18 de Junho de 2013
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) instalou, nesta terça-feira (18), a primeira tornozeleira eletrônica em uma mulher da rede prisional. A apenada V.M, 53 anos, do Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), colocou o equipamento e assinou o termo de declaração de monitoramento eletrônico.
O ato aconteceu na base de instalação do Instituto Penal Padre Pio Buck, localizado no bairro Partenon, que responde pelas 9ª e 10ª Regiões Penitenciárias. Atualmente, 38 homens usam a tornozeleira eletrônica e mais oito mulheres aguardam o processo de liberação para utilização do aparelho.
"Estou um pouco ansiosa com esta tecnologia. Mas como meu trabalho é em casa mesmo, vai dar tudo certo. Cumprirei todas as regras do uso para não ultrapassar a rota, locais e horários determinados pela Vara de Execuções Criminais", afirmou a detenta.
Esteticista, a monitorada ficou recolhida no regime fechado por oito anos. Ao progredir para o semiaberto, ensaiou as primeiras experiências como avó. "Para mim, participar deste monitoramento é uma benção. Vou curtir meu neto, cumprindo o resto da pena com minha família", disse.
kit
A apenada recebeu um estojo contendo carregador de bateria e ouviu com atenção as explicações da agente penitenciária Andreia da Silva sobre o funcionamento do equipamento. "Junto com o kit, ela recebeu um manual explicativo do uso correto do dispositivo. Caso seja suspenso o seu uso pela Justiça, o usuário deverá entregar todos os materiais à Susepe", explicou a agente.
De acordo com o responsável pelas tornozeleiras na base instalada no Pio Buck, Márcio Oliveira, o equipamento possui fibras óticas e pesa 160 gramas. "Em qualquer tentativa de violação, o sistema é acionado em tempo real na Divisão de Monitoramento Eletrônico e todos os procedimentos são tomados."
Se houver danificação do equipamento, o monitorado responde por crime doloso ao patrimônio público. Ainda, a Susepe envia um e-mail ou mensagem de texto por celular para o apenado quando a bateria estiver no limite de uso. A carga dura cerca de 24 horas.
Texto e fotos: Neriva Motta
Edição: Redação Secom
O ato aconteceu na base de instalação do Instituto Penal Padre Pio Buck, localizado no bairro Partenon, que responde pelas 9ª e 10ª Regiões Penitenciárias. Atualmente, 38 homens usam a tornozeleira eletrônica e mais oito mulheres aguardam o processo de liberação para utilização do aparelho.
"Estou um pouco ansiosa com esta tecnologia. Mas como meu trabalho é em casa mesmo, vai dar tudo certo. Cumprirei todas as regras do uso para não ultrapassar a rota, locais e horários determinados pela Vara de Execuções Criminais", afirmou a detenta.
Esteticista, a monitorada ficou recolhida no regime fechado por oito anos. Ao progredir para o semiaberto, ensaiou as primeiras experiências como avó. "Para mim, participar deste monitoramento é uma benção. Vou curtir meu neto, cumprindo o resto da pena com minha família", disse.
kit
A apenada recebeu um estojo contendo carregador de bateria e ouviu com atenção as explicações da agente penitenciária Andreia da Silva sobre o funcionamento do equipamento. "Junto com o kit, ela recebeu um manual explicativo do uso correto do dispositivo. Caso seja suspenso o seu uso pela Justiça, o usuário deverá entregar todos os materiais à Susepe", explicou a agente.
De acordo com o responsável pelas tornozeleiras na base instalada no Pio Buck, Márcio Oliveira, o equipamento possui fibras óticas e pesa 160 gramas. "Em qualquer tentativa de violação, o sistema é acionado em tempo real na Divisão de Monitoramento Eletrônico e todos os procedimentos são tomados."
Se houver danificação do equipamento, o monitorado responde por crime doloso ao patrimônio público. Ainda, a Susepe envia um e-mail ou mensagem de texto por celular para o apenado quando a bateria estiver no limite de uso. A carga dura cerca de 24 horas.
Texto e fotos: Neriva Motta
Edição: Redação Secom