Mesmo 44 dias após o início da Operação Golfinho, em 17 de dezembro de 2011, a praia de Torres permanece a campeã de salvamentos neste veraneio, com 169 casos. As guaritas 11, 10 e 8 registram os números mais altos, com 49, 34 e 27 casos, respectivamente. Isso representa 14% de todos os salvamentos registrados nos litorais norte e sul e também águas internas.
O major Jeferson, comandante dos salva-vidas do balneário, alerta para as condições do mar de Torres, incomuns pela presença de rochas - não só os paredões, mas também as bancadas rochosas sob a água -, que influenciam nas correntes de retorno. Praias como a da Guarita, da Cal e ponta da Praia Grande apresentam essas rochas submersas, que fazem com que as correntes de retorno (repuxo) fiquem aceleradas.
"Nas praias menores, essas condições ficam ainda piores, já que a faixa de areia é mais estreita e a distância entre as correntes diminui", afirma o oficial. Locais com foz de rios, como o Mampituba, em Torres, e do Rio Tramandaí, são locais de constante risco aos banhistas, e o banho é desaconselhado.
Também é importante destacar que os salva-vidas, além de realizar salvamentos quando necessário, têm a função de prevenir os afogamentos, sendo essencial que as pessoas respeitem as sinalizações de bandeiras e placas e obedeçam caso sejam orientadas a banhar-se em outro local. Mais importante do que alguns momentos de lazer é a preservação da vida.
Texto: Comunicação Social da Brigada Militar
Foto: Robson Alves, Brigada Militar
Edição: Redação Secom
Foto: Robson Alves, Brigada Militar
Edição: Redação Secom
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