Lemir Duarte Ribeiro, de 33 anos, morreu por volta das 5h30min deste domingo
Por Cíntia Piegas e Yéssica Lopes
O destino pregou uma peça em jovem soldado da Brigada Militar (BM). Ele escolheu como profissão combater a criminalidade e acabou vítima dela. Lemir Duarte Ribeiro, de 33 anos, foi morto com um tiro no peito, na madrugada deste domingo (9), próximo a sua residência, no bairro Areal, em Pelotas. A polícia deteve uma pessoa suspeita pela autoria do crime, que foi autuada em flagrante por homicídio doloso.
Como se trata de um policial militar, além da equipe do Setor de Homicídios, a BM também participou da investigação inicial do crime e localizou na tarde deste domingo o casal que estava com a Honda/CG 125 Fan preta, da vítima e que foi roubada no dia do assassinato. Eles disseram à polícia o nome da pessoa que entregou o veículo e foram levados para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde o delegado de plantão André Sperotto autuou em flagrante por receptação somente o homem.
> Confira abaixo da matéria o Mapa da Violência em 2012
Enquanto isso, os policiais da Brigada Militar foram em busca do suspeito. Segundo o comandante interino do 4º Batalhão do Polícia Militar (4º BPM), major Enilton Gley Costa Albuquerque, ele estava com um ferimento no pé, resultado de um tiro. O homem conhecido por Dan foi atendido no Pronto-Socorro de Pelotas (PSP) e levado à DPPA. “Uma hora ele diz que foi ele, outra nega. Mas testemunhas disseram que viram ele fugindo e que estava com o pé ferido”, informou o delegado Sperotto. Apontado como autor pela morte de Ribeiro, Dan foi autuado em flagrante por homicídio doloso e encaminhado ao Presídio Regional de Pelotas (PRP). “As investigações continuam a cargo da Homicídios, uma vez que não se tem a motivação e possivelmente há outras pessoas envolvidas.”
Como foi
O crime ocorreu por volta das 5h30min deste domingo, na rua Vinte e Seis, no Jardim Europa, bairro Areal. Pelo relato de uma testemunha à polícia, Ribeiro havia pegado a sua motocicleta na casa de um amigo e saiu. Logo, este amigo escutou quatro ou cinco tiros na direção de onde Lemir havia seguido. Com receio que o policial pudesse estar envolvido, ele passou a ligar para o celular do colega, mas não teve retorno. A Brigada Militar foi acionada e foram feitas diligências nas redondezas quando um popular abordou a guarnição e disse ter ouvido os disparos e que seriam na rua Vinte e Seis. Chegando à residência de número 63, a polícia encontrou a porta entreaberta e o soldado caído na sala, morto com um tiro no peito.
Segundo registro policial, no quarto da casa havia um homem deitado na cama apenas observando a movimentação, mas alegou não ter visto nada. Logo depois, outra testemunha informou que viu dois homens no telhado de sua casa. Para os agentes da Polícia Civil, em princípio o crime está sendo tipificado como homicídio, embora a motocicleta e a arma tenham sumido do local. “Pelo que apuramos, a vítima teria ido até a referida casa e não sido abordada na rua. O que estamos investigando é qual o motivo que o levou até a residência”, explica um dos chefes de investigação.
O major Enilton Gley Costa Albuquerque disse que o soldado estava de folga e o crime teria sido de cunho estritamente particular. Lemir Ribeiro estava na corporação há nove anos e atuava na Sala de Operações do 4º BPM. Segundo os policiais do setor, ele era um excelente colega de trabalho.
Como se trata de um policial militar, além da equipe do Setor de Homicídios, a BM também participou da investigação inicial do crime e localizou na tarde deste domingo o casal que estava com a Honda/CG 125 Fan preta, da vítima e que foi roubada no dia do assassinato. Eles disseram à polícia o nome da pessoa que entregou o veículo e foram levados para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde o delegado de plantão André Sperotto autuou em flagrante por receptação somente o homem.
> Confira abaixo da matéria o Mapa da Violência em 2012
Enquanto isso, os policiais da Brigada Militar foram em busca do suspeito. Segundo o comandante interino do 4º Batalhão do Polícia Militar (4º BPM), major Enilton Gley Costa Albuquerque, ele estava com um ferimento no pé, resultado de um tiro. O homem conhecido por Dan foi atendido no Pronto-Socorro de Pelotas (PSP) e levado à DPPA. “Uma hora ele diz que foi ele, outra nega. Mas testemunhas disseram que viram ele fugindo e que estava com o pé ferido”, informou o delegado Sperotto. Apontado como autor pela morte de Ribeiro, Dan foi autuado em flagrante por homicídio doloso e encaminhado ao Presídio Regional de Pelotas (PRP). “As investigações continuam a cargo da Homicídios, uma vez que não se tem a motivação e possivelmente há outras pessoas envolvidas.”
Como foi
O crime ocorreu por volta das 5h30min deste domingo, na rua Vinte e Seis, no Jardim Europa, bairro Areal. Pelo relato de uma testemunha à polícia, Ribeiro havia pegado a sua motocicleta na casa de um amigo e saiu. Logo, este amigo escutou quatro ou cinco tiros na direção de onde Lemir havia seguido. Com receio que o policial pudesse estar envolvido, ele passou a ligar para o celular do colega, mas não teve retorno. A Brigada Militar foi acionada e foram feitas diligências nas redondezas quando um popular abordou a guarnição e disse ter ouvido os disparos e que seriam na rua Vinte e Seis. Chegando à residência de número 63, a polícia encontrou a porta entreaberta e o soldado caído na sala, morto com um tiro no peito.
Segundo registro policial, no quarto da casa havia um homem deitado na cama apenas observando a movimentação, mas alegou não ter visto nada. Logo depois, outra testemunha informou que viu dois homens no telhado de sua casa. Para os agentes da Polícia Civil, em princípio o crime está sendo tipificado como homicídio, embora a motocicleta e a arma tenham sumido do local. “Pelo que apuramos, a vítima teria ido até a referida casa e não sido abordada na rua. O que estamos investigando é qual o motivo que o levou até a residência”, explica um dos chefes de investigação.
O major Enilton Gley Costa Albuquerque disse que o soldado estava de folga e o crime teria sido de cunho estritamente particular. Lemir Ribeiro estava na corporação há nove anos e atuava na Sala de Operações do 4º BPM. Segundo os policiais do setor, ele era um excelente colega de trabalho.
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