17 de Junho de 2013
Ao longo das próximas semanas, a série "Presídios além das grades" apresentará os projetos de reinserção social desenvolvidos em casas prisionais do Rio Grande do Sul. As reportagens, publicadas no portal do Governo do Estado, retratam em texto, áudio e vídeo, experiências que ajudam no resgate da autoestima e da dignidade dos detentos, proporcionam renda e atenuam os efeitos da liberdade restringida.
O Presídio Central de Porto Alegre terá, a partir de julho, um novo espaço para ampliar a qualificação dos presos que estudam no Núcleo Estadual de Educação para Jovens e Adultos (Neeja). Após a chegada de 18 computadores doados pelo Ministério da Educação (MEC), a equipe de professores prepara a instalação de um laboratório de informática, que será utilizado em cursos profissionalizantes e atividades complementares às aulas.
A sala já possui mesas e cadeiras, faltando apenas a instalação dos equipamentos. A previsão é de que o espaço esteja pronto a partir de 1º de julho, para início do curso de agente administrativo oferecido pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - Pronatec Prisional. Lançado em fevereiro deste ano, o Pronatec Prisional oferece 2,7 mil vagas para apenados do Rio Grande do Sul.
Segundo o diretor do Neeja, Lourenço Seger, as aulas serão destinadas a oito estudantes do Neeja e oito trabalhadores que atuam no Presídio Central. A carga horária será de 180 horas. "Além do curso, o laboratório também será utilizado para fins pedagógicos, tanto na alfabetização, quanto na conclusão do Ensino Médio", explica.
Qualificação Para o detento Sandro, 38 anos, esta é mais uma oportunidade para aprender coisas novas. Prestes a completar o Ensino Médio, ele quer aproveitar o curso oferecido pelo Pronatec para se qualificar. "Gosto de estudar", resume o apenado, que auxilia os professores buscando livros na biblioteca e oferecendo-os aos colegas dos pavilhões.
Vice-diretora e supervisora pedagógica do núcleo, a professora Cláudia Prates aposta na educação como um fator decisivo para uma mudança de comportamento. "Nosso principal objetivo é fazer com que este apenado, que se propõe a buscar a escola, enxergue a educação como uma forma de se modificar", afirma.
Segundo Cláudia, já são 30 anos de atividades sem incidentes. "Apesar de termos muitas facções dentro da escola, ela ainda é um espaço neutro e respeitado por eles", diz. O Núcleo Estadual de Educação para Jovens e Adultos (Neeja) possui 168 alunos distribuídos em diferentes níveis de escolaridade, desde a alfabetização até o Ensino Médio.
A sala já possui mesas e cadeiras, faltando apenas a instalação dos equipamentos. A previsão é de que o espaço esteja pronto a partir de 1º de julho, para início do curso de agente administrativo oferecido pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - Pronatec Prisional. Lançado em fevereiro deste ano, o Pronatec Prisional oferece 2,7 mil vagas para apenados do Rio Grande do Sul.
Segundo o diretor do Neeja, Lourenço Seger, as aulas serão destinadas a oito estudantes do Neeja e oito trabalhadores que atuam no Presídio Central. A carga horária será de 180 horas. "Além do curso, o laboratório também será utilizado para fins pedagógicos, tanto na alfabetização, quanto na conclusão do Ensino Médio", explica.
Qualificação Para o detento Sandro, 38 anos, esta é mais uma oportunidade para aprender coisas novas. Prestes a completar o Ensino Médio, ele quer aproveitar o curso oferecido pelo Pronatec para se qualificar. "Gosto de estudar", resume o apenado, que auxilia os professores buscando livros na biblioteca e oferecendo-os aos colegas dos pavilhões.
Vice-diretora e supervisora pedagógica do núcleo, a professora Cláudia Prates aposta na educação como um fator decisivo para uma mudança de comportamento. "Nosso principal objetivo é fazer com que este apenado, que se propõe a buscar a escola, enxergue a educação como uma forma de se modificar", afirma.
Segundo Cláudia, já são 30 anos de atividades sem incidentes. "Apesar de termos muitas facções dentro da escola, ela ainda é um espaço neutro e respeitado por eles", diz. O Núcleo Estadual de Educação para Jovens e Adultos (Neeja) possui 168 alunos distribuídos em diferentes níveis de escolaridade, desde a alfabetização até o Ensino Médio.
Texto: Juliano Meira Pilau
Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom
Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom