Ex-líder da torcida é suspeito de tentativa de homicídio durante confusão no dia 7 de dezembro
Foto: Reprodução
Carlos Wagner
Jorge Roberto Gomes Martins, conhecido como Hierro, tem prazo de 24 horas para se entregar à Justiça
A delegada Sílvia Coccaro de Souza, da 20ª Delegacia de Polícia Civil, tenta localizar nesta manhã Jorge Roberto Gomes Martins, conhecido como Hierro, 40 anos, que teve a prisão preventiva decretada na quarta-feira. Ex-líder da torcida Guarda Popular do Inter, ele foi indiciado pela polícia por tentativa de homicídio, formação de quadrilha e por promover tumulto, praticar ou incitar a violência.
— Nós acreditamos no bom-senso do Hierro. Por isso, estamos tentando contato com ele para que se entregue. Porém, advirto que, caso não se entregue nas próximas 24 horas, será considerado foragido — afirmou a delegada.
Nesta manhã, chegou na polícia a informação extraoficial de que Hierro estaria em Santa Catarina. Caso seja este paradeiro seja verdadeiro, e ele seja considerado um foragido da Justiça do Rio Grande do Sul, a delegada poderá pedir aos colegas de Santa Catarina que o prendam.
Agentes da 20ª DP foram, nesta manhã, até a casa de Hierro no bairro São José, mas não o encontraram.
Entenda o caso:
O ex-líder de torcida organizada do Inter, Jorge Roberto Gomes Martins, o Hierro, 40 anos, foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público por tentativa de homicídio durante jogo de despedida do atacante Fabiano, em 7 de dezembro, no Beira-Rio.
Hierro é apontado como responsável por ferimentos graves com uma faca artesanal em pelo menos uma pessoa. A denúncia chegou à 2ª Vara do Júri de Porto Alegre na sexta-feira passada, e está sob análise da juíza Elaine Maria Canto da Fonseca. A magistrada deve decidir os rumos do caso até o final da semana. Se for aceita a denúncia, Hierro responderá ao processo.
Na fase policial, Hierro já havia sido indiciado por tentativa de homicídio e formação de quadrilha pela delegada Sílvia Regina Coccaro de Souza, da 20ª Delegacia da Polícia Civil da Capital. A delegada também sugeriu que Hierro fosse punido pela Justiça com a proibição de não poder frequentar estádios de Porto Alegre durante um ano, com base no Estatuto do Torcedor.
Conforme o inquérito policial, Hierro e outros dois jovens da torcida Guarda Popular se envolveram em uma briga com um grupo dissidente, integrantes da torcida Popular do Inter. Parte do confronto foi registrado por imagens de câmeras de segurança do Inter, que ajudaram na identificação dos envolvidos.
O confronto deixou quatro pessoas feridas, sendo três esfaqueadas. Uma das vítimas teve cortados tendões de três dedos da mão esquerda. Em consequência do episódio, o Inter excluiu as duas torcidas organizadas do seus quadros, cancelando benefícios como uso de sala no estádio e acesso facilitado às arquibancadas em dias de jogos.
Além disso, cópia do inquérito policial foi encaminhada ao departamento jurídico do clube que estuda a expulsão de Hierro do quadro social do clube — era o único dos agressores filiado ao Inter.
— Nós acreditamos no bom-senso do Hierro. Por isso, estamos tentando contato com ele para que se entregue. Porém, advirto que, caso não se entregue nas próximas 24 horas, será considerado foragido — afirmou a delegada.
Nesta manhã, chegou na polícia a informação extraoficial de que Hierro estaria em Santa Catarina. Caso seja este paradeiro seja verdadeiro, e ele seja considerado um foragido da Justiça do Rio Grande do Sul, a delegada poderá pedir aos colegas de Santa Catarina que o prendam.
Agentes da 20ª DP foram, nesta manhã, até a casa de Hierro no bairro São José, mas não o encontraram.
Entenda o caso:
O ex-líder de torcida organizada do Inter, Jorge Roberto Gomes Martins, o Hierro, 40 anos, foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público por tentativa de homicídio durante jogo de despedida do atacante Fabiano, em 7 de dezembro, no Beira-Rio.
Hierro é apontado como responsável por ferimentos graves com uma faca artesanal em pelo menos uma pessoa. A denúncia chegou à 2ª Vara do Júri de Porto Alegre na sexta-feira passada, e está sob análise da juíza Elaine Maria Canto da Fonseca. A magistrada deve decidir os rumos do caso até o final da semana. Se for aceita a denúncia, Hierro responderá ao processo.
Na fase policial, Hierro já havia sido indiciado por tentativa de homicídio e formação de quadrilha pela delegada Sílvia Regina Coccaro de Souza, da 20ª Delegacia da Polícia Civil da Capital. A delegada também sugeriu que Hierro fosse punido pela Justiça com a proibição de não poder frequentar estádios de Porto Alegre durante um ano, com base no Estatuto do Torcedor.
Conforme o inquérito policial, Hierro e outros dois jovens da torcida Guarda Popular se envolveram em uma briga com um grupo dissidente, integrantes da torcida Popular do Inter. Parte do confronto foi registrado por imagens de câmeras de segurança do Inter, que ajudaram na identificação dos envolvidos.
O confronto deixou quatro pessoas feridas, sendo três esfaqueadas. Uma das vítimas teve cortados tendões de três dedos da mão esquerda. Em consequência do episódio, o Inter excluiu as duas torcidas organizadas do seus quadros, cancelando benefícios como uso de sala no estádio e acesso facilitado às arquibancadas em dias de jogos.
Além disso, cópia do inquérito policial foi encaminhada ao departamento jurídico do clube que estuda a expulsão de Hierro do quadro social do clube — era o único dos agressores filiado ao Inter.
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