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quinta-feira, novembro 10, 2011

Cabral diz que Nem será transferido para fora do Rio de Janeiro

     Antônio Bonfim Lopes era considerado um dos traficantes mais procurados do Rio

Cabral diz que Nem será transferido para fora do 
Rio de Janeiro Felipe Dana/AP/

         Traficante era um dos mais procurados do Rio de Janeiro Foto: Felipe Dana/AP
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse que o líder do tráfico da Rocinha, Antônio Bonfim Lopes, o Nem, preso no fim da noite de quarta-feira, e todos os demais criminosos que forem detidos durante a ocupação na comunidade — prevista para os próximos dias — serão transferidos para presídios federais fora do Rio.

Em entrevista à rádio CBN, Cabral declarou que o trabalho de pacificação prosseguirá pelos próximos dias e fez um apelo para que os traficantes que ainda estão na favela se entreguem sem resistir.

— Esperamos que os marginais não reajam. Esperamos que eles se entreguem, para que a população da Rocinha e do Vidigal possa retomar o mais rapidamente possível a sua rotina — disse.

O governador confirmou que a Marinha já autorizou a participação de fuzileiros navais e de veículos blindados na operação de ocupação da Rocinha e do Vidigal — as duas últimas grandes comunidades na zona sul da capital fluminense ainda controladas por traficantes.

Cabral também louvou o trabalho conjunto das policiais Civil e Militar com a Polícia Federal, ressaltando a integração dos serviços de inteligência e garantindo que não há disputas de vaidade ou de méritos entre as corporações. Ele ainda fez um agradecimento à presidente Dilma Rousseff, que, segundo ele, mantém a relação de cooperação iniciada durante a gestão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O governador ainda anunciou que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estará no Rio amanhã para assinar convênios que beneficiem jovens moradores de comunidades pacificadas.

Sobre o clima de tensão na Rocinha e no Vidigal, Cabral repetiu a recomendação da polícia para que os moradores tentem levar a vida com tranquilidade nos próximos dias, e pediu que fiquem em casa na ameaça de confronto.

— Recebemos nesses últimos dias inúmeros boatos. Isso faz parte do processo de pacificação. Ajam com tranquilidade. Confiem na polícia e fiquem em casa se houver qualquer ameaça de confronto. Faço mais uma vez um apelo para que os marginais se entreguem sem confronto. Isso será positivo para todos nós — disse.

Operação Viagem Segura inicia na sexta-feira

Pelotas, quinta-feira, 10 de novembro de 2011, 17h18min

 
Foto: Divulgação - DP
A fiscalização contará com radares móveis, bafômetros, equipes volantes de motociclistas e cães farejadores
 
A Operação "Viagem Segura" iniciará, na sexta-feira (11), com blitz de fiscalização nas rodovias para diminuir condutas infracionais que provocam acidentes de trânsito. A ação, realizada pela Polícia Civil, Brigada Militar (BM), Polícia Rodoviária e Comando Rodoviário da BM, ocorrerá em todo o Estado, mas principalmente nos pontos críticos apontados em estudo do Detran, que analisou os acidentes de trânsito dos últimos cinco anos.

As corporações estarão com efetivo reforçado para a Operação, especialmente na saída e retorno do feriadão (sexta e terça-feira), e durante as noites e madrugadas, quando acontecem os acidentes de maior gravidade. Até a meia-noite de terça-feira, as instituições atuarão em conjunto em alguns pontos e isoladamente em outros.


Nos municípios, a BM contará com o apoio de órgãos de trânsito municipais. A Polícia Civil participa da Operação para realizar os flagrantes de crimes no local. Além de viaturas e agentes extras de todas as corporações, a fiscalização contará com radares móveis, bafômetros, equipes volantes de motociclistas e cães farejadores.


2010

No feriadão da Proclamação da República de 2010, 15 pessoas morreram no trânsito do Rio Grande do Sul de sexta a segunda-feira. O objetivo da Operação Viagem Segura é justamente poupar essas vidas, coibindo as condutas infracionais dos motoristas que podem provocar esses acidentes, como a embriaguez ao volante, excesso de velocidade e ultrapassagens indevidas
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Polícia Rodoviária realiza apreensão de mídias

Descaminho

Por: Raquel Bierhals
raquel@diariopopular.com.br

Pelotas, quinta-feira, 10 de novembro de 2011, 17h08min

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu nesta quinta-feira (10) pela manhã uma quantidade ainda não definida de mídias piratas. O material estava em um Fiat Palio que se deslocava pela BR-116 do Uruguai em direção a Viamão. O veículo foi interceptado às 11h30min próximo ao trevo do município de São Lourenço do Sul.

De acordo com a PRF, o condutor teria evitado os três postos da Polícia Federal passando por desvios ou por dentro das cidades. A partir de uma denúncia, os policiais apreenderam o material. Condutor e veículo serão encaminhados à Polícia Federal.

Quadrilha que atuava na região é desmantelada


Pelotas, quinta-feira, 10 de novembro de 2011, 17h03min
Foto: Rafael Takaki - Especial DP

Munições e celulares foram apreendidos
 
Por: Tânia Cabistany
taniac@diariopopular.com.br
 

Foram 12 mandados de busca e seis apreensões, o suficiente para a Polícia prender quatro elementos que já estavam com prisão temporária decretada e outros dois por porte de arma. O delegado Zeferino Pereira Neto, de Jaguarão, anunciou esta manhã em Pelotas, juntamente com a delegada Carla Kuhn, que a Polícia acredita se tratar de uma das maiores quadrilhas de roubo a pessoas. A coletiva de imprensa foi concedida na Delegacia Regional, na rua Barros Cassal, em Pelotas.

A investigação ocorria há três meses e resultou na apreensão de muitos celulares, joias, arma de fogo, facas, munição, toucas ninjas e cerca de R$ 2 mil. A quadrilha atuava na região de Pelotas.

“Nem” é preso em porta-malas de carro de cônsul


Rio de Janeiro, quinta-feira, 10 de novembro de 2011
 
O traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o "Nem", de 35 anos chefe do tráfico da Favela da Rocinha, foi preso, no início desta madrugada, pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, deixando a favela, na saída próximo à PUC, na zona sul do Rio, e escondido no porta-malas de um Corolla preto, pertencente ao cônsul do Congo. Três homens estavam dentro do veículo. Um deles afirmou aos policiais ser o cônsul. A outra disse que era funcionário do consulado; já o terceiro, seria o advogado do traficante.

O suposto diplomata se recusou a sair do carro para ser revistado alegando imunidade. Os policias, que faziam uma blitz na região e já haviam parado vários carros, disseram que iriam acompanhar o veículo até a sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), que fica na Praça Mauá, na zona portuária, região central. No caminho, o motorista do Corolla parou o veículo junto à Lagoa Rodrigo de Freitas, próximo ao Clube Naval, onde o trio ofereceu cerca de R$ 30 mil aos PMs em troca da liberação de todos, mas o suborno ficou só na tentativa. O porta-malas do carro foi então aberto e o traficante, encontrado.


O traficante e os demais três ocupantes do Corolla foram levados para a sede da PF.
 

Beltrame diz que criminosos "mostraram fragilidade"


O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou hoje que os criminosos da Rocinha, na zona sul do Rio, demonstraram fragilidade antes da operação realizada durante a madrugada, que acabou com a prisão do traficante Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem.

A operação foi iniciada para prender comparsas de Nem e outros traficantes da comunidade que tentassem fugir antes da ocupação para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no local.

Em entrevista ao telejornal 'Bom Dia Brasil', da TV Globo, Beltrame disse que 'o mais importante (nesta operação) é a quebra do paradigma do império do território. Prender traficantes, apreender armas e drogas é fundamental, mas a estratégia que está sendo utilizada é exatamente a inversão do paradigma de território, é a quebra do muro imposto por armas. Na medida em que simplesmente se anunciou que isso ia acontecer, essas pessoas (os criminosos) mostraram fragilidade'.

O secretário afirmou ainda que cada ocupação em favelas do Rio segue uma estratégia diferente. 'Não há uma receita concreta de pacificação. A gente se prepara para entrar, sem confronto, mas não sabemos o que os criminosos têm na cabeça. Na Rocinha, a operação começou há cerca dez dias e ainda não terminou', disse.

A previsão é de que a ocupação da Rocinha ocorra no próximo domingo, mas, de acordo com Beltrame, detalhes sobre a instalação da UPP na favela serão mantidos sob sigilo.

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