Embora o governo de São Paulo negue que exista uma onda de ataques no Estado, a Grande São Paulo registrou por três noites seguidas dezenas de mortes e baleados em ações criminosas com perfil semelhante: homens armados, em carros ou motos, chegam a pontos da periferia, disparam contra as pessoas que estão no local e fogem. Em três dias consecutivos, foram registradas 38 mortes.
Além das mortes, viaturas foram alvejadas. Na sexta-feira (26), um boato de toque de recolher fechou comércios e empresas e causou “pandemônio” em Osasco (Grande SP), nas palavras do coronel Marcos Chaves, do Comando de Policiamento da Capital.
Só da noite da sexta-feira até a madrugada deste sábado (27), 11 pessoas foram mortas e seis baleadas. A maior parte dos crimes foi registrada no intervalo entre as 22h e as 23h30, de acordo com a Polícia Militar. Só na zona leste foram cinco mortes.
Da noite da quinta-feira (25) até o início da noite da sexta-feira, num período de 24 horas, 18 mortes foram registradas na Grande São Paulo. A maior parte dos casos ocorreu na capital paulista, nas periferias das quatro zonas. No meio da tarde da sexta-feira, dois suspeitos de assaltar uma vítima em frente a uma agência bancária na avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi, zona sul da cidade, foram mortos durante perseguição. Segundo a Polícia Militar, eles teriam praticado o crime de “saidinha de banco” contra um taxista. Os dois morreram momentos depois de darem entrada no pronto-socorro do Campo Limpo, por volta das 15h.
Entre o final da noite da quarta-feira (24) e a madrugada da quinta-feira, outras 14 pessoas foram baleadas e, desse total, nove morreram. A série de assassinatos teria começa coma morte do policial militar Gilmar Gabriel dos Santos, de 42 anos, em um bar em Sapopemba, na zona leste de São Paulo. O crime ocorreu por volta das 21h10 da quarta-feira no cruzamento das avenidas Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello e Doutor Frederico Martins da Costa Carvalho. O PM tinha saído há poucas horas do trabalho e foi baleado por dois homens, que chegaram de moto à calçada do bar e o renderam.
Policiais ouvidos pela reportagem chegaram a afirmar que o assassinato de Santos teria sido uma represália à morte de um integrante de uma facção criminosa no último dia 18. Daniel dos Santos, conhecido como Globinho, foi morto por policiais da Força Tática do batalhão de Sapopemba. Ele era investigado pela morte do PM Vander Dias, em uma academia de ginástica, na zona leste. O homicídio de Gilmar foi registrado no 69º Distrito Policial (Teotônio Vilela).
**FOTO --> Bar no bairro da Penha, zona leste de São Paulo, em que foram registradas mortes no final da noite desta sexta-feira — com Roberval Ferreira França, Profissão Policial Militar, Anjos Da Noite PM e Plantão Policial.
Além das mortes, viaturas foram alvejadas. Na sexta-feira (26), um boato de toque de recolher fechou comércios e empresas e causou “pandemônio” em Osasco (Grande SP), nas palavras do coronel Marcos Chaves, do Comando de Policiamento da Capital.
Só da noite da sexta-feira até a madrugada deste sábado (27), 11 pessoas foram mortas e seis baleadas. A maior parte dos crimes foi registrada no intervalo entre as 22h e as 23h30, de acordo com a Polícia Militar. Só na zona leste foram cinco mortes.
Da noite da quinta-feira (25) até o início da noite da sexta-feira, num período de 24 horas, 18 mortes foram registradas na Grande São Paulo. A maior parte dos casos ocorreu na capital paulista, nas periferias das quatro zonas. No meio da tarde da sexta-feira, dois suspeitos de assaltar uma vítima em frente a uma agência bancária na avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi, zona sul da cidade, foram mortos durante perseguição. Segundo a Polícia Militar, eles teriam praticado o crime de “saidinha de banco” contra um taxista. Os dois morreram momentos depois de darem entrada no pronto-socorro do Campo Limpo, por volta das 15h.
Entre o final da noite da quarta-feira (24) e a madrugada da quinta-feira, outras 14 pessoas foram baleadas e, desse total, nove morreram. A série de assassinatos teria começa coma morte do policial militar Gilmar Gabriel dos Santos, de 42 anos, em um bar em Sapopemba, na zona leste de São Paulo. O crime ocorreu por volta das 21h10 da quarta-feira no cruzamento das avenidas Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello e Doutor Frederico Martins da Costa Carvalho. O PM tinha saído há poucas horas do trabalho e foi baleado por dois homens, que chegaram de moto à calçada do bar e o renderam.
Policiais ouvidos pela reportagem chegaram a afirmar que o assassinato de Santos teria sido uma represália à morte de um integrante de uma facção criminosa no último dia 18. Daniel dos Santos, conhecido como Globinho, foi morto por policiais da Força Tática do batalhão de Sapopemba. Ele era investigado pela morte do PM Vander Dias, em uma academia de ginástica, na zona leste. O homicídio de Gilmar foi registrado no 69º Distrito Policial (Teotônio Vilela).
**FOTO --> Bar no bairro da Penha, zona leste de São Paulo, em que foram registradas mortes no final da noite desta sexta-feira — com Roberval Ferreira França, Profissão Policial Militar, Anjos Da Noite PM e Plantão Policial.