08/03/2012 08:55
Um alto nível de educação formal entre as servidoras da Segurança Pública no Estado foi constatado pelos sociólogos José Vicente Tavares e Dani Rudnick, da Ufrgs, em pesquisa apresentada nesta quarta-feira (7), durante o Seminário Internacional Mulher e Segurança Pública. A pesquisa foi realizada entre 25 de janeiro a 4 de março, visando definir o perfil socioeconômico das servidoras, sendo aplicados 5.997 questionários.
A metodologia envolveu a utilização de formulários que foram respondidos por e-mails. Os elementos pesquisados envolviam desde formação educacional, renda, salário, religião, estado civil e número de filhos, entre outros.
Tavares, que também é titular do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), fez outra constatação: "De modo geral, não percebemos insatisfação no trabalho pelas agentes públicas", analisa.
Além disso, o palestrante destacou que por serem altamente educadas, as servidoras gaúchas formam uma categoria importante e diferenciada para a segurança brasileira.
Filhos
Mas o sociólogo alertou para a questão das servidoras que têm filhos. "Elas têm muita preocupação com os espaços onde os filhos ficam, enquanto trabalham".
Os gráficos foram apresentados por Dani Rudnicki, que também é pesquisador do CNPq. Ele alertou que a ciência é um processo lento: "Ainda precisamos elaborar melhor os resultados, e queremos ouvir opiniões de mais mulheres", concluiu.
Texto:Neiva Motta
Foto: George Cereça
Edição: Redação da Secom
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