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sexta-feira, março 23, 2012

Rodrigo Pimentel: 'taser preserva vidas, se tiver instrução e orientação'

O comentarista de segurança do Bom Dia afirma que hoje se usa o termo 'arma menos letal', diferentemente de 'arma não-letal' como era utlizado.

O conceito da arma não-letal mudou. Hoje, o operador chama arma menos letal. Os Estados Unidos registra há quatro anos 485 casos de mortes provocadas pelo taser. O Canadá registra 17 casos. No Brasil, não temos relato ainda.
O que ocorre: o primeiro pulso, de 5 segundos, é de altíssima voltagem, em torno de 5 mil volts. O primeiro pulso é suficiente para imobilizar a vítima no caso. A partir daí, o operador pode apertar o gatilho e pode enviar novos pulsos, novas ondas de choque. Então, se determina ao operador uma grande agilidade para utilizar essa arma.
Foi descoberto que alguns policiais, mundo afora, utilizavam o taser como equipamento de tortura e não como equipamento de imobilização policial.
O que ocorre na utilização dessas armas eventualmente é a sobreposição da utilização. Dois agentes utilizam a arma de forma simultânea, o que não é interessante nem necessário.
Um vídeo da polícia montada canadense mostra a seguinte situação: um cidadão polonês estava há mais de três horas no aeroporto aguardando a possibilidade de ingressar no Canadá. Ele foi abordado pela polícia montada. São policiais tradicionalmente bem treinados. Ele recebeu vários disparos no peito e morreu no saguão do aeroporto de Vancouver. Esse caso determinou uma ampla investigação o uso do taser no Canadá.
É uma arma que preserva a vida do cidadão e do policial, desde que utilizada de forma inteligente e que o policial seja muito bem preparado. Preserva as vidas humanas, se tiver instrução e orientação.

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