Apenados do Presídio Estadual de Erechim produzem, diariamente, cerca de 1 mil pares de sapatos e botinas e outros 1,2 mil pares de luvas, por meio dos Protocolos de Ação Conjunta (PACs) com as empresas Newol e Cal-Luvas. As oportunidades de trabalho são destinadas a presos do regime fechado.
As parcerias da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) com empresas públicas, privadas e prefeituras, visam ressocializar os indivíduos em situação de prisão, para que eles retornem à sociedade com um ofício e não deem mais entrada no sistema prisional. O trabalho também é uma forma de redução da pena: a cada três dias trabalhados, se reduz um dia da condenação.
Na produção de luvas, trabalham 35 apenados, que recebem 75% do salário mínimo regional. Na produção de sapatos e botinas, 34 apenados estão envolvidos no processo e recebem por produção, conforme o modelo do calçado. O PAC com a Newol existe desde 1993, e o da Cal-Luvas, desde abril de 2011.
Para o regime semiaberto, há um acordo com a Prefeitura de Erechim, no qual 22 presos trabalham na área de serviços gerais. Na empresa Cargipel, 25 presos trabalham na atividade de separação, classificação e enfardamento de papéis.
Texto: Jacqueline Santos
Foto: Tiago Dias
Edição: Redação Secom
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