Proporcionar amplo debate entre as servidoras da segurança pública ,as mulheres participantes dos movimentos sociais e a sociedade em geral, discutindo os seus papeis no mundo contemporâneo, perspectivas, avanços e empoderamento, reforçando a importância da defesa da igualdade de gênero. Esse é o principal objetivo do Seminário Internacional Mulheres e a Segurança Público, cuja cerimônia oficial de abertura ocorreu nesta terça-feira (7), no auditório do Ministério Público, em Porto Alegre, às 19h. Organizado pela Secretaria da Segurança Pública, Secretaria de Políticas para as Mulheres e Gabinete da Primeira-Dama, o evento prossegue até dia 9, com a presença de palestrantes da Espanha, Argentina e vários estados do Brasil.
Na cerimônia de abertura, o secretário da Segurança Pública, Airton Michels, deu as boas vindas para as autoridades presentes e para as servidoras da segurança pública de todos os estados brasileiros que compareceram em grande número ao evento. “Esse evento é pioneiro porque tem como proposta a participação da mulher na segurança pública. Precisamos da sensibilidade e da competência feminina para que ocorram as mudanças necessárias nas estruturas centenárias do setor, que nós homens, com o nosso conservadorismo, não promovemos”.
A secretária de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, declarou que o evento tem como objetivo pensar e debater um novo paradigma para a segurança pública. “Queremos o empoderamento da mulher, que ela não seja apenas coadjuvante, mas que opine e tenha um papel decisório nas questões da segurança pública.”
A primeira-dama, Sandra Genro, agradeceu a oportunidade de realizar o projeto fotográfico ‘Bravura e Sensibilidade’, que possibilitou registrar o cotidiano das servidoras da segurança pública, passando pelos locais de atividade burocrática, apela realização de autópsias, no Departamento Médico-Legal, como também de perícia técnica, no Departamento de Criminalística. “Foram seis meses de trabalho e pudemos conhecer o respeito e reconhecimento da população ao trabalho dessas servidoras”, assinalou Sandra Genro.
A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, destacou o crescimento do número de mulheres que atuam na área, mas que ainda não é o ideal, principalmente nos postos de comando das forças policias. “No Brasil, nenhuma mulher é secretária de segurança ou comandante da Polícia Militar. Apenas na Polícia Civil, quatro mulheres ocupam o posto máximo”. Segundo ela, as mulheres representam 7,93% do efetivo das policiais militares do país, 25% das polícias civis e 7,04% do corpo de bombeiros. A secretária elogiou o governador do Estado, Tarso Genro, que de promoveu quatro servidoras da Brigada Militar ao posto de tenente-coronel — fato inédito na história da corporação.
“A Senasp realizou uma pesquisa com 70 mil participantes para fazer um diagnóstico que irá nortear as políticas nacionais de segurança pública e priorizar as demandas das servidoras mulheres”.
O governador em exercício, Beto Grill, afirmou que as políticas de gênero estão entre as prioridades do Governo do Estado, e que, já no início da atual gestão, foi implantada a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Grill acrescentou que as políticas públicas não se constituem apenas através de programas e projetos, mas também de encontros como o Seminário Internacional Mulheres e a Segurança Pública. “São espaços de reflexões como este que proporcionam avanços e ajudam a construir um Rio Grande cada vez maior”, argumentou.
A noite de abertura do Seminário teve prosseguimento com a inauguração da exposição de fotos de servidoras da segurança pública, todas feitas pela primeira-dama. As imagens ficarão expostas durante todo o evento, sempre no saguão da Torre Sul do Ministério Público, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, nº 80.
Na cerimônia de abertura, o secretário da Segurança Pública, Airton Michels, deu as boas vindas para as autoridades presentes e para as servidoras da segurança pública de todos os estados brasileiros que compareceram em grande número ao evento. “Esse evento é pioneiro porque tem como proposta a participação da mulher na segurança pública. Precisamos da sensibilidade e da competência feminina para que ocorram as mudanças necessárias nas estruturas centenárias do setor, que nós homens, com o nosso conservadorismo, não promovemos”.
A secretária de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, declarou que o evento tem como objetivo pensar e debater um novo paradigma para a segurança pública. “Queremos o empoderamento da mulher, que ela não seja apenas coadjuvante, mas que opine e tenha um papel decisório nas questões da segurança pública.”
A primeira-dama, Sandra Genro, agradeceu a oportunidade de realizar o projeto fotográfico ‘Bravura e Sensibilidade’, que possibilitou registrar o cotidiano das servidoras da segurança pública, passando pelos locais de atividade burocrática, apela realização de autópsias, no Departamento Médico-Legal, como também de perícia técnica, no Departamento de Criminalística. “Foram seis meses de trabalho e pudemos conhecer o respeito e reconhecimento da população ao trabalho dessas servidoras”, assinalou Sandra Genro.
A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, destacou o crescimento do número de mulheres que atuam na área, mas que ainda não é o ideal, principalmente nos postos de comando das forças policias. “No Brasil, nenhuma mulher é secretária de segurança ou comandante da Polícia Militar. Apenas na Polícia Civil, quatro mulheres ocupam o posto máximo”. Segundo ela, as mulheres representam 7,93% do efetivo das policiais militares do país, 25% das polícias civis e 7,04% do corpo de bombeiros. A secretária elogiou o governador do Estado, Tarso Genro, que de promoveu quatro servidoras da Brigada Militar ao posto de tenente-coronel — fato inédito na história da corporação.
“A Senasp realizou uma pesquisa com 70 mil participantes para fazer um diagnóstico que irá nortear as políticas nacionais de segurança pública e priorizar as demandas das servidoras mulheres”.
O governador em exercício, Beto Grill, afirmou que as políticas de gênero estão entre as prioridades do Governo do Estado, e que, já no início da atual gestão, foi implantada a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Grill acrescentou que as políticas públicas não se constituem apenas através de programas e projetos, mas também de encontros como o Seminário Internacional Mulheres e a Segurança Pública. “São espaços de reflexões como este que proporcionam avanços e ajudam a construir um Rio Grande cada vez maior”, argumentou.
A noite de abertura do Seminário teve prosseguimento com a inauguração da exposição de fotos de servidoras da segurança pública, todas feitas pela primeira-dama. As imagens ficarão expostas durante todo o evento, sempre no saguão da Torre Sul do Ministério Público, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, nº 80.
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