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quinta-feira, abril 16, 2015

Parceria: Setores hoteleiro e de alimentação conhecem projeto na área da segurança

Representantes dos setores hoteleiro e de alimentação do Paraná conheceram nesta quarta-feira (15) detalhes do projeto especial de segurança para oferecer maior proteção ao comércio, aos hotéis, restaurantes e bares na Capital. O secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini, falou sobre os detalhes do projeto, em Curitiba, em reunião articulada pelo secretário do Esporte e do Turismo, Douglas Fabrício, e pelo presidente da Paraná Turismo, Jacó Gimennes.

“Nossa iniciativa representa uma maior proximidade com os setores de hotelaria e alimentação, oferecendo o respaldo das autoridades do Estado para maior segurança à população e aos turistas que visitam o Paraná”, disse Douglas Fabrício. 

A reunião na sede do Sindotel-PR, em Curitiba, foi conduzida pelo Presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (Seha-PR), João Jacob Mhel, e pelo dirigente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-PR), Henrique Lenz Cesar Filho, com a participação de representantes do mercado hoteleiro. 

No encontro, o delegado Rodrigo Brown de Oliveira, integrante do setor de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública, destacou o convênio a ser firmado com os sindicatos e entidades do setor do turismo e do comércio, em um trabalho preventivo de segurança e proteção que terá a sua base no Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), montado para a Copa do Mundo. O Centro funciona 24 horas em ações integradas por órgãos das policias Civil, Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal de Curitiba, entre outros. 

ALTA TECNOLOGIA – O secretário da Segurança Pública, Fernando Francischini, disse que a alta tecnologia é uma importante aliada no combate à criminalidade. “Este projeto já está sendo colocado em prática e terá grande utilidade preventiva. Através de um aplicativo, via Internet e celular, o serviço de câmeras de segurança – com um simples toque em um botão de pânico – colocará os estabelecimentos comerciais online com o nosso Centro de Comando. Isso vai agilizar o envio imediato de viaturas e de contingente policial para coibir assaltos ou qualquer outro delito”, explicou. 

O presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação, Jacob Mhel, entregou ofício ao secretário, formalizando o início da parceria. “O projeto-piloto começará pelo setor hoteleiro. Isso reforça recente reunião que realizamos na Associação Comercial do Paraná”, assegurou Francischini. 

PARCERIA PELO PARANÁ TURÍSTICO – Para Jacob Mhel, “a data da reunião ficará marcada para os hoteleiros e proprietários de restaurantes e similares como essencial em ações de parceria que ofereçam absoluta segurança aos estabelecimentos”. 

O secretário Douglas Fabrício disse que o turismo tem todo o respeito do Governo do Paraná. “Estamos aqui para cooperar com todos os setores e construir com eficácia o dia a dia positivo do nosso Paraná Turístico”. Jacó Gimennes destacou o trabalho da Paraná Turismo, visando motivar os paranaenses para que conheçam “os atrativos e roteiros de alto nível ofertados pelas 14 Regiões Turísticas do Paraná”. 


Cúpula da Segurança Pública participa do maior evento de segurança do país

Os chefes da segurança pública de todo o país participam no Rio de
Janeiro (RJ), no Riocentro Exhibition & Convention Center, da 58ª 
Reunião Ordinária do Colégio Nacional de Secretários de 
Segurança Pública (Consesp).

Coordenada pelo presidente do Consesp, Bernardo Santana, que 
é secretário de Estado da Defesa Social de Minas Gerais, a Reunião
foi aberta no início da manhã pela Secretária Nacional de Segurança
Pública, Regina Miki, com a apresentação dos trabalhos realizados 
pelo colegiado desde o último encontro, realizado no mês 
passado em Belo Horizonte.

Também estão em debate na 58ª Reunião do Consesp, as sugestões
elaboradas pelo estado de Goiás, que propõe alterações na 
legislação federal, para o financiamento  da segurança 
pública. Propostas da criação da assistência financeira pela
União aos estados, para a manutenção e serviços, bem como,
criação de um Fundo Constitucional para o setor.

Agora pela tarde, João Alexandre Zanon, especialista em regulação 
da Agência de Telecomunicações (Anatel), apresenta o projeto 
de localização geográfica de chamadas aos centros de 
emergência de segurança pública. As discussões do tema
contam com contribuições do Mato Grosso, que apresenta o
sucesso da implementação naquele Estado do programa de 
localização das chamadas de emergência.

Mais reuniões

Além dos Comandante-Gerais das Polícias Militares do país, também
estão no Rio de Janeiro Delegados de Polícia que participam das 
reuniões dos Delegados Gerais das Polícias Civis e dos Comandantes
Gerais, respectivamente.

O grupo de trabalho da Câmara Temática de Inteligência apresenta
o resumo do encontro realizado entre os chefes de Inteligência dos 
Estados, que acontece paralelo a reunião do Consesp. A iniciativa é 
também fruto dos encaminhamentos da reunião extraordinária 
ocorrida na capital mineira em 17 de março.

LAAD Defence & Security

Paralela à reunião do Colégio Nacional de Secretários de Segurança
Pública, acontece no Riocentro Exhibition & Convention Center a 
LAAD Defense & Security – Feira Internacional de Defesa e Segurança,
 que conta com a participação de 600 expositores, 150 delegações 
estrangeiras de 71 países.

O evento realizado a cada dois anos é considerado um dos mais
 importantes encontros do setor de Defesa e Segurança e reúne
 as maiores empresas nacionais e internacionais que fornecem
 tecnologias, equipamentos e serviços para segurança pública, 
forças armadas, forças policiais e forças especiais.


Fonte: Sejusp

Ceará: Chacina leva cúpula da Segurança Pública à região Norte do Estado

O secretário de Segurança do Estado, Delci Teixeira, o superintendente da Polícia Civil, Andrade Júnior e o chefe da Casa Militar, Cel. Túlio Studart, reuniram-se no Ciops de Sobral para discutir junto à cúpula de segurança da Região Norte ações para o reforço nas ações de segurança.

A chacina ocorrida na noite da terça-feira (14/04), quando seis pessoas foram assassinadas na localidade de Pau`Dárco em Aprazível, distrito distante cerca de 25 km de Sobral, despertou a atenção do governador Camilo Santana e exigiu do governo ordem imediata para o secretário ir à Zona Norte do Estado.
A cúpula investiga os reais motivos do crime bárbaro. Queima de arquivo ou acerto de contas entre traficantes são as principais linhas de investigação. Informações preliminares apontam que a área onde ocorreu a chacina seria dominada por pelo menos três grupos de traficantes: os “irmãos coragem”, “irmãos metralha” e os “ciganos.
A chacina gera ainda mais preocupação entre moradores da cidade que tem se tornado uma das mais violentas do Interior do Nordeste.

Direção do Consepro presta contas e debate a segurança pública de Venâncio Aires

Reunião aconteceu quarta-feira à noite, na sede social da Brigada Militar
por: Alvaro Pegoraro
Data: 16/04/2015 




Reunião serviu para a prestação de contas do exercício de 2014 - o Consepro começa o ano e segue com saldo positivo - e para debater outros assuntos ligados à segurança pública de Venâncio Aires. Só para se ter uma idéia, só em peças e mão de obra para as viaturas da Brigada Militar e Polícia Civil, foram usados mais de R$ 30 mil, sendo que quase a metade deste valor - toda a mão de obra - foi feita nas oficinas da Chimatur.
Membros da entidade, representantes de associações, empresários convidados, o prefeito Airton Artus, a vereadora Ana Cláudia do Amaral Teixeira, o juiz João Francisco Goulart Borges, o promotor Fernando Buttini, o capitão Rafael Tiarajú de Oliveira, o comando do 23º BPM e as psicólogas do Posto de Atendimento à Mulher se fizeram presentes.

Foto: Alvaro Pegoraro / Folha do MateAutoridades prestigiaram a reunião
Autoridades prestigiaram a reunião

Após algumas explanações, o presidente Adalberto Hamester contestou o repasse de uma viatura- aquirida pelo Consepro -, feita pelo governo do Estado, no ano passado, à Patrulha Maria da Penha. "Sou favorável à Patrulha, mas se o governo criou o projeto, que lhe dê o susporte necessário", argumentou.
Hamester também falou da falta de efetivo para a BM, da penitenciária e da câmeras de videomonitoramento.

BR-364 é fechada durante protesto por mais segurança, em Cujubim, RO

Protesto durou cerca de 4 horas; rodovia ficou interditada nos dois sentidos. Policiais militares, Civis e Força Nacional reforçarão a segurança na cidade.


Cerca de cem moradores de Cujubim (RO), cidade localizada no Vale do Jamari, bloquearam a BR-364, na altura do quilômetro 563, em Ariquemes (RO), nesta quarta-feira (15). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes protestaram por mais segurança pública no município. O protesto durou cerca de 4 horas e a rodovia ficou bloqueada nos dois sentidos.
De acordo com o delegado regional, Renato Morari, para a liberação da rodovia ele foi pessoalmente ao local, a pedido do secretário de segurança pública de Rondônia, Antônio Reis, para negociar o desbloqueio da rodovia junto aos manifestantes e apresentar as pautas exigidas que poderiam ser atendidas pelo Governo do Estado de Rondônia.
Dentre as reivindicações,  o delegado destacou que, na próxima sexta-feira (17), 12 policiais militares ficarão por 30 dias em Cujubim, realizando o policiamento ostensivo. Homens da Força Nacional e duas equipes da Polícia Civil de Ariquemes também serão enviados para o município. “Após o vencimento desses 30 dias, o estado deve gerenciar a lotação de policiais naquele município”, informou o delegado.
O município de Cujubim tem mais de 15 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010, e apenas 11 policias militares que se revezam  para fazer o policiamento ostensivo na cidade. Conforme o Coordenador Regional de Policiamento, Coronel João Bonfim, o número de militares que atuam no município é insuficiente, mas não soube informar a quantidade ideal para atender população.
“Vamos reforçar o policiamento na cidade e o estado deve formar novos policiais e enviar para os municípios, de acordo com a demanda de cada um”, disse o coronel Bonfim.

Sem energia, câmeras de segurança nas ruas do DF estão desligadas

São 303 unidades desligadas de 508 instaladas por acordo com a CEB.
GDF responsabiliza gestão anterior; custo do contrato é de R$ 26 milhões.


Câmeras de segurança instaladas nas ruas do Distrito Federal pelo governo passado estão desligadas e sem previsão para voltar a funcionar. O projeto de videomonitoramento formulado na gestão de Agnelo Queiroz foi orçado em R$ 26 milhões e previa a instalação de 835 câmeras, mas apenas 508 foram colocadas. O GDF culpa a gestão passada pelo problema.
"Todos nós esperamos que o sistema funcione, que esteja funcionando o mais rápido possível. Mas para ele funcionar é preciso que fique claro, não basta a instalação das câmeras e a geração das imagens. É preciso incluir uma metodologia de trabalho para locação de efetivo, instrução criminal e estabelecer protocolos de uso das imagens", afirma o secretário de Segurança Pública, Arthur Trindade.
Entre as 508 instaladas, 303 não estão ligadas porque não há um acordo formal com a CEB para o fornecimento de energia. No Riacho Fundo e no Recanto das Emas, nenhum dos 115 equipamentos instalados está em operação. Em Taguatinga e Águas Claras, as 139 câmeras também não funcionam.
Atualmente, apenas 185 câmeras estão ligadas, em Samambaia, Plano Piloto e Itapoã. As imagens são transmitidas para as centrais de monitoramento, que também apresentam problemas. Apenas 2 das 10 previstas estão operando, uma em Samambaia e outra ao lado da Secretaria de Segurança, próximo ao Buriti.
Segundo as forças de segurança, as câmeras ajudam a inibir a ação dos criminosos e contribuem para tranquilizar a comunidade. No Itapoã, cinco câmeras já foram destruídas pelos próprios bandidos, sem previsão de conserto. Das 25 unidades instaladas, 7 estão funcionando. Trindade afirma que todos os equipamentos serão instalados, mas não há prazo para a operação plena do sistema de vídeo.

Segurança com racionalidade

Que se mantenham altos os investimentos em segurança pública. porém, é preciso investir corretamente
Em Fortaleza, após 27 dias internado no Instituto Doutor José Frota (IJF), o empresário belga Filip Emiel Julia Janssens, de 61 anos, teve uma parada cardíaca e morreu. O estrangeiro foi baleado na Beira Mar, durante uma tentativa de assalto. Ontem, em Salvador, um turista espanhol de 36 anos que acabara de chegar à Capital baiana foi vítima de latrocínio.

Entre os quase mil mortos por mês contabilizados nessas capitais, os dois homicídios são destacados pelo impacto negativo nas contas do turismo tão importantes para essas capitais. É óbvia a repercussão internacional de casos como os citados. O sonho acalantado há décadas de atrair levas de turistas estrangeiros para o Ceará e a Bahia se tornam pesadelos diante da montanha de mortos produzidos nas duas cidades.

É improvável que grandes contingentes de turistas estrangeiros venham se aventurar em terras marcadas pela violência e desvalorização da vida. Trata-se de uma obviedade. Enquanto persistirem os absurdos índices de violência, o Ceará vai emitir muitos mais turistas para a Europa e os EUA do que se verificará no sentido inverso.

No último trimestre, surgiram algumas sinalizações de que ao gráfico dos homicídios parou de crescer no Ceará. Por enquanto, a análise deve ser parcimoniosa. É preciso esperar uma sequência mais longa de tempo e de estatísticas para se chegar a alguma conclusão.

A quantidade de assassinatos estagnada ou um pouco menor é bom sinal, mas longe do suficiente. É preciso ter como meta o índice considerado aceitável pela ONU. No caso, até 10 homicídios por cada 100 mil habitantes. Estamos ainda muito longe e não há chance de se alcançar esse índice no curto prazo. Talvez seja tarefa para uma geração.

Além da queda no número de homicídios, há outra boa notícia. Foi alvissareiro o ponto da entrevista concedida ao O POVO pelo governador quando a autoridade afirma o propósito de não continuar comprando viaturas excessivamente caras e claramente inadequadas para o policiamento urbano.

Que se mantenham altos os investimentos em segurança pública. Porém, é preciso investir corretamente, sempre preservando a racionalidade e o fundamento científico nas escolhas.

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