14 de Setembro de 2012 às 17h44min
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) iniciou, nesta sexta-feira (14), o primeiro seminário sobre Justiça Restaurativa. Destinado a professores da Escola do Instituto Penal Irmão Miguel Dário e servidores da casa prisional, em Porto Alegre, o curso terá dez encontros.
A ação é uma iniciativa conjunta entre o Departamento de Segurança e Execuções Penais e Escola Penitenciária, viabilizado pelo Grupo de Estudo em Justiça Restaurativa, coordenado pelas psicólogas da Susepe Lutiana da Rosa e Claudia Hustes.
De acordo com a diretora da Escola Penitenciária, Chistianne Freire, a prática contribui na mudança de cultura e visão para tratar dos conflitos entre presos e servidores. "Somos pioneiros na implantação da Justiça Restaurativa, e vem ocorrendo continuidade no interesse pelo projeto", afirma a profissional, que anunciou a possível implementação da Justiça Restaurativa também no novo presídio de Arroio dos Ratos.
De acordo com Lutiana da Rosa, os cursos de Justiça Restaurativa vem ganhando proporções surpreendentes, fortalecendo a integração de todos os responsáveis. "O objetivo é amadurecer o conhecimento para organizar ações de reflexões críticas mediante nossa atuação no sistema prisional", analisa. Já a psicóloga Claudia Hustes diz que a necessidade de difundir o conhecimento sobre o assunto garante um melhor entendimento da implementação das práticas na mediação dos conflitos.
Justiça Restaurativa
A ação é uma iniciativa conjunta entre o Departamento de Segurança e Execuções Penais e Escola Penitenciária, viabilizado pelo Grupo de Estudo em Justiça Restaurativa, coordenado pelas psicólogas da Susepe Lutiana da Rosa e Claudia Hustes.
De acordo com a diretora da Escola Penitenciária, Chistianne Freire, a prática contribui na mudança de cultura e visão para tratar dos conflitos entre presos e servidores. "Somos pioneiros na implantação da Justiça Restaurativa, e vem ocorrendo continuidade no interesse pelo projeto", afirma a profissional, que anunciou a possível implementação da Justiça Restaurativa também no novo presídio de Arroio dos Ratos.
De acordo com Lutiana da Rosa, os cursos de Justiça Restaurativa vem ganhando proporções surpreendentes, fortalecendo a integração de todos os responsáveis. "O objetivo é amadurecer o conhecimento para organizar ações de reflexões críticas mediante nossa atuação no sistema prisional", analisa. Já a psicóloga Claudia Hustes diz que a necessidade de difundir o conhecimento sobre o assunto garante um melhor entendimento da implementação das práticas na mediação dos conflitos.
Justiça Restaurativa
O conceito propõe o diálogo para transformar a experiência da violência a partir da responsabilização frente aos atos e à reparação dos danos. A ação também pretende criar políticas públicas para a superação da violência e criação de uma cultura de paz. O projeto de Justiça Restaurativa no Rio Grande do Sul prevê a formação e a prática de servidores e pessoas em privação de liberdade nesta metodologia.
Ação semelhante só aconteceu no México e está começando em São Paulo, com presos do regime semiaberto. Também são facilitadores do curso, o diretor do Departamento de Segurança e Execuções Penais da Susepe, Mário Pelz, e o coordenador da Pastoral Carcerária na Região Sul, Manoel Feio.
Texto: Neiva Motta
Edição: Redação Secom
Texto: Neiva Motta
Edição: Redação Secom