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segunda-feira, outubro 10, 2011

Jovem depreda delegacia de Porto Alegre para ser preso

Polícia | 10/10/2011 |

Com medo dos traficantes, o rapaz de 19 anos chutou porta, quebrou vidraças e acabou no Central

Letícia Barbieri |

Depois de se desentender com traficantes na compra de pedras de crack, um jovem de 19 anos correu para a 21ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre pedindo para ser preso. Primeiro ele chutou a porta de ferro até quebrar. Na sequência, arremessou pedras que quebraram os vidros da porta e também do atendimento. Era sábado, 19h30min, na Lomba do Pinheiro.
Sem saber quantos vândalos estavam atacando a DP, o plantonista correu para o rádio e gritou por reforço. Em seguida, sacou a arma. O jovem acabou preso e encaminhado ao Presídio Central por dano ao patrimônio público.

DIÁRIO GAÚCHO

Detentos ligados ao "Tribunal de Morte" foram transferidos e já estão sem poder, afirma Michels

Maioria foi transferida para a Penitenciária Modulada de Ijuí
Atualizada às 13h22min

O secretário estadual da Segurança, Airton Michels, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, na manhã desta segunda-feira, falou sobre o "Tribunal da Morte" na Penitenciária Regional de Caxias do Sul (Percs) — conselho de sentença entre presos que decide pela execução de outro preso.

— Há uma necessidade de reformulação no sistema prisional gaúcho, especialmente no que diz respeito a superlotação — afirma o secretário.

Michels explica que o Estado tem um déficit de cerca de 10 mil vagas.

Segundo Michels, o "Tribunal da Morte" ocorreu em maio e providências logo foram tomadas pela Susepe. As imagens das câmeras de segurança foram enviadas ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, para abrir inquérito e apurar as causas da morte. Os presos envolvidos com o caso foram transferidos ainda em maio para outros presídios gaúchos.

De acordo com a assessoria de imprensa da Susepe, 40 presos que estariam envolvidos no homicídio foram transferidos para outros presídios, a maioria deles para a Penitenciária Modulada de Ijuí, no noroeste do Estado.

Em entrevista ao Jornal do Almoço desta segunda-feira, Michels disse que não existe um "Tribunal da Morte" e que o incidente ocorrido em maio foi pontual e já está resolvido.

O secretário disse que, em 2002, quando o PT deixou o governo, havia um controle da superlotação no sistema prisional gaúcho. Segundo ele, o déficit era de apenas duas mil vagas.

— O que foi desestruturado em oito anos não se corrige, obviamente, em um ano, em dois ou em três. Nós, em quatro, iniciaremos procedimentos para regularizar este tema, principalmente no Presídio Central — disse Michels, afirmando que, em oito anos, o déficit saltou para 10 mil vagas — disse Michels.
Confira a entrevista completa na Gaúcha:

Assista ao vídeo que mostra as agressões:

No flagrante obtido pelo Jornal Pioneiro é possível ver os momentos da execução de Anderson Rodrigues, 29 anos. Condenado por roubos e estupros, Rodrigues foi assassinado a pontapés, socos e golpes de espadas artesanais dentro da Percs no dia 12 de maio de 2011, após um 'julgamento' interno realizado pelos próprios presos. Nenhum agente prisional interfere na cena.
RÁDIO GAÚCHA

Resumo do Correspondente Ipiranga 20h - Rádio Gaúcha

Noticiário | 10/10/2011 | 20h21min

— Homem que depredou delegacia na zona leste da Capital deverá responder a processo por dano ao patrimônio público.

— Petrobras pretende duplicar capacidade de produção da indústria petroquímica Innova, no Pólo Petroquímico de Triunfo.

— Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Porto Alegre instaurou inquérito civil público para apurar danos causados a consumidores que ingeriram o achocolatado Toddynho em vários municípios gaúchos.

— Mais de 22 milhões de cartas e encomendas foram entregues pelo mutirão nacional organizado pelos Correios em todo o Brasil no último fim de semana.

— EPTC alerta para alterações no trânsito no entorno do estádio Beira-Rio após o show de Justin Bieber.

— Presidente do Paraguai, Fernando Lugo, decretou estado de exceção por 60 dias nos departamentos de Concepción e San Pedro para combater um grupo guerrilheiro autodenominado Exército do Povo Paraguaio.

— Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou por homicídio triplamente qualificado os 11 policiais militares suspeitos de matar a juíza Patrícia Acioli.

— Corpo de um soldado da Brigada Militar foi encontrado nesta tarde em Bagé.

— Polícia Civil instaurou inquérito para apurar vazamento de gás cloro em empresa de produtos de limpeza em Alvorada.

— Rio Grande do Sul estagnou na sexta posição entre Estados brasileiros mais visitados por turistas estrangeiros.

— Região Sul do país é a que tem maior índice de famílias pessimistas sobre a situação econômica brasileira e a própria situação financeira nos próximos 12 meses.

— Vereadores de Porto Alegre aprovaram o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias da prefeitura para o ano que vem.

— Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão desta segunda-feira em forte alta, com otimismo após declarações de que França e Alemanha vão tomar medidas contra a crise da dívida na zona do euro.
AGÊNCIA RBS

Cardoso cobra repasse de dados sobre criminalidade


O Estado que não repassar ao governo federal dados completos de criminalidade "não receberá verbas de segurança", afirmou hoje o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Segundo ele, a decisão constará de medida provisória que prevê a criação do Sistema Nacional de Estatística e Informação em Segurança Pública.
Cardozo fez o anúncio durante palestra na Associação Comercial do Rio. Segundo ele, mapas da violência no Brasil precisam recorrer a dados defasados do Sistema Único de Saúde (SUS) por falta de estatísticas oficiais dos Estados. "Obrigaremos os Estados a repassarem informações dentro de um padrão metodológico que nos permita termos ciência, o mais próximo do tempo real, da ocorrência da criminalidade. Os Estados que não repassarem essas informações não receberão do governo federal verbas da segurança pública", disse o ministro.
Ao citar a falta de um banco de dados nacional confiável, ele lembrou que as estatísticas do Ministério da Saúde não trazem, por exemplo, informações sobre roubos e não permitem a distinção entre homicídios culposos e dolosos. Além disso, são desatualizados - no último Mapa da Violência, foram usados dados de 2008.
Cardozo também afirmou que o governo federal pretende "intervir no problema das perícias". "Há um plano para isso", disse o ministro, que defendeu a integração entre órgãos federais e estaduais para tornar mais eficaz o resultado de investigações. Ao comentar a corrupção na polícia, ele afirmou que as corregedorias precisam perder o "espírito corporativo". Cardozo também criticou a atuação de empresas de segurança que "atuam sem o mínimo de capacitação técnica". Segundo ele, será criado um Estatuto da Segurança Privada.

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Zero Hora

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