Presos da Barreto Campelo tiveram material coletado para integrar sistema.
Tecnologia implantada no Laboratório de DNA da SDS foi baseada no FBI.
Pernambuco está formando um banco de dados de material genético para ajudar a polícia no combate ao crime. As coletas desse material começaram com os presos da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, no Grande Recife. A tecnologia implantada no Laboratório de DNA da Secretaria de Defesa Social (SDS) foi baseada no FBI, a polícia federal norte-americana. A criação do banco foi mostrada em reportagem exibida no NETV 2ª Edição desta segunda (25).
O material genético é colhido dos presos condenados por crimes hediondos ou considerados muito violentos. Pernambuco é um dos primeiros estados do país a fazer essa coleta. No entanto, é um dos últimos a colocar em funcionamento o laboratório de análise genética.
Os peritos comparam em laboratório o material genético dos presos com material genético de locais de crimes. Se forem iguais, a polícia tem uma prova considerada incontestável. Com a criação do banco, Pernambuco passa a fazer parte de uma rede integrada com outros estados brasileiros.
"O DNA de qualquer material biológico de um indivíduo é sempre o mesmo. Então, a gente obtém para o banco de dados a saliva, a mucosa bucal. Mas se, no local de crime, a gente encontrar sangue ou qualquer outro material biológico, como suor, como esperma, ou mesmo músculo, qualquer tecido biológico, independente do que for, vai ser confrontando com aquele perfil encontrado obtido da saliva e, se for do mesmo indivíduo, a gente consegue evidenciar isso no exame de DNA", disse Carlos Souza, diretor do Laboratório de Perícia e Pesquisa em Genética Forense.
O material genético é colhido dos presos condenados por crimes hediondos ou considerados muito violentos. Pernambuco é um dos primeiros estados do país a fazer essa coleta. No entanto, é um dos últimos a colocar em funcionamento o laboratório de análise genética.
Os peritos comparam em laboratório o material genético dos presos com material genético de locais de crimes. Se forem iguais, a polícia tem uma prova considerada incontestável. Com a criação do banco, Pernambuco passa a fazer parte de uma rede integrada com outros estados brasileiros.
"O DNA de qualquer material biológico de um indivíduo é sempre o mesmo. Então, a gente obtém para o banco de dados a saliva, a mucosa bucal. Mas se, no local de crime, a gente encontrar sangue ou qualquer outro material biológico, como suor, como esperma, ou mesmo músculo, qualquer tecido biológico, independente do que for, vai ser confrontando com aquele perfil encontrado obtido da saliva e, se for do mesmo indivíduo, a gente consegue evidenciar isso no exame de DNA", disse Carlos Souza, diretor do Laboratório de Perícia e Pesquisa em Genética Forense.
Até o fim deste semestre, as informações genéticas de 800 presos devem estar no banco de dados. E ainda este ano, serão feitas novas coletas em outros presídios. Com isso, a Polícia Civil acredita que vai solucionar os primeiros crimes com base nessa tecnologia.
"Com o banco de dados, a gente consegue mesmo sem que a autoridade policial tenha suspeito, nós já conseguiremos, posteriormente, apontar quem é o indivíduo que cometeu determinado crime, principalmente os crimes em série, como estupros, por exemplo. Nós temos em Pernambuco diversos casos já, com os quais, a prova do DNA já tem identificado o autor do crime. Só que esses casos a gente depende da Polícia Civil, que é a presidente do inquérito para a gente apresentar. No momento oportuno, iremos fazer a apresentação", afirmou a gerente-geral de Polícia Científica de Pernambuco, Sandra Santos.
"Com o banco de dados, a gente consegue mesmo sem que a autoridade policial tenha suspeito, nós já conseguiremos, posteriormente, apontar quem é o indivíduo que cometeu determinado crime, principalmente os crimes em série, como estupros, por exemplo. Nós temos em Pernambuco diversos casos já, com os quais, a prova do DNA já tem identificado o autor do crime. Só que esses casos a gente depende da Polícia Civil, que é a presidente do inquérito para a gente apresentar. No momento oportuno, iremos fazer a apresentação", afirmou a gerente-geral de Polícia Científica de Pernambuco, Sandra Santos.