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quinta-feira, junho 13, 2013

Violência contra a mulher mobiliza ações do governo

12 de Junho de 2013
Segundo a secretária Ariane, denúncia, proteção e punição aos agressores devem formar rede
Segundo a secretária Ariane, denúncia, proteção e punição aos agressores devem formar rede
A secretária de Políticas para as Mulheres, Ariane Leitão, e o secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcelo Danéris, reuniram-se na tarde desta terça-feira (11) para debater ações emergenciais que visam reduzir a violência contra as mulheres. 

Entre os encaminhamentos do encontro, está a adesão às mobilizações dos movimentos de mulheres, entre eles, o ato agendado para esta quarta-feira (12), às 12h, na Esquina Democrática, em Porto Alegre. Reuniões com a Secretaria da Segurança Pública, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, Defensoria Pública estão entre as atividades dos próximos dias para fortalecer a rede de atendimento às mulheres vítimas de violência. 

"Institucionalizar a Rede Lilás é um objetivo urgente para garantir ações em três eixos centrais que é a denúncia, a proteção e a punição aos agressores", registra Ariane Leitão. Os companheiros e cônjuges são os principais agressores, responsáveis por 70% das denúncias no Brasil em 2012. Se forem considerados outros tipos de relacionamento afetivo (ex-marido, ex-namorado e ex-companheiro), o percentual sobe para 89%. 

Onde procurar ajuda Em caso flagrante, primeiro acione a Brigada Militar (Disque 190). Entre em contato com a Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, através do Escuta Lilás - Ligue 0800-5410803, que é o número de utilidade pública do Centro de Referência da Mulher do RS (CRM/RS), ligado à SPM. Você também pode ligar para o 180. 

Por telefone ou presencialmente, assistentes sociais, psicólogas e advogadas do CRM/RS orientam as mulheres em situação de violência sobre seus direitos e sobre os serviços disponíveis para o atendimento de suas demandas. A Rede é composta por: delegacias, casas-abrigo, Defensoria Pública, Ministério Público, juizados, postos de saúde, centros de perícia, centros de educação, reabilitação e responsabilização dos agressores, organismos de políticas para as mulheres, núcleos de enfrentamento ao tráfico de pessoas, movimento de mulheres e centrais de atendimento à mulher, como o Ligue 180. 

Texto e foto: Stela Pastore
Edição: Redação Secom

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