Técnicos da Secretária Extraordinária para Grandes Eventos (Sesge) - vinculada ao Ministério da Justiça - finalizam, nesta segunda-feira (27), as atividades desenvolvidas em Porto Alegre para identificar os protocolos institucionais em vigor nas cidades-sede, os recursos de tecnologia da informação e da infraestrutura física para a Copa do Mundo 2014. Durante todo o dia serão desenvolvidas oficinas para debater a segurança pública em operações especiais, nas fronteiras, em rotas urbanas e não urbanas, nos estádios e áreas com grande circulação de turistas.
Para o perito criminal federal, assessor de planejamento operacional da Sesge, Luiz Ernesto Fonseca Alves, a montagem dessas oficinas é muito importante para a integração da segurança municipal, estadual e federal. Ele também ressaltou que o legado deixado será o benefício mais importante para a população.
Além disso, uma equipe da consultoria KPMG - que auxiliou na segurança dos Jogos de Inverno de 2010 em Vancouver e dos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres - inspecionou "in loco" as atuais estruturas dos órgãos de segurança pública da Capital gaúcha. A visita dos técnicos da Sesge, que se encerra após três dias, visa à implementação do Centro Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública para Grandes Eventos.
Representantes da Brigada Militar, da Polícia Civil, da Guarda Municipal, das Forças Armadas, da Defesa Civil, da Receita Federal, entre outros (que integram a Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para Grandes Eventos, com sede na Secretaria de Segurança Pública), estão elaborando, desde agosto, os protocolos táticos e operacionais que serão colocados em prática, antes, durante e depois de alguma ocorrência. Em outubro, esses procedimentos deverão ser enviados a Sesge, para serem aprovados e depois treinados.
Até o final desta semana, todas as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 receberão a visita da Secretária Extraordinária para Grandes Eventos.
Texto: Assessoria de Comunicação SSP
Edição: Redação Secom
Tiroteio transformou o cenário em frente ao Empire State Building, em Nova York,
na manhã desta sexta-feira
Foto: AP
na manhã desta sexta-feira
Foto: AP
Pelo menos duas pessoas morreram e nove ficaram feridas em um tiroteio em frente ao Empire State Building, em Nova York, nos Estados Unidos, na manhã desta sexta-feira. A informação anterior era de que oito pessoas tinham sido baleadas. O suspeito por iniciar o tiroteio foi morto pela polícia. Ele está entre as duas vítimas contabilizadas pela polícia local.
Segundo uma testemunha ouvida pela CNN, um atirador atingiu uma pessoa na cabeça e foi perseguido por policiais, que acabaram matando-o. Outra testemunha, identificada como Max Kaplan, 22 anos, disse que ouviu ao menos nove tiros.
Outra testemunha, Aliyah Imam, disse à televisão local Fox 5 News que estava aguardando por um semáforo quando uma mulher ao seu lado caiu no chão. Imam disse que a vítima foi atingida no quadril. "Ele estava atirando indiscriminadamente nas pessoas", diz a testemunha.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros local disse à AP que a corporação recebeu uma chamada sobre o tiroteio às 9h (10h de Brasília) e unidades de emergência chegaram ao local em poucos minutos e isolaram a área. O incidente ocorreu na esquina da Rua 34 com a 5ª Avenida.
Segundo o jornal New York Post, o motivo do tiroteio foi uma briga entre dois colegas de trabalho, mas não está claro se eles trabalhavam no edifício nem qual deles começou a disparar. A polícia descartou a possibilidade de ataque terrorista.
O Empire State Building é um dos pontos turísticos mais tradicionais de Nova York. O prédio, que já foi o mais alto do mundo, recebe anualmente 4 milhões de visitantes.
Outros dois casos de tiroteios de massa ocorreram nos EUA neste verão. Em 20 de julho, James Holmes, de 24 anos, supostamente abriu fogo contra a plateia durante uma sessão à meia-noite do filme do Batman "O Cavaleiro das Trevas Ressurge" em Aurora, Colorado, matando 12 pessoas e ferindo 58.
Em 5 de agosto, um atirador matou seis pessoas e feriu gravemente três em um templo Sikh, em Milwaukee, antes de a polícia matá-lo, em um ataque que as autoridades trataram como um caso de terrorismo interno.