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domingo, junho 10, 2012

Polícia fiscaliza, mas não olha porta malas



ANDRÉ CARAMANTE, DE SÃO PAULO
 - A bacharel em direito Elize Matsunaga, 30, chegou a ter seu carro parado pela Polícia Militar Rodoviária de SP quando estava transportando em três malas o corpo esquartejado do marido, Marcos Matsunaga, 42, morto por ela no dia anterior. 
Elize foi parada no dia 20 de maio porque o carro dela, uma Pajero TR4, estava com o licenciamento vencido e os policiais militares rodoviários foram avisados que o veículo trafegava pela Rodovia Antônio Romano Schincariol, a SP-127, por um "radar inteligente" sobre o problema. 
Os PMs a pararam e a multaram, segundo a Polícia Civil de São Paulo. A multa foi aplicada na região de Capão Bonito (226 km de SP), quando Elize, que seguia para o Paraná, onde pretendia jogar as partes do corpo de Matsunaga, se arrependeu da viagem por causa da filha de um ano e voltou para São Paulo.
Depois de ser parada pelos policiais militares rodoviários e não ser descoberta por transportar o corpo do marido esquartejado, segundo Elize disse à polícia, ela resolveu jogar as partes em Cotia (Grande São Paulo). Depois, ela voltou para o apartamento do casal, na Vila Leopoldina (zona oeste de SP), onde as câmeras de segurança a flagraram sem as malas, por volta das 23h53. 

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