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quarta-feira, janeiro 19, 2011

Polícia Civil e Poder Judiciário compartilham banco de dados para emissão de mandados de prisão


19/01/2011


Uma reunião realizada na tarde desta quarta-feira (19), no Palácio da Polícia, em Porto Alegre, definiu a criação de um banco de dados compartilhado entre a Polícia Civil e o Poder Judiciário. O objetivo é tornar mais ágil a execução dos mandados de prisão. No encontro, ficou acertado que será feita uma depuração dos mandados com mais de 20 anos, para que restem apenas os documentos válidos. Este trabalho deverá estar concluído até março. Os demais, com tempo inferior, serão analisados ainda no primeiro semestre deste ano.
O diretor do Departamento de Informática Policial (DINP), da Polícia Civil, delegado Pedro Paulo Faccini Pereira disse que “hoje ainda tramita mandado por ofício, mas que no futuro este trâmite deverá ser online”.
A reunião foi aberta pelo chefe de Polícia, delegado Ranolfo Vieira Júnior e, posteriormente, conduzida pelo subchefe, delegado Enio Gomes de Oliveira. Participaram do encontro, o juiz corregedor do Tribunal de Justiça, Marcelo Mairon Rodrigues, a assessora do corregedor, Ana Vitiello, a assessora de informática, Denise Nenê de Souza, o titular da Divisão de Controle e Processamento de Dados da PC, delegado Wilmar Witt, e a titular da Divisão de Sistemas e Equipamentos, delegada Viviane Francisco Pinto.
Fonte: DCS-PC

PF avalia que fraude envolvendo crimes financeiros era milionária

Polícia | 19/01/2011 | 17h27min

Operação Grammata evitou golpe de R$ 200 milhões contra uma instituição financeira internacional

Flávio Ilha | flavio.ilha@zerohora.com.br
A Polícia Federal (PF) desencadeou nesta quarta-feira em sete estados a Operação Grammata, para desbaratar uma quadrilha especializada em crimes financeiros. A delegada responsável pelas investigações, Aletea Kunde, estima que a fraude seja milionária.


Em apenas uma operação financeira, que foi abortada pela PF, a meta da quadrilha era obter valor equivalente a R$ 200 milhões em empréstimos em uma instituição financeira internacional. Como o empréstimo era lastreado em títulos falsos, nunca era pago pelos tomadores.



O grupo, que tinha céluas no Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, falsificava títulos da dívida publica brasileira e os repassava a investidores com promessas de ganhos entre 10 e 20 vezes superiores ao valor aplicado.



O primeiro balanço da PF, entretanto, não divulgou o valor estimado do golpe. Segundo a delegada, há indícios que os documentos apreendidos ontem sejam falsificados.



Além disso, Aletea disse que a PF investiga também a participação de empresários no crime de lavagem de dinheiro.



— Alguns investidores contabilizavam o valor de face dos títulos, muito superior ao preço pago para os fraudadores, como forma de garantir uma falsa solidez a seus negócios. Têm coisas que não fecham: ou são muito ingênuos ao acreditar em ganhos tão grandes ou são coniventes — disse Aletea.



No Rio Grande do Sul, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão - sete em Uruguaiana e três em Porto Alegre. Na cidade da fronteira, quatro armas foram encontradas na busca.



Segundo a delegada, três desses mandados envolviam supostas vítimas do esquema, que estão sendo investigadas. A delegada, porém, não descartou a hipótese de que passem a ser suspeitos do crime.



Aletea afirmou também que as buscas no Rio e em São Paulo mostraram a participação de empresários conhecidos no golpe.

ZERO HORA

Tragédia no Rio: número de mortes sobe para 727

Geral | 19/01/2011 | 17h12min

Mais de seis mil pessoas estão desabrigadas na região serrana do Rio

O número de mortos em consequência das chuvas e deslizamentos de terra na região serrana do Rio de Janeiro chegou a 727, segundo boletim da Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado. De acordo com o último boletim, divulgado às 16h de hoje, as chuvas e os deslizamentos deixaram 345 vítimas em Nova Friburgo, 298 em Teresópolis, 63 em Petrópolis e 21 em Sumidouro.


O boletim informa ainda que 6.050 pessoas estão desabrigadas. Outras 7.780 pessoas tiveram de deixar suas residências e ocupam a casa de parentes e amigos.



O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) divulgou uma lista com o nome de 208 pessoas que ainda estão desaparecidas. Os trabalhos de resgate estão concentrados em áreas que ainda permanecem isoladas após terem sido bloqueadas por toneladas de terra, lama e pedras, que deslizaram das montanhas e soterraram centenas de casas. 

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Zero Hora

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