A operação foi iniciada para prender
comparsas de Nem e outros traficantes da comunidade que tentassem fugir
antes da ocupação para a instalação de uma Unidade de Polícia
Pacificadora (UPP) no local.
Em entrevista ao telejornal
'Bom Dia Brasil', da TV Globo, Beltrame disse que 'o mais importante
(nesta operação) é a quebra do paradigma do império do território.
Prender traficantes, apreender armas e drogas é fundamental, mas a
estratégia que está sendo utilizada é exatamente a inversão do paradigma
de território, é a quebra do muro imposto por armas. Na medida em que
simplesmente se anunciou que isso ia acontecer, essas pessoas (os
criminosos) mostraram fragilidade'.
O secretário afirmou
ainda que cada ocupação em favelas do Rio segue uma estratégia
diferente. 'Não há uma receita concreta de pacificação. A gente se
prepara para entrar, sem confronto, mas não sabemos o que os criminosos
têm na cabeça. Na Rocinha, a operação começou há cerca dez dias e ainda
não terminou', disse.
A previsão é de que a ocupação da
Rocinha ocorra no próximo domingo, mas, de acordo com Beltrame, detalhes
sobre a instalação da UPP na favela serão mantidos sob sigilo.
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