Redação SRZD | Nacional
O projeto de lei que prevê o fim da prisão para pequenos traficantes é apoiada pelo novo secretário nacional de Políticas sobre Drogas, Pedro Abramovay. Em entrevista concedida ao jornal "O Globo", este grupo está em uma situação intermediária entre o traficante com ligações no crime organizado e o usuário. Os pequenos traficantes atuam no comércio varejista de entorpecentes para o sustento do vício e a proposta tem o intuito de reduzir a superlotação das penitenciárias brasileiras.
Além disso, o secretário defende uma maior discussão com a sociedade civil sobre a questão do uso, citando como exemplo a liberação do consumo de pequenas quantidades de droga aprovada pelo governo de Portugal.
"Primeiro, a gente tem compromissos internacionais sobre esse tema. Se o mundo inteiro proíbe, a gente vai produzir drogas, ter latifúndios de produção de droga para abastecer o crime organizado do mundo inteiro? Não é solução. Também não dá para manter a política atual de, em quatro anos, ter um aumento de 40 mil pessoas na cadeia, pessoas que não deveriam estar lá", explicou.
Abramovay também considerou positiva a transferência da subordinação da secretaria para o Ministério da Justiça, o que em seu entendimento vai permitir uma maior integração dos estados no combate ao tráfico. Ele também citou o combate ao uso de crack como uma das prioridades de sua gestão, com um plano de enfrentamento produzido a partir de um levantamento nacional feito pela Fundação Oswaldo Cruz, que fica pronto em fevereiro.
Além disso, o secretário defende uma maior discussão com a sociedade civil sobre a questão do uso, citando como exemplo a liberação do consumo de pequenas quantidades de droga aprovada pelo governo de Portugal.
"Primeiro, a gente tem compromissos internacionais sobre esse tema. Se o mundo inteiro proíbe, a gente vai produzir drogas, ter latifúndios de produção de droga para abastecer o crime organizado do mundo inteiro? Não é solução. Também não dá para manter a política atual de, em quatro anos, ter um aumento de 40 mil pessoas na cadeia, pessoas que não deveriam estar lá", explicou.
Abramovay também considerou positiva a transferência da subordinação da secretaria para o Ministério da Justiça, o que em seu entendimento vai permitir uma maior integração dos estados no combate ao tráfico. Ele também citou o combate ao uso de crack como uma das prioridades de sua gestão, com um plano de enfrentamento produzido a partir de um levantamento nacional feito pela Fundação Oswaldo Cruz, que fica pronto em fevereiro.
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