Autoridades da segurança prestam apoio a servidores estaduais em Santa Maria

05 de Fevereiro de 2013

Desgaste dos servidores que atuaram no caso é preocupação das autoridades - Foto: Jussara Pelissoli

Desgaste dos servidores que atuaram no caso é preocupação das autoridades. Os titulares dos principais órgãos de Segurança Pública do Rio Grande do Sul estiveram nesta segunda-feira (04) em Santa Maria para uma visita aos servidores do Corpo de Bombeiros, da Delegacia Regional de Polícia e do Instituto Geral de Perícias (IGP), que desde os primeiros momentos da tragédia na boate Kiss estiveram envolvidos no atendimento da ocorrência e participam de seus desdobramentos

O secretário estadual da Segurança Pública, Airton Michels, o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, o subcomandante da Corporação, coronel Silanus Serenito de Oliveira Mello, o chefe de Polícia, delegado Ranolfo Vieira Júnior, e o diretor-geral do IGP, José Cláudio Teixeira Garcia, prestaram apoio aos servidores que vêm trabalhando intensamente no caso e enfrentam o desgaste emocional decorrente disso.
 
No 4º Comando Regional de Bombeiros (4º CRB), os militares que trabalharam no resgate das vítimas estavam reunidos em uma atividade conduzida por psicólogos. O comandante-geral da Brigada Militar expressou ao grupo o sentimento de solidariedade e o reconhecimento do Governo pelo trabalho que eles realizaram. "Agora é o momento da reação psicológica, afetiva e emocional. Vocês têm que se permitir elaborar esses sentimentos com a consciência de terem sido eficientes e feito o melhor que podiam", disse o coronel Fábio.
 
Ao final do roteiro, as autoridades concederam uma entrevista coletiva na Delegacia Regional de Polícia, acompanhadas pelo delegado que coordena as investigações, Marcelo Arigony. O secretário Michels reforçou que a visita aos órgãos de segurança do município, além de servir para oferecer apoio psicossocial aos servidores estaduais, tinha o objetivo de apresentar o coronel Fábio Fernandes, que assumiu o comando-geral da Brigada Militar na última sexta-feira (01). Aos jornalistas, ele declarou que a boate Kiss não deveria estar em funcionamento. Para o coronel Fábio, o inquérito policial vai apurar a tragédia na sua amplitude.
 
Texto: Jussara Pelissoli
Edição: Redação Secom

Novo chefe da Casa Militar afirma que irá priorizar as emergências sociais no Estado

04 de Fevereiro de 2013 

Coronel Oscar Luiz Moiano deixa a subchefia de Defesa Civil para assumir a Casa Militar

O coronel Oscar Luiz Moiano assumiu nesta segunda-feira (4) a chefia da Casa Militar do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, em solenidade realizada no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini. Moiano afirmou que assume o cargo com o compromisso de priorizar as emergências sociais, contribuindo para a estrutura prevenção, proteção e defesa social no Estado. 

O coronel Leandro Ribeiro Fonseca, que transmitiu o cargo a Moiano, falou sobre os dois anos de trabalhos realizados no comando do órgão. "Quando trabalhamos com amor, parece que nem um dia de trabalho se passou. Posso dizer que tivemos sorte, mas afirmo que quanto mais duro foi o trabalho, mais sorte nós tivemos. Trabalhamos em equipe, com a coordenação essencial do governador. E se hoje os trabalhos da Defesa Civil do Rio Grande do Sul são reconhecidos nacionalmente, é decorrente da união entre equipes e das ações realizadas em momentos críticos de nosso Estado". 

O governador Tarso Genro agradeceu ao ex-chefe da Casa Militar por trabalhar durante um período de grandes transformações. "Reforçamos nossa Defesa Civil, mas também reorientamos as suas funções", disse. Referindo-se ao coronel Oscar Moiano, que até o inicio deste ano era o subchefe da Defesa Civil Estadual, o governador ressaltou a importância das ações realizadas junto aos momentos de crise, lembrando os episódios da enchente em São Lourenço do Sul e o incêncio na boate de Santa Maria. 

Conforme o governador, os agentes de Defesa Civil estão em permanente compartilhamento de crises, vivendo com a população os momentos de maior vulnerabilidade, e são pessoas extremamente preparadas para responder os momentos de sensibilidade expostos pelas pessoas. "O coronel Moiano, desde o primeiro dia, cumpriu com responsabilidade suas funções. Estivemos juntos em momentos dramáticos e ele não somente conquistou a confiança de todos que trabalham com ele, mas de todas as autoridades municipais. Desejo que o senhor continue com esta postura, sua responsabilidade é muito maior, o senhor tem a confiança do governador e o carinho e afeto do povo gaúcho", disse Tarso. 

Missão institucional
Conforme informou Moiano, a Casa Militar tem várias missões institucionais, mas de acordo com orientação do governador, é preciso focar nas emergências sociais. "Nós temos potencial, com equipamentos e servidores preparados, para sermos um órgão voltado para fora, que preste um serviço de qualidade, contribuindo para o fortalecimento da proteção do Estado", disse o novo chefe. 

A Casa Militar foi fundada em 1954 com o objetivo de garantir a segurança institucional do Executivo estadual, em especial do governador e vice-governador, além da coordenação estadual de Defesa Civil. Como subchefe da Defesa Civil, assumiu o tenente coronel Paulo Roberto Locatelli.

Texto: Daiane Roldão
Foto: Laura Guerra/Especial Palácio Piratini
Edição: Redação