Brigada Militar atuou 126 proprientários em 2011 pela queima de 4,7 mil hectares de campo
O Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM) lançará, nesta quinta-feira (16), a Operação Queimadas 2012. O evento ocorrerá em Caxias do Sul, às 10 h, na Praça Dante Alighieri. A ação é realizada anualmente pela Brigada Militar na tentativa de coibir o ato ilegal da queima de campo, comumente utilizada nesta época do ano como forma de renovar as pastagens para o gado. A prática, no entanto, causa inúmeros prejuízos ao meio ambiente.
O trabalho, que já acontece na prática, será realizado até o final de setembro em Caxias do Sul, Canela, Gramado, São Francisco de Paula, Vacaria, Bom Jesus, Cambará do Sul, São José dos Ausentes e Jaquirana. As legislações federal e estadual proíbem a queima de vegetação e a penalidade para quem for autuado pelo uso do fogo nestes casos vai de seis meses a quatro anos de detenção ou reclusão, além de multa no valor de R$ 1.000,00 por hectare ou fração.
O comandante do CABM, Ângelo Vieira da Silva, afirma que a obrigação da polícia é fiscalizar o ato ilegal da queimada e autuar os infratores, mas também promoverá a educação ambiental junto aos agricultores e pecuaristas, incentivando-os a substituir a prática danosa por alternativas como a roçada ou aplicação de calcário, que melhoram a produtividade da terra. Esse trabalho também será desenvolvido nas escolas, com o auxílio de folhetos mostrando os benefícios da manutenção dos campos, matas e florestas e os prejuízos causados pelas queimadas.
Entre as consequências negativas do uso do fogo, Silva destaca a poluição atmosférica, que pode provocar problemas respiratórios e oftalmológicos, além de reduzir a visibilidade nas estradas; a perda de nutrientes do solo; a morte de espécies da fauna silvestre e da flora; a produção de dióxido de carbono, que agrava o efeito estufa e o aquecimento global.
Operação
Em 50 dias da Operação Queimadas, realizada entre 11 de agosto e 28 de setembro do ano passado, o CABM percorreu quase 17 mil hectares, em 195 propriedades fiscalizadas da Serra, Hortênsias e Campos de Cima da Serra. Foram encontrados mais de 4,7 mil hectares queimados e foram emitidas 126 autuações a proprietários rurais. São Francisco de Paula e Vacaria foram os municípios com o maior número de ocorrências.
Texto: Jussara Pelissoli
Edição: Redação Secom
O trabalho, que já acontece na prática, será realizado até o final de setembro em Caxias do Sul, Canela, Gramado, São Francisco de Paula, Vacaria, Bom Jesus, Cambará do Sul, São José dos Ausentes e Jaquirana. As legislações federal e estadual proíbem a queima de vegetação e a penalidade para quem for autuado pelo uso do fogo nestes casos vai de seis meses a quatro anos de detenção ou reclusão, além de multa no valor de R$ 1.000,00 por hectare ou fração.
O comandante do CABM, Ângelo Vieira da Silva, afirma que a obrigação da polícia é fiscalizar o ato ilegal da queimada e autuar os infratores, mas também promoverá a educação ambiental junto aos agricultores e pecuaristas, incentivando-os a substituir a prática danosa por alternativas como a roçada ou aplicação de calcário, que melhoram a produtividade da terra. Esse trabalho também será desenvolvido nas escolas, com o auxílio de folhetos mostrando os benefícios da manutenção dos campos, matas e florestas e os prejuízos causados pelas queimadas.
Entre as consequências negativas do uso do fogo, Silva destaca a poluição atmosférica, que pode provocar problemas respiratórios e oftalmológicos, além de reduzir a visibilidade nas estradas; a perda de nutrientes do solo; a morte de espécies da fauna silvestre e da flora; a produção de dióxido de carbono, que agrava o efeito estufa e o aquecimento global.
Operação
Em 50 dias da Operação Queimadas, realizada entre 11 de agosto e 28 de setembro do ano passado, o CABM percorreu quase 17 mil hectares, em 195 propriedades fiscalizadas da Serra, Hortênsias e Campos de Cima da Serra. Foram encontrados mais de 4,7 mil hectares queimados e foram emitidas 126 autuações a proprietários rurais. São Francisco de Paula e Vacaria foram os municípios com o maior número de ocorrências.
Texto: Jussara Pelissoli
Edição: Redação Secom
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