31 de Março de 2013
Michels disse que a morte de três taxistas, na mesma cidade, em poucas horas é um fato inédito - Foto: Claudio Fachel
O assassinato de três taxistas, ocorrido na madrugada de sábado (30), mobiliza a polícia gaúcha nas últimas horas. As últimas informações sobre a investigação e as medidas de segurança, rapidamente tomadas, foram apresentadas pelo secretário de segurança pública, Airton Michels, pelo chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior e pelo comandante geral da Brigada Militar, Coronel Fábio Duarte Fernandes, em coletiva de imprensa neste domingo (31), no Quartel do Comando-Geral da Brigada Militar, em Porto Alegre.
"A morte de três taxistas, na mesma cidade, em poucas horas é um fato inédito, considerando a cronologia da crônica policial no RS, e nós não vamos medir esforços para apurar o autor", destacou Airton Michels. Segundo o secretário, no momento, a hipótese mais provável é de que as mortes tenham sido causadas por apenas uma pessoa. Durante a entrevista, a Polícia Civil informou que exames periciais detectaram que as mortes foram causadas pela mesma arma, calibre 22. O tipo de arma, segundo Michels também "é incomum em casos de assalto" .
Segundo o chefe da Polícia Civil, a investigação, no momento, "trabalha com duas hipóteses: latrocínio (roubo seguido de morte) e homicídio". "Hoje, a solução deste caso, é prioridade absoluta em termos de investigação no Estado", destacou o delegado Ranolfo.
A Brigada Militar intensificou as barreiras voltadas à vistoria de táxis, segundo relatou o comandante-geral da corporação, Coronel Fábio. "Nós ampliamos o número de barreiras na cidade e as qualificamos, realizando abordagens específicas para táxis. Somente ontem (sábado), foram mais de mil barreiras em Porto Alegre, o que equivale a duas mil pessoas abordadas, numa abrangência de cerca de 40% da frota de táxi na cidade", informou. As barreiras policiais realizadas pela Brigada Militar no fim de semana resultaram em oito detenções, sendo uma por tráfico de drogas. De acordo com o comandante-geral, antes dos assaltos, as fiscalizações nos táxis já incluíam também a revista do passageiro, reivindicação da categoria feita ao governador Tarso Genro, logo após os assassinatos.
Motivações pessoais e ligações com os assassinatos ocorridos em Santana do Livramento no feriadão de Páscoa - três taxistas foram assassinados na Fronteira com o Uruguai na quinta-feira (28) - também não são descartadas na investigação. "Neste momento, não podemos descartar nenhuma hipótese, mas já sabemos que os disparos em Livramento não são oriundos da mesma arma que resultou nas mortes em Porto Alegre", informou o chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira.
"A morte de três taxistas, na mesma cidade, em poucas horas é um fato inédito, considerando a cronologia da crônica policial no RS, e nós não vamos medir esforços para apurar o autor", destacou Airton Michels. Segundo o secretário, no momento, a hipótese mais provável é de que as mortes tenham sido causadas por apenas uma pessoa. Durante a entrevista, a Polícia Civil informou que exames periciais detectaram que as mortes foram causadas pela mesma arma, calibre 22. O tipo de arma, segundo Michels também "é incomum em casos de assalto" .
Segundo o chefe da Polícia Civil, a investigação, no momento, "trabalha com duas hipóteses: latrocínio (roubo seguido de morte) e homicídio". "Hoje, a solução deste caso, é prioridade absoluta em termos de investigação no Estado", destacou o delegado Ranolfo.
A Brigada Militar intensificou as barreiras voltadas à vistoria de táxis, segundo relatou o comandante-geral da corporação, Coronel Fábio. "Nós ampliamos o número de barreiras na cidade e as qualificamos, realizando abordagens específicas para táxis. Somente ontem (sábado), foram mais de mil barreiras em Porto Alegre, o que equivale a duas mil pessoas abordadas, numa abrangência de cerca de 40% da frota de táxi na cidade", informou. As barreiras policiais realizadas pela Brigada Militar no fim de semana resultaram em oito detenções, sendo uma por tráfico de drogas. De acordo com o comandante-geral, antes dos assaltos, as fiscalizações nos táxis já incluíam também a revista do passageiro, reivindicação da categoria feita ao governador Tarso Genro, logo após os assassinatos.
Motivações pessoais e ligações com os assassinatos ocorridos em Santana do Livramento no feriadão de Páscoa - três taxistas foram assassinados na Fronteira com o Uruguai na quinta-feira (28) - também não são descartadas na investigação. "Neste momento, não podemos descartar nenhuma hipótese, mas já sabemos que os disparos em Livramento não são oriundos da mesma arma que resultou nas mortes em Porto Alegre", informou o chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira.
Texto: Anna Magagnin
Edição: Redação Secom
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