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segunda-feira, outubro 07, 2013

Ação no Parque da Redenção neste domingo alerta para o tráfico de pessoas


O tráfico de pessoas será lembrado neste domingo durante uma ação de conscientização, no Parque da Redenção, em Porto Alegre. A partir das 10h30, haverá intervenção cênica e distribuição de material informativo em razão do Dia Internacional de Combate à Violência Sexual e Tráfico de Mulheres e Meninas - marcado para 23 de outubro, conforme a Organização das Nações Unidas (ONU).
A iniciativa é da Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas Desaparecidas, em parceria com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), por meio do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP/RS), do programa RS na Paz.
Os atores do Grupo Cooperativa de Teatro, de Gravataí, ficarão em caixas, como se fossem mercadorias. Conforme a coordenadora do Núcleo, Aléxia Meurer, a intenção é chamar a atenção para o assunto que ainda é pouco conhecido com profundidade por diversos setores da sociedade. "Muitos associam a questão do tráfico à exploração sexual. Mas há casos de pessoas traficadas para trabalho escravo no meio rural ou até como modelos. Também há adoção ilegal", exemplifica Alexia.
O Núcleo 
O NEPT articula as políticas públicas no Estado para o combate ao tráfico de pessoas. São realizadas ações como mapeamento e capacitação da rede de atenção às vítimas. "Nossa função vai desde a mobilização dos municípios na prevenção e encaminhamento de denúncias até a participação direta no enfrentamento ao crime", explica a coordenadora, lembrando que em fevereiro deste ano quatro mulheres e uma adolescente foram recambiadas ao Estado.
Elas estavam sendo exploradas sexualmente em uma grande obra no Pará e, por meio da intermediação do Núcleo, retornaram a sua cidade de origem, na região central do Rio Grande do Sul.
Apesar do Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas ter sido aprovado em 2006, a discussão em nível governamental no RS começou em 2011, por meio da criação do NETP. Por isso, conforme Aléxia, há carência de dados numéricos a respeito desse crime. "Já começamos a montar um banco de dados", anuncia.
O Núcleo conta com um Grupo de Trabalho composto por órgãos e instituições do governo e não governamentais. Para participar, o contato é o (51) 3288-1936. Para denúncias, os telefones são o 100 ou o 180, com ligação gratuita para todo território nacional.
Texto: Patrícia Lemos
Edição: Redação Secom

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