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segunda-feira, junho 17, 2013

Estado apontará responsabilidades individuais para garantir direito às manifestações sociais

14 de Junho de 2013 
Comando da BM apresentou balanço das ações policiais nas manifestações desta quinta-feira à noite
Comando da BM apresentou balanço das ações policiais nas manifestações desta quinta-feira à noite
A Brigada Militar e a Polícia Civil apresentaram nesta sexta-feira (14) um balanço das ações policiais durante as manifestações pela redução das passagens de ônibus, na noite de quinta-feira (13), em Porto Alegre. Em entrevista coletiva no Quartel General da BM, o comandante de Policiamento da Capital, João Diniz Godoi, afirmou que, apesar de uma minoria ter provocado atos de vandalismo, as forças policiais vão continuar trabalhando para garantir o direito de manifestação, evitar a criminalização dos movimentos sociais e individualizar a responsabilidade pela depredação de patrimônio público e privado. 

Acompanhado do diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, delegado Vicente Vargas Nunes, do comandante do 9º BPM, major André Luiz Córdova, o tenente-coronel Godoi disse que 23 pessoas foram detidas por cometerem danos e vandalismo: 18 homens e cinco mulheres. Quatro têm antecedentes criminais. O oficial destacou que os policiais, ao serem confrontados por uma minoria de manifestantes, agiram para impedir maiores danos ao patrimônio público e privado: "A Brigada Militar atuou de forma legal e garantiu o livre direito de manifestação dos trabalhadores". 

O delegado reiterou a necessidade de uma investigação pontual. "As investigações serão 'cirúrgicas', sob pena de que nós comecemos um movimento de criminalização dos movimentos sociais que talvez só venha ao interesse desses pequenos grupos. Esses pequenos grupos, que são refutados pela maioria dos manifestantes, 99%, que gritaram para eles mostrarem a cara, essas pessoas têm interesse de se manifestar", refletiu. 

Ação adequada Ao ressaltar a integração entre BM e PC, o delegado Vicente disse que a ação policial foi adequada. "Nosso trabalho visou garantir o exercício da manifestação das pessoas e a plenitude do direito constitucional delas, tanto que as atuações das forças de segurança pública, tanto da PC quanto da BM, somente se deram quando alguns atos isolados de uma minoria extrapolaram aquilo que está previsto nos nossos ordenamentos", afirmou. 

O major Córdova afirmou que todos os detidos tiveram participação efetiva nos atos de depredação e confronto com os policiais. "Pelo que vimos, 99% das pessoas criticaram os atos de vandalismo (do grupo que se dispersou do movimento) e vaiaram as ações daqueles poucos", explicou. Entre as ocorrências registradas, o oficial afirmou que 21 lojas foram pichadas, seis bancos contabilizaram danos nas portas, além de quatro veículos danificados (dois particulares e dois de empresas de comunicação). 

Texto: Felipe Bornes Samuel
Foto: Claudio Fachel
Edição: Redação Secom

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