08 de Agosto de 2013
A Copa do Mundo de 2014 contará com mais um equipamento tecnológico no Rio Grande do Sul. Nesta quinta-feira (08), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) entregou à Brigada Militar um robô antibomba que faz parte de um kit que contém, ainda, outros nove equipamentos. Os recursos são do Ministério da Justiça e o investimento é de R$ 2,4 milhões.
O robô evita que os policiais se arrisquem ao se aproximar de artefatos suspeitos, que podem configurar risco de explosão ou reação química, biológica, radioativa e nuclear. "Vamos ter ainda mais segurança, tanto para os policiais, quanto para a população. Esses equipamentos são importantes em momentos de apreensão e poderão evitar grandes transtornos na vida social", disse o secretário da Segurança Pública, Airton Michels, durante o ato, que ocorreu na sede do Grupamento de Busca e Salvamento, Armazém C-1, no Cais do Porto, na Capital.
Policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram treinados para operar o equipamento. "Isso contribui ainda mais com o aparato tecnológico da Brigada Militar para aperfeiçoarmos cada vez mais as nossas operações", destacou o comandante-geral da BM, coronel Fábio Duarte Fernandes.
O robô é capaz de subir escadas, pegar objetos em prateleiras, se deslocar por rampas e arrastar objetos de até 60 quilos. De última geração, ele também tem dispositivos de interação. "Podendo intermediar uma negociação com uma pessoa", exemplifica o comandante da 3ª Companhia do Batalhão de Operações Especiais de Porto Alegre, Douglas da Rosa Soares. Cerca de 40% dos chamados para o Gate são de ameaça de bomba.
O kit antibomba é composto pelos seguintes equipamentos:
1- Aparelho de raio-x portátil com filme: identifica o interior de objetos suspeitos.
2- Robô antibomba de pequeno porte com dispositivo disruptor: possui câmeras e acessórios capazes de realizar a aproximação e avaliação de objetos suspeitos e artefatos explosivos. Também realiza remoção, aberturas, cortes, neutralização e destruição à distância de artefatos explosivos.
3- Detector de gases tóxicos e substâncias explosivas: detecta e identifica gases tóxicos em ambientes que estejam contaminados, assim como a detecção de explosivos em situações de antibomba e pós-explosão.
4- Lanterna de buscas
5- Aparelho de raio-x portátil de tempo real: identifica o interior de objetos suspeitos
6- Braço manipulador telescópico robótico: manipula o artefato, sob o comando de uma pessoa, a uma distância segura.
7- Sistema de tenda de contenção com gerador de espuma: realiza a contenção de uma detonação e também neutraliza gases tóxicos lançados pela detonação da bomba.
8- Conjunto de cordas e ganchos: para remoção de objetos suspeitos por um sistema de tração à distância. Também usado para abrir veículos e portas de prédios a uma distância segura.
9- Carro de mão para transporte de equipamento de ferramentas: possibilita o transporte de equipamentos e ferramentas para o técnico explosivista.
10- Traje antifragmentação: roupa de proteção do técnico explosivista a prova de calor, onda de choque e fragmentação.
Texto: Patrícia Lemos
Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom
O robô evita que os policiais se arrisquem ao se aproximar de artefatos suspeitos, que podem configurar risco de explosão ou reação química, biológica, radioativa e nuclear. "Vamos ter ainda mais segurança, tanto para os policiais, quanto para a população. Esses equipamentos são importantes em momentos de apreensão e poderão evitar grandes transtornos na vida social", disse o secretário da Segurança Pública, Airton Michels, durante o ato, que ocorreu na sede do Grupamento de Busca e Salvamento, Armazém C-1, no Cais do Porto, na Capital.
Policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram treinados para operar o equipamento. "Isso contribui ainda mais com o aparato tecnológico da Brigada Militar para aperfeiçoarmos cada vez mais as nossas operações", destacou o comandante-geral da BM, coronel Fábio Duarte Fernandes.
O robô é capaz de subir escadas, pegar objetos em prateleiras, se deslocar por rampas e arrastar objetos de até 60 quilos. De última geração, ele também tem dispositivos de interação. "Podendo intermediar uma negociação com uma pessoa", exemplifica o comandante da 3ª Companhia do Batalhão de Operações Especiais de Porto Alegre, Douglas da Rosa Soares. Cerca de 40% dos chamados para o Gate são de ameaça de bomba.
O kit antibomba é composto pelos seguintes equipamentos:
1- Aparelho de raio-x portátil com filme: identifica o interior de objetos suspeitos.
2- Robô antibomba de pequeno porte com dispositivo disruptor: possui câmeras e acessórios capazes de realizar a aproximação e avaliação de objetos suspeitos e artefatos explosivos. Também realiza remoção, aberturas, cortes, neutralização e destruição à distância de artefatos explosivos.
3- Detector de gases tóxicos e substâncias explosivas: detecta e identifica gases tóxicos em ambientes que estejam contaminados, assim como a detecção de explosivos em situações de antibomba e pós-explosão.
4- Lanterna de buscas
5- Aparelho de raio-x portátil de tempo real: identifica o interior de objetos suspeitos
6- Braço manipulador telescópico robótico: manipula o artefato, sob o comando de uma pessoa, a uma distância segura.
7- Sistema de tenda de contenção com gerador de espuma: realiza a contenção de uma detonação e também neutraliza gases tóxicos lançados pela detonação da bomba.
8- Conjunto de cordas e ganchos: para remoção de objetos suspeitos por um sistema de tração à distância. Também usado para abrir veículos e portas de prédios a uma distância segura.
9- Carro de mão para transporte de equipamento de ferramentas: possibilita o transporte de equipamentos e ferramentas para o técnico explosivista.
10- Traje antifragmentação: roupa de proteção do técnico explosivista a prova de calor, onda de choque e fragmentação.
Texto: Patrícia Lemos
Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom