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sábado, março 17, 2012

Corpos de vítimas de acidente na BR-392 são liberados do DML de Pelotas

Colisão entre van e caminhão deixou cinco mortos em Rio Grande

Rafael Diverio  |  rafael.diverio@zerohora.com.br
O Departamento Médico Legal (DML) de Pelotas, no sul do Estado, liberou nesta manhã os corpos das cinco vítimas do acidente de ontem envolvendo uma van e um caminhão na rodovia que liga a cidade a Rio Grande (BR-392). Os velórios devem ocorrer hoje à tarde, individualmente. A ideia de uma homenagem conjunta a todas as vítimas foi descartada.
Dos três sobreviventes, dois permanecem internados. O motorista do caminhão, Éder Campos, 26 anos, foi liberado. Luis Otávio Lobo Centeno, 34 anos, que estava ao lado do condutor da van, foi encaminhado em estado regular a um quarto. Já Maria de Fátima Ortiz da Silveira, 36 anos, está na UTI, em estado gravíssimo.
A reitoria da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) decretará luto oficial de três dias a patir de segunda-feira, primeiro dia útil após a tragédia. Todas as bandeiras dos campi ficarão a meio mastro.

Como foi
Por volta das 14h de ontem, uma van que conduzia profissionais da saúde do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) para Pelotas após o expediente colidiu frontalmente com um caminhão que vinha de Florianópolis (SC) carregar peixe.
Cinco pessoas morreram: o condutor do micro-ônibus, Roni Ilmar de Ávila Voltz, 32 anos, e as passageiras Jaqueline Weege de Leon Elisalde, 45 anos, Clarice Inez Lazzaretti Irigoyen, 50 anos, Daniela Domingues Schaun, 35 anos, e Thays Silva Guimarães, 34 anos.
ez Lazzaretti Irigoyen, 50 anos, Daniela Domingues Schaun, 35 anos, e Thays Silva Guimarães, 34 anos.

ZERO HORA                                

Promotor responsabiliza agentes por fuga de assaltante da PASC

Michel Bonotto escapou pela porta da frente ao trocar de lugar com o irmão

Humberto Trezzi  |  humberto.trezzi@zerohora.com.br
O Ministério Público Estadual responsabilizou 15 pessoas pela fuga de um preso da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), ocorrida em 12 de fevereiro. Quem fugiu foi o assaltante Michel Bonotto, de 31 anos, que escapou pela porta da frente ao trocar de lugar com o irmão Richely Bonotto, 29 anos.

Dos 15 responsabilizados, cinco pessoas foram denunciadas pela fuga, todos familiares de Bonotto: os dois irmãos, a mãe deles e as companheiras de ambos. O promotor Lúcio Pretto, que atua em Charqueadas, denunciou todos por facilitação de fuga e formação de quadrilha.

— Temos provas de que agiram em conjunto, inclusive no planejamento de assaltos. Denunciamos também o Richely por falsidade ideológica, já que falsificou documento público para ficar preso no lugar do irmão — enfatiza o promotor.

Além de Bonotto e seus cinco familiares, o MP responsabilizou dez agentes penitenciários por facilitação da fuga. Os servidores, no entanto, não foram denunciados, mas serão chamados para proposta de transação penal, porque o caso seria de desleixo no serviço. Conforme o promotor, os agentes foram negligentes ao não examinar detidamente o preso, ao não perceberem que usava peruca ("deveriam ter pedido para ele sacudir a cabeça, faz parte do procedimento") e ao não constatarem que as assinaturas dos irmãos Bonotto eram muito diferentes.

O ex-diretor da Pasc, Renato Gomes de Oliveira, e o ex-chefe da Segurança, Juliano Vargas, foram afastados dos cargos pela Susepe na época da fuga, mas o Ministério Público não encontrou responsabilidade desses servidores pela fuga. Richely Bonotto, de 29, que trocou de lugar com o irmão, permanece preso. Michel Bonotto está foragido

Presos quatro policiais suspeitos de integrar grupo de extermínio em Alvorada

Um dos crimes ocorreu em julho de 2011 no Bairro Salomé e vitimou quatro pessoas

Letícia Barbieri e Juliana Brigidi de Mello  |  leticia.barbieri@diariogaucho.com.br | juliana.mello@diariogaucho.com.br
A Polícia Civil de Alvorada apresentou na tarde desta quinta-feira o desfecho da investigação de uma chacina no dia 13 de julho de 2011. Quatro policiais foram presos temporariamente pelo crime, que vitimou quatro homens no Bairro Salomé, em Alvorada.
Na época, os PMs estavam lotados no Pelotão de Operações Especiais da Brigada Militar de Alvorada. São eles Marcelo Machado Maier, 35 anos, o irmão dele, Márcio Machado Maier, 32 anos, Charles Ávila da Silva, 33 anos, e Fernando de Souza e Silva, 24 anos. Além deles, um comerciante, que teria atraído as vítimas para um bar, também foi preso.
Alvo denunciou tortura
Na noite do crime, Celso Santos da Silva, 45 anos, Marco Aurélio Costa Fraga, 37 anos, Luciano Mayer, 37 anos e Marcelo de Matos Berro, 25 anos, foram executados. Desses, Luciano e Marcelo tinham antecedentes por tráfico. De acordo com o delegado-adjunto da 1ª DP, Wagner Dalcin, o alvo era Luciano, que levou 15 tiros.
– Eles faziam justiça com as próprias mãos. Dois meses antes, eles torturaram o Luciano, que os denunciou à Corregedoria da BM. Foi uma vingança e acabaram matando quem estava junto.
Os homens fariam parte de um grupo de extermínio e são suspeitos de outras mortes. Outros três policiais militares são suspeitos de fazer parte da ação. Dois dos presos protestaram por reajuste salarial no ano passado. Na manhã de 15 de setembro, eles colocaram um boneco fardado junto a um artefato no viaduto Otávio Rocha, próximo ao Palácio Piratini.
Na coletiva, estavam também o delegado-titular da 1ª DP, Paulo Costa Prado, e o subcorregedor-geral da BM, o tenente-coronel Jairo Oliveira.
– Eles começam a responder a um procedimento administrativo disciplinar, cuja pena pode ser a expulsão. Não há tempo estimado para o procedimento – afirmou Oliveira.


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