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sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Problema em linha de trens provoca revolta de passageiros no Rio


Eles desceram das composições lotadas, invadiram os trilhos e houve quebra-quebra em várias estações.


Um problema nesta quinta-feira (9), em uma linha de trens do Rio de Janeiro provocou a revolta dos passageiros. Eles desceram das composições, invadiram os trilhos e houve quebra-quebra em várias estações.
O trem lotado quebrou, na estação de Sampaio, Zona Norte do Rio.
Passageiros arrombaram as portas e desceram. Homens, mulheres, crianças. A polícia chegou. E quando uma locomotiva veio para rebocar o trem quebrado, a confusão aumentou. Os passageiros tentaram impedir e jogaram pedras. A polícia usou bombas de efeito moral. “Eu estava sentada em cima da estação e eles botaram bomba. Isso é uma injustiça com o trabalhador”, reclama uma mulher.
Os funcionários da Supervia botaram o trem em movimento, mas quem estava nos trilhos invadiu a composição.
Em cima do reboque ou pendurados nas laterais, dezenas de pessoas começaram uma viagem perigosa.
Mas o trem seguiu, passando por seis estações, durante mais de 20 minutos, até chegar à Central do Brasil. E a revolta virou vandalismo.
A polícia usou armas não letais. O Batalhão de Choque chegou e, com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, tentou conter o tumulto. Muitos usuários do trem passaram mal. A situação só acalmou por volta das 10h.
Governo de a Supervia dizem que vão melhorar as condições do sistema, mas isso até as Olimpíadas de 2016. A promessa é de compra de pelo menos 120 novos trens. Na prática, 30 foram encomendados, 4 chegaram, e nenhum está rodando.
“Nós estamos diante de um dia difícil e não teremos dias fáceis nos próximos dois anos, porque nós precisamos trocar o pneu com o carro andando e, obviamente, problemas como o de hoje poderão voltar a ocorrer”, diz Júlio Lopes, secretário estadual de Transportes do RJ.
No caminho percorrido, nesta quinta-feira, pelo trem ficaram estações depredadas, passageiros feridos e revolta. “Não se justifica um erro com violência. Todo dia acontece isso”, alerta um passageiro.

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