Abril de 2013
A nova cozinha do Presídio Central de Porto Alegre, inaugurada pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), já está servindo mais de 15 mil refeições diárias, entre café, almoço e janta, desde o mês de janeiro. O antigo refeitório, com panelões velhos e sucateados deverá dar lugar a outro auditório no presídio.
O local recebeu 145 metros de piso de basalto, bancadas, cinco panelões com capacidade para acondicionar 500 quilos de comida, a instalação de coifas e reformas na rede de esgoto que interliga outras áreas do Central, sendo feita por 23 apenados.
Conforme o diretor da casa prisional, Rogério Maciel da Silva, o novo espaço permite um melhor acondicionamento da comida. Os resíduos têm descarte correto na separação do lixo. Neste processo, orientados pela direção, os apenados estão reduzindo o desperdício de alimentos em mais de 17 panelões por dia.
Silva também revela que uma horta esta sendo preparada na área do presídio. "O conceito de sustentabilidade vai permitir colher e consumir diversos tipos de legumes e temperos. Os apenados terão uma alimentação mais saudável e equilibrada a partir de seus próprios esforços e trabalhos", afirma.
Fogões
Conforme o preso, L.I, 23 anos, que trabalha na cozinha, os novos fogões industriais viabilizados a partir de parcerias, proporcionarão redução do uso de gás. "Os novos equipamentos permitirão melhor e mais rápido preparo das refeições", destaca.
Lixo e autosustentabilidade Com a venda mensal do lixo reciclado no próprio galpão de armazenamento a casa prisional adquire pratos, canecas e garfos de plásticos para refeições dos apenados. "Muitos se serviam até em sacos plásticos", conta Silva. São cerca de R$ 3 mil mensais arrecadados e investidos em melhorias estruturais, como pintura de paredes internas, ajardinamento, instalações de canaletas, canos, trocas de fiação, entre outros.
Ouvidoria e VEC
Outros avanços na casa prisional estão em vigor desde o mês de março. O Presídio Central disponibilizou atendimento mais humanitário aos familiares e visitantes dos apenados por meio de um canal de comunicação direto. A central de ouvidoria está localizada ao lado da entrada principal do estabelecimento. Lá, uma psicóloga analisa, e encaminha as demandas para possíveis soluções. "Ouvir também é uma forma de oferecer um tratamento mais dignidade, tanto para apenados quanto seus familiares, explica Silva.
VEC A Vara das Execuções Criminais (VEC) instalou uma sala de audiência para atender os apenados presos e seus familiares agilizando o atendimento judicial, além de reduzir o gasto com deslocamento para audiências até o fórum de Porto Alegre. O juiz de Direito, Sidinei Brzuska, atende cerca de 20 apenados do Presídio, às terças e quintas-feiras.
Texto e foto: Neiva Motta
Edição: Redação Secom
O local recebeu 145 metros de piso de basalto, bancadas, cinco panelões com capacidade para acondicionar 500 quilos de comida, a instalação de coifas e reformas na rede de esgoto que interliga outras áreas do Central, sendo feita por 23 apenados.
Conforme o diretor da casa prisional, Rogério Maciel da Silva, o novo espaço permite um melhor acondicionamento da comida. Os resíduos têm descarte correto na separação do lixo. Neste processo, orientados pela direção, os apenados estão reduzindo o desperdício de alimentos em mais de 17 panelões por dia.
Silva também revela que uma horta esta sendo preparada na área do presídio. "O conceito de sustentabilidade vai permitir colher e consumir diversos tipos de legumes e temperos. Os apenados terão uma alimentação mais saudável e equilibrada a partir de seus próprios esforços e trabalhos", afirma.
Fogões
Conforme o preso, L.I, 23 anos, que trabalha na cozinha, os novos fogões industriais viabilizados a partir de parcerias, proporcionarão redução do uso de gás. "Os novos equipamentos permitirão melhor e mais rápido preparo das refeições", destaca.
Lixo e autosustentabilidade Com a venda mensal do lixo reciclado no próprio galpão de armazenamento a casa prisional adquire pratos, canecas e garfos de plásticos para refeições dos apenados. "Muitos se serviam até em sacos plásticos", conta Silva. São cerca de R$ 3 mil mensais arrecadados e investidos em melhorias estruturais, como pintura de paredes internas, ajardinamento, instalações de canaletas, canos, trocas de fiação, entre outros.
Ouvidoria e VEC
Outros avanços na casa prisional estão em vigor desde o mês de março. O Presídio Central disponibilizou atendimento mais humanitário aos familiares e visitantes dos apenados por meio de um canal de comunicação direto. A central de ouvidoria está localizada ao lado da entrada principal do estabelecimento. Lá, uma psicóloga analisa, e encaminha as demandas para possíveis soluções. "Ouvir também é uma forma de oferecer um tratamento mais dignidade, tanto para apenados quanto seus familiares, explica Silva.
VEC A Vara das Execuções Criminais (VEC) instalou uma sala de audiência para atender os apenados presos e seus familiares agilizando o atendimento judicial, além de reduzir o gasto com deslocamento para audiências até o fórum de Porto Alegre. O juiz de Direito, Sidinei Brzuska, atende cerca de 20 apenados do Presídio, às terças e quintas-feiras.
Texto e foto: Neiva Motta
Edição: Redação Secom
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