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segunda-feira, agosto 08, 2016

Susto, tiros e morte fora do Maracanã

Militares no Maracanã

Image copyrightGETTY IMAGES
Image captionEspecialistas ouvidos pela BBC Brasil apontam que esquema de segurança não impede problemas 'cotidianos'
Segundo a agência de notícias Associated Press, voluntários e outros espectadores que deixavam a cerimônia pouco após a meia noite de sexta-feira ouviram tiros e tiveram que se esconder atrás de carros para se protegerem.
Pouco depois, viram um corpo ensanguentado no chão e um homem fugindo em um carro próximo a um estacionamento de uma universidade, ao lado do estádio.
As imagens do jovem ensanguentado junto a uma bicicleta sendo atendido por uma ambulância foram divulgadas pelas agências de notícias internacionais, mas, até o momento, não tiveram grande repercussão na mídia nacional.
As circunstâncias do crime ainda não foram esclarecidas. Relatos iniciais apontam que o responsável pelos disparos seria um policial à paisana que reagiu a uma tentativa de assalto e acabou matando um jovem de 22 anos.
O incidente teria ocorrido nas imediações da esquina da rua São Francisco Xavier com a rua Felipe Camarão, a menos de 1km do Maracanã.
Testemunhas ouvidas pela BBC Brasil e que não quiseram se identificar confirmaram o relato dizendo ter ouvido tiros ao deixar o estádio e visto o corpo.
Em nota, a Delegacia de Homicídios (DH), que investiga o caso, confirmou a morte e informou à BBC Brasil que uma perícia detalhada foi realizada.
"As primeiras informações obtidas em investigação minuciosa iniciada no local apontam que o suspeito praticava assaltos quando um policial militar de outro Estado, trabalhando na segurança da Olimpíada, teria reagido baleando-o."
Os policiais civis, militares e bombeiros de outros Estados que atuam na segurança das instalações de competição dos Jogos integram a Força Nacional. Os que estavam de folga puderam tentar assistir ao show no estádio na noite de sexta-feira.
Consultados pela BBC Brasil, membros da Força Nacional atuando no Rio e que não quiseram se identificar deram outra versão do caso.
"Era um delegado de Polícia Civil do Distrito Federal que estava de folga no Rio de Janeiro e reagiu ao assalto, matando o jovem. Ele não é da Força Nacional e não está trabalhando na segurança das Olimpíadas", disse um deles.
A DH não confirmou a versão e diz que aguarda investigações para dar mais detalhes.

Segurança Pública aprova cadastro nacional de assassinos de policiais


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Segurança Pública aprova cadastro nacional de assassinos de policiais
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A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4535/16, do deputado Capitão Augusto (PR-SP), que cria o Cadastro Nacional de Homicidas de Policiais.
O cadastro reunirá informações relativas a condenados pelo crime de homicídio praticado contra policiais, no exercício da função ou em razão dela.
A proposta responsabiliza o Poder Executivo pela manutenção do Cadastro, que será alimentado pelas outras esferas por meio de convênios.
Responsabilizar criminososO relator, deputado Cabo Sabino (PR-CE), afirma que o Cadastro Nacional de Homicidas de Policiais será uma ferramenta para que o Estado tenha melhores condições de responsabilizar os autores dessa cruel prática.
“É mais uma ferramenta à disposição da sociedade para que crimes dessa natureza sejam coibidos em plenitude e seus perpetradores responsabilizados tempestiva e adequadamente, para que os policiais continuem a prover proteção a todos os brasileiros”, defendeu.
Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta ainda depende de deliberação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Zero Hora

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