07 de Maio de 2013
Os alunos do anexo do Núcleo de Educação de Jovens e Adultos e Cultura Popular Julieta Villamil Balestro (NEEJACP), da Penitenciária Feminina Madre Pelletier (PFMP), comemoram um ano de atividades escolares nesta terça-feira (07). Bolo de chocolate, refrigerante, balões e cartazes de mensagem sobre educação e cidadania compuseram o cenário na festa.
Sob a coordenação da professora Naiara Silveira, as aulas acontecem de segunda à sexta-feira nas dependências do Instituto Psquiátrico Forense Maurício Cardoso, vinculado à Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe).
A turma é formada por 12 alunos, cuja maioria necessita de aulas de reforço em alfabetização e matemática. Naiara, que é ligada à Secretaria Estadual de Educação, explicou que, ao longo dos 12 meses, sentiu necessidade de desenvolver tarefas que envolvam cálculos e as assinaturas dos próprios nomes.
"Embora com problemas psiquiátricos, esses pacientes demonstram curiosidade e muita vontade de aprender. Com isso, festejo essa data em razão deles, que não desistiram das aulas, ampararando-se na educação para sentirem-se melhor, enquanto cumpridores de medidas de segurança", disse a professora.
Naiara destaca o projeto, "Etnografia", de sua autoria, para aplicação nos diferentes processos de aprendizagem. O estudo consiste na troca de experiências, curiosidades e dúvidas, que embasam o respeito a cada personalidade, já que os estudantes possuem as mais variadas deficiências.
O paciente R.P, 62 anos, mostrou um caderno de capa colorida que havia ganhado de Naiara. Nas páginas, poesias de Monteiro Lobato e uma caligrafia impecável escrita a lápis."Preciso fazer bonito, pois a minha amiga (professora) me prometeu canetas coloridas de presente", disse. Os cadernos e lápis, normalmente, são dados pela professora. "A família muito pouco tem condições de ajudá-los", reitera Naiara. Já o interno G.I, 34 anos, aluno há um ano, disse que queria ter uma escola com diretora, além de mais professoras e colegas.
Sob a coordenação da professora Naiara Silveira, as aulas acontecem de segunda à sexta-feira nas dependências do Instituto Psquiátrico Forense Maurício Cardoso, vinculado à Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe).
A turma é formada por 12 alunos, cuja maioria necessita de aulas de reforço em alfabetização e matemática. Naiara, que é ligada à Secretaria Estadual de Educação, explicou que, ao longo dos 12 meses, sentiu necessidade de desenvolver tarefas que envolvam cálculos e as assinaturas dos próprios nomes.
"Embora com problemas psiquiátricos, esses pacientes demonstram curiosidade e muita vontade de aprender. Com isso, festejo essa data em razão deles, que não desistiram das aulas, ampararando-se na educação para sentirem-se melhor, enquanto cumpridores de medidas de segurança", disse a professora.
Naiara destaca o projeto, "Etnografia", de sua autoria, para aplicação nos diferentes processos de aprendizagem. O estudo consiste na troca de experiências, curiosidades e dúvidas, que embasam o respeito a cada personalidade, já que os estudantes possuem as mais variadas deficiências.
O paciente R.P, 62 anos, mostrou um caderno de capa colorida que havia ganhado de Naiara. Nas páginas, poesias de Monteiro Lobato e uma caligrafia impecável escrita a lápis."Preciso fazer bonito, pois a minha amiga (professora) me prometeu canetas coloridas de presente", disse. Os cadernos e lápis, normalmente, são dados pela professora. "A família muito pouco tem condições de ajudá-los", reitera Naiara. Já o interno G.I, 34 anos, aluno há um ano, disse que queria ter uma escola com diretora, além de mais professoras e colegas.
De acordo com a direção do IPF, atualmente são 37 matriculados e, entre eles, alguns já ganharam liberdade, alta progressiva e outros desistiram ao longo de processo. Os alunos frequentes cursam desde a alfabetização até o Ensino Fundamental completo.
Texto e foto: Neiva Motta
Edição: Redação Secom
Texto e foto: Neiva Motta
Edição: Redação Secom
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