São Paulo 24Horas
O policial militar que subiu na torre de aproximação do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, na sexta-feira (10), segue internado, nesta segunda-feira (13), no Pronto-Socorro de Psiquiatria do Hospital São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, o soldado está estável, porém não há previsão de alta ou transferência.
Na sexta-feira, o policial provocou a suspensão dos voos e o bloqueio do Corredor Norte-Sul por uma hora e meia. Segundo a PM, o soldado teve um "surto". Ainda de acordo com a corporação, o homem estava “armado com uma faca e com uma corda amarrada em seu pescoço e na posse de fogos de artifício, causando ocorrência de crise e necessidade de gestão adequada para a segurança do tráfego aéreo".
O policial havia sido afastado do serviço militar por problemas psiquiátricos. Ele é casado e tem três filhos.
Segundo a PM, o “policial que está lotado no quartel da região do Ipiranga, já teve várias passagens por tratamento psiquiátrico, obteve alta médica para trabalhar em atividades internas, porém descontente com a decisão envolveu-se naquela crise, sendo demovido de continuar com aquela atitude por policiais do batalhão da área e do Corpo de Bombeiros, sendo socorrido ao hospital para o necessário atendimento.”
O policial militar, que também tinha pintado o rosto, só desceu da torre após uma dupla de bombeiros negociar sua retirada da estrutura. Segundo a Infraero, a estrutura na qual o homem subiu se chama ILS e também é conhecida como "torre de aproximação". Ela serve de guia e referência para os aviões que pousam no local. Ela fica na parte externa do aeroporto.
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