O Ministério Público (MP) divulgou no dia de hoje o resultado de operações realizadas em cadeias de Rio Grande, Passo Fundo e Charqueadas. A ação teve o apoio do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar (BM).
A operação de hoje parte de uma série de vistorias em presídios de todo o país, desencadeadas por decisão do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC).
Passo Fundo
Na Penitenciária Estadual de Passo Fundo, foram apreendidos 26 celulares, 12 chips telefônicos, R$ 2 mil em dinheiro, 20 facas e uma quantidade considerável de estoques (facas artesanais usadas por detentos).
O coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, Fabiano Dallazen, acompanhado do promotor de Justiça Marcelo Juliano Silveira Pires, participou da operação no município, junto com 80 integrantes do BOE.
Rio Grande
A ação na Penitenciária Estadual de Rio Grande recolheu 11 celulares, 25 estoques, nove papelotes de cocaína, 300 gramas de maconha e 50 gramas de crack. Além disso, sete veículos com problemas de licenciamento e lacres das placas violados, foram apreendidos na unidade prisional.
Os promotores de Justiça Fábio Costa Pereira, Luís Felipe de Aguiar Tesheiner e Nathália Swoboda Calvo acompanharam a revista, que contou, também com a participação de 78 policiais.
Charqueadas
No local, foram recolhidos 136 celulares, 17 chips de aparelhos, seis revólveres, duas pistolas, munição de variados calibres, 83 facas, 59 estoques, grande quantidade de crack, cocaína e maconha, uma balança de precisão, 11 cachimbos, três microcâmeras, além de serras de ferro, talhadeiras, tesouras e um videogame.
Segundo o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luiz Carlos Ziomkowski, a infraestrutura reduzida é um dos motivos para o grande volume de material ilegal que entra nas cadeias gaúchas.
— São poucos homens para controlar um grande número de presos — disse Ziomkowski.
Em Charqueadas, chamou a atenção das equipes que apenas seis agentes controlavam 363 presos. Além disso, detentos cultivavam maconha em um pote de plástico.
terça-feira, novembro 23, 2010
Decisão Judicial restringe o ingresso de detentos no Presídio Central de Porto Alegre
Segurança | 23/11/2010
Uma decisão judicial restringe ainda mais o ingresso de detentos no Presídio Central de Porto Alegre. Apenas os presos em flagrante, prisão preventiva ou temporária decretada serão admitidos na unidade a partir de quinta-feira. A decisão foi tomada nesta terça-feira pela Juíza de Direito Adriana da Silva Ribeiro, da Vara de Execuções Penais da capital.
O Presídio Central já estava parcialmente interditado desde outubro devido à superlotação. Condenados de primeiro ingresso no regime fechado e condenados do regime aberto já não estavam mais sendo admitidos no local. A decisão do juiz Sidney Bruzuska permitia, no entanto, o ingresso de foragidos do semiaberto até novembro do ano que vem.
A Juíza Adriana da Silva Ribeiro explica que apenas está reforçando uma decisão antiga da justiça.
— É uma decisão de 1995. O Presídio Central está interditado para ingresso de detentos de qualquer regime, mas isso nunca foi cumprido. A partir de agora será — afirmou a magistrada.
Desde a interdição parcial, o número de presos aumentou em 200. Agora são 5.274 detentos no Presício Central. A capacidade é de aproximadamente 1.800.
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) deverá indicar a casa prisional para onde serão encaminhados novos presos.
Fonte: ZH/Polícia
Uma decisão judicial restringe ainda mais o ingresso de detentos no Presídio Central de Porto Alegre. Apenas os presos em flagrante, prisão preventiva ou temporária decretada serão admitidos na unidade a partir de quinta-feira. A decisão foi tomada nesta terça-feira pela Juíza de Direito Adriana da Silva Ribeiro, da Vara de Execuções Penais da capital.
O Presídio Central já estava parcialmente interditado desde outubro devido à superlotação. Condenados de primeiro ingresso no regime fechado e condenados do regime aberto já não estavam mais sendo admitidos no local. A decisão do juiz Sidney Bruzuska permitia, no entanto, o ingresso de foragidos do semiaberto até novembro do ano que vem.
A Juíza Adriana da Silva Ribeiro explica que apenas está reforçando uma decisão antiga da justiça.
— É uma decisão de 1995. O Presídio Central está interditado para ingresso de detentos de qualquer regime, mas isso nunca foi cumprido. A partir de agora será — afirmou a magistrada.
Desde a interdição parcial, o número de presos aumentou em 200. Agora são 5.274 detentos no Presício Central. A capacidade é de aproximadamente 1.800.
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) deverá indicar a casa prisional para onde serão encaminhados novos presos.
Fonte: ZH/Polícia
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