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domingo, fevereiro 03, 2013

Edição especial do RS Sem Fronteiras aborda a tragédia de Santa Maria


01 de Fevereiro de 2013 

Secretário da Segurança Pública, Airton Michels, respondeu a perguntas de jornalistas do Interior
Secretário da Segurança Pública, Airton Michels, respondeu a perguntas de jornalistas do Interior
O programa de rádio RS Sem Fronteiras realizou uma edição especial para abordar a tragédia ocorrida no município de Santa Maria no último domingo (27), vitimando 236 pessoas. O secretário da Segurança Pública, Airton Michels, falou sobre o trabalho realizado pelo Governo do Estado a partir das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Instituto-Geral de Perícias (IGP) e Defesa Civil. 

Ao longo do programa, produzido pela Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital (Secom), o secretário respondeu a perguntas enviadas por jornalistas de rádios do interior do Estado, tratando de temas como a responsabilidade sobre a tragédia, a profundidade do inquérito policial, rigor técnico na vistoria de prédios, expedição de alvará, fiscalização, entre outros. O secretário também falou sobre a capacidade e competências da Brigada Militar para atender situações como a de Santa Maria e o prazo legal de 30 dias para conclusão do inquérito. 

"Este episódio consternou e ainda está comovendo todo Rio Grande do Sul", diz Michels, que tomou conhecimento do incêndio na boate Kiss durante a madrugada do domingo. "Sabendo do fato, entrei em contato com todas as nossas equipes de segurança, tendo ciência do atendimento imediato e essencial que os bombeiros já prestavam às vítimas". O secretário lembrou que a corporação tem um histórico de bons serviços prestados à sociedade gaúcha, ressaltando a enchete de São Lourenço do Sul, o deslizamento de terra em Igrejinha e os salvamentos na Operação Golfinho durante o verão. 

"Nós tínhamos uma situação atípica diante da dimensão da tragédia". Além da tarefa de identificar todos os corpos e apurar as causas e os responsáveis pelo ocorrido, tomando as providenciais legais de perícia e investigação, outra ação paralela foi o auxílio aos familiares, organizado pelo trabalho conjunto da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Secretaria Estadual da Saúde. Alimentação, água e, principalmente, apoio psicológico, foram colocados à disposição imediatamente. 

Coordenando as ações da Sala de Crise instalada no município, o secretário lembra que, em determinado momento, mais de cem profissionais de psicologia trabalhavam no atendimento às famílias no Centro Esportivo Municipal de Santa Maria, onde foi feita a identificação dos corpos, finalizada em menos de 24h pelos profissionais do IGP. 

"A agilidade, organização e o número necessário de peritos acelerou o encaminhamento dos corpos, já que tínhamos vítimas de pelo menos 70 municípios do Estado". Profissionais de psicologia da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) também integraram o atendimento. "Nossa tarefa prioritária era salvar o número máximo de vidas e dar todo atendimento necessário aos familiares", afirma Michels. 

O programa RS Sem Fronteiras está disponível em três blocos para download gratuito no portal do Governo do Estado e da Secom. 

Texto: Daiane Roldão
Foto: Gustavo Gargioni/Especial Palácio Piratini
Edição: Redação Secom

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