Câmara Temática da Fronteira debate segurança e imigração na Copa 2014

A Câmara Temática da Fronteira, integrante da Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para Grandes Eventos (Coesge), reuniu-se em Santana do Livramento, para debater a segurança e imigração nas fronteiras terrestres do Rio Grande do Sul durante a Copa do Mundo 2014. O principal motivo do encontro foi abordar as possíveis dificuldades que as autoridades terão durante o megaevento. 

Conforme o secretário-executivo da Coesge, Erlo dos Santos Pietrosky, foram levantados cerca de 20 temas que poderão comprometer a seguranças dos cidadãos e turistas que estarão no Estado no período. Entre os assuntos estão o tráfico de pessoas, animais e drogas; contrabando; exportação e importação ilegal; pirataria; manifestações e protestos; exploração sexual, entre outros. 

"O Rio Grande do Sul tem que tomar as devidas precauções com uma atenção redobrada porque, ao contrário dos outros Estados, temos fronteiras terrestres, aeroviárias e portuárias o que aumenta o risco de algum desses fatos ocorram. Portanto, temos de buscar uma solução conjunta com as autoridades de segurança municipais, estadual e federal, para que tudo saia dentro do previsto", declarou o secretário. 

Uma das dificuldades, segundo Pietrosky, será a comunicação, troca de dados e experiências sobre a segurança pública nas nações de origem dos turistas. A comissão pretende que os agentes realizem observações em alguns países, cuja projeção seja de vinda de um grande número de turistas ao RS, para que quando o estrangeiro estiver no Estado sinta-se mais seguro e acostumado com as ações policiais. 

Os membros da Câmara terão o dever de diagnosticar outros problemas e apresentar soluções até o próximo encontro, previsto para o mês de outubro, que será realizado em conjunto com as Câmaras Temáticas de Aeroportos e Portos da Coesge. 
Estavam presentes representantes da Interpol, Polícia Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Polícia Rodoviária Militar, Brigada Militar, Receita Federal e Delegados de todas as regiões que compõe a fronteira terrestre do Estado. 

Texto: Assessoria de Imprensa
Edição: Redação Secom

Olho por olho.

ZERO HORA. DO LEITOR.  

Penso que atitudes como a do juiz que soltou os dois criminosos que atacaram a médica (ZH do dia 4) só acabarão quando os responsáveis por esse tipo de decisão forem responsabilizados pelos atos dos bandidos que soltarem, ou seja, se os mesmos matarem alguém, os juízes deveriam ser processados como coautores. Mal comparando, uma decisão dessas é como se um médico se negasse a atender um paciente em estado grave porque o encaminhamento do mesmo não havia sido devidamente preenchido. Norton Goulart, Médico – Santa Rosa

Biblioteca do Instituto Penal de Novo Hamburgo começa a atender a população carcerária

Local será utilizado também como espaço multiuso onde ocorrerão aulas para os presos

A biblioteca do Instituto Penal de Novo Hamburgo (IPNH) começou a funcionar, nesta segunda-feira (1º), com um acervo de 720 obras. Cerca de 75% dos livros foram recebidos por meio de parceria entre a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e a Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais. Os livros são, em sua maioria, de literatura e educativos. 

O local será utilizado também como espaço multiuso, onde ocorrerão aulas quatro vezes por semana no Programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA). Será usado ainda para exibição de filmes educativos, palestras e documentários, por meio de um projetor multimídia, doado pelo Conselho de Comunidade. 

O diretor do IPNH, Paulo Cesar de Oliveira, explica que o objetivo é possibilitar o retorno dos apenados de uma forma mais humanizada para a sociedade. Segundo ele, a Susepe tem procurado disponibilizar trabalho e educação para os presos, promovendo assim, a reinserção social. 

Texto: Marco Vieira
Foto: Divulgação Susepe
Edição: Redação Secom