Combate a homicídios e integração entre polícias estão na mira do novo chefe da Polícia gaúcha
Ranolfo Vieira Júnior
garante que o foco do seu trabalho será a investigação criminal
Combater elevadas taxas de homicídios e trabalhar na integração entre as polícias militar e civil estão estão entre os desafios do novo chefe da Polícia Civil gaúcha. O delegado Ranolfo Vieira Júnior, 44 anos, é o mais jovem delegado de 4ª classe do Estado. Ele foi anunciado hoje pelo governador eleito Tarso Genro.
Atual diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil, Ranolfo comandou durante anos a Polícia Civil no conturbado Vale do Sinos, esclarecendo casos complicados.
No Deic, atuou durante os governos Germano Rigotto e Yeda Crusius. Ranolfo liderou grandes investigações, entre elas, a que resultou na prisão do José Carlos dos Santos, o Seco.
Em entrevista na Rádio Gaúcha, destacou que o foco do seu trabalho será a investigação criminal e anunciou que será dada uma atenção especial aos homicídios no Rio Grande do Sul.
— Fazendo uma diagnose, chegamos a dados impressionantes: 56% dos homicídios ocorrem em 10 cidades no Rio Grande do Sul — disse Ranolfo.
Outro ponto levantando pelo futuro chefe de Polícia é a integração das polícias civil e militar.
— Com cada um fazendo o seu trabalho, previsto na carta constitucional, a integração vai funcionar perfeitamente — avaliou o delegado.
Perfil
Formado em Direito pela Unisinos e com especialização em Segurança Pública pela Ulbra, o delegado natural de Esteio também leciona Direito nessa universidade.
Ele ingressou na Polícia Civil em 1997. Passou por delegacias em Rio Grande, São José do Norte, Canoas e Esteio.
Em Porto Alegre, foi delegado plantonista na Área Judiciária e atuou no Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico.
Como gestor, esteve a frente da Delegacia Regional de São Leopoldo e, desde 2005, é diretor do Deic.
Ouça a entrevista do delegado
Ranolfo Vieira Júnior na Rádio Gaúcha
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