hospital de campanha da Força Aérea Brasileira (FAB) foi levado para o município de Barcelos, a 490 quilômetros de Manaus. Montado numa balsa, o hospital tem capacidade de atender entre 350 e 400 pacientes por dia. Até 9 de maio, uma equipe de 38 profissionais do serviço médico atenderá moradores.


Desta vez, a Ágata será executada a partir do Comando Militar da Amazônia (CMA). No desenrolar da operação, oficiais da França, da Venezuela e dos demais países da região de fronteira atuarão como observadores das missões. Segundo o Ministério da Defesa, o vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Defesa, Celso Amorim, devem visitar pontos da Operação Ágata nos próximos dias.


Fonte: Agência Brasil

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