05 de Junho de 2013
O secretário de Segurança Pública, Airton Michels, falou sobre a gestão do sistema prisional gaúcho, em entrevista coletiva, juntamente com o superintendente dos Serviços Penitenciários, Gelson Treieslben, na manhã desta quarta-feira (05). De acordo com Michels, o Presídio Central de Porto Alegre terá uma nova estrutura ou será encaminhado para a desativação até o final de 2014.
O cronograma de esvaziamento do local, com previsão de obras - que vão criar 4.904 vagas no regime fechado e 450 no semiaberto até o final da atual gestão - foi apresentado durante o encontro. “Ainda falta muito para que o Central fique como nós queremos, mas é a primeira vez que o Estado se mostra comprometido em resolver a situação com obras que já estão acontecendo”.
Airton Michels reafirmou que a prioridade é desativar o Presídio Central, visto que a estrutura está comprometida. “Em 2002, quando eu estava na Susepe, entregamos o complexo 85% reformado e com cerca de 2 mil apenados. Não podemos investir em reformas numa estrutura que agora está toda comprometida. Só a parte elétrica custaria R$ 8 milhões. Por isso a ideia de desativá-lo ou então construir uma estrutura nova no mesmo local. Vamos definir entre as duas opções até o final deste ano”.
O secretário ainda lembrou que o presídio, que tem capacidade para 2.069 presos, chegou a ter mais de 5,3 mil em 2010. Ele reconhece que a situação está longe da ideal, mas hoje este número baixou para 4.461. Michels ainda destacou que a gestão se preocupa com questões humanitárias.
“Nos dois anos antes de assumirmos, 32 presos morreram no Presídio Central. Desde 2011 até agora, onze perderam a vida. Isso é resultado dos investimentos em saúde com as equipes que temos lá dentro”, disse o secretário que também lembrou da criação da galeria dos transsexuais.
O superintendente da Susepe destacou o trabalho prisional. Dos 29 mil detentos de todo Estado, cerca de 12 mil trabalham. Gelson Treiesleben falou também sobre mais vagas no semiaberto, além das novas 450 já previstas. “Haverá construção de anexos em Venâncio Aires, Guaíba, Arroio dos Ratos e Novo Hamburgo, com mais 150 vagas em cada estrutura”.
A obra está em fase de implementação do projeto para, em seguida, ser definida a contratação emergencial das empreiteiras que iniciarão os trabalhos. Ainda foram citadas melhorias como a reforma do esgoto – que será retomada nos próximos dias –, a reforma da cozinha – já concluída -, além de iniciativas como o uso obrigatório de uniformes adequados pelos presos que cozinham. Há 144 detentos que estudam dentro do Central e cerca de 50 que participam de um projeto de recuperação da dependência química.
Texto: Patrícia LemosFoto: Pedro Revillion/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom
O cronograma de esvaziamento do local, com previsão de obras - que vão criar 4.904 vagas no regime fechado e 450 no semiaberto até o final da atual gestão - foi apresentado durante o encontro. “Ainda falta muito para que o Central fique como nós queremos, mas é a primeira vez que o Estado se mostra comprometido em resolver a situação com obras que já estão acontecendo”.
Airton Michels reafirmou que a prioridade é desativar o Presídio Central, visto que a estrutura está comprometida. “Em 2002, quando eu estava na Susepe, entregamos o complexo 85% reformado e com cerca de 2 mil apenados. Não podemos investir em reformas numa estrutura que agora está toda comprometida. Só a parte elétrica custaria R$ 8 milhões. Por isso a ideia de desativá-lo ou então construir uma estrutura nova no mesmo local. Vamos definir entre as duas opções até o final deste ano”.
O secretário ainda lembrou que o presídio, que tem capacidade para 2.069 presos, chegou a ter mais de 5,3 mil em 2010. Ele reconhece que a situação está longe da ideal, mas hoje este número baixou para 4.461. Michels ainda destacou que a gestão se preocupa com questões humanitárias.
“Nos dois anos antes de assumirmos, 32 presos morreram no Presídio Central. Desde 2011 até agora, onze perderam a vida. Isso é resultado dos investimentos em saúde com as equipes que temos lá dentro”, disse o secretário que também lembrou da criação da galeria dos transsexuais.
O superintendente da Susepe destacou o trabalho prisional. Dos 29 mil detentos de todo Estado, cerca de 12 mil trabalham. Gelson Treiesleben falou também sobre mais vagas no semiaberto, além das novas 450 já previstas. “Haverá construção de anexos em Venâncio Aires, Guaíba, Arroio dos Ratos e Novo Hamburgo, com mais 150 vagas em cada estrutura”.
A obra está em fase de implementação do projeto para, em seguida, ser definida a contratação emergencial das empreiteiras que iniciarão os trabalhos. Ainda foram citadas melhorias como a reforma do esgoto – que será retomada nos próximos dias –, a reforma da cozinha – já concluída -, além de iniciativas como o uso obrigatório de uniformes adequados pelos presos que cozinham. Há 144 detentos que estudam dentro do Central e cerca de 50 que participam de um projeto de recuperação da dependência química.
Texto: Patrícia LemosFoto: Pedro Revillion/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom
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