26/09/2011 13:04
Por meio da Atividade de Valorização Humana (AVH), do Presídio Central de Porto Alegre, da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), o apenado A.C, de 27 anos, está confeccionando 20 troféus para o II Festival de Curta-metragens que aborda a prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas, intitulado "Os Malefícios do Álcool para a Sociedade", de São Sebastião do Caí.
Com cerca de 10 centímetros de altura, cada peça é esculpida em madeira, e depois revestida com tinta spray na cor dourada. O material foi fornecido pela organização do festival, que já havia encomendando os cahytos ano passado, por meio do Conselho Municipal Antidrogas e a Coordenação de Prevenção e Políticas Sobre Drogas, da Secretaria Municipal de Educação e Desporto.
"Nem vejo o tempo passar"
"Para mim é muito gratificante produzir essas peças, além de contribuir com a arte, nem vejo o tempo passar", conta o apenado, que herdou o talento do avó.
Conforme a psicóloga do Presídio Central, Fernanda Bassani, são necessárias doações de materiais para que mais apenados possam trabalhar. "Há também outras formas de promover o trabalho aos presos, que é por meio de convênios estabelecidos entre a iniciativa privada e a Susepe", conta Bassani.
O AVH é um programa que visa dar praticidade ao tratamento penal da Susepe, cujo objetivo é contemplar o desenvolvimento de atividades laborativas por parte das pessoas presas, como manutenção da higiene, conservação das instalações e equipamento do presídio. Além desses, o artesanato e confecção de móveis de madeiras também são feitos pelos presos. O presídio Central recebe doações de matérias, como madeira, tintas e livros.
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