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quarta-feira, dezembro 14, 2016

Cadeias públicas têm 70% mais presos do que a capacidade, diz relatório do CNMP

Com um total de 80 mil vagas, cadeias comportavam no ano passado 136 mil detentos, segundo documento resultado de vistorias no sistema prisional.


As cadeias públicas no país tinham 70% mais presos do que a capacidade máxima de lotação em 2015, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (13) pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O documento é o resultado de inspeções realizadas em mais de 1,4 mil estabelecimentos prisionais e está em sua segunda edição. O relatório completo pode ser acessado na página do CNMP.
Com um total de 80 mil vagas, as cadeias públicas comportavam 136 mil detentos no ano passado, segundo o CNMP. Foram inspecionadas 748 cadeias. A situação é pior na região Sudeste. Na região Sul há a menor taxa de ocupação de cadeias.
Segundo o relatório, a superlotação ocorre, principalmente, por causa do número excessivo de presos provisórios – cerca de 40% do total de internos, enquanto a média mundial é de 25%.
Nas penitenciárias, a lotação está em 60% acima da capacidade. Em 2015, eram 224.360 vagas para 364.583 presos nos 523 presídios inspecionados pelo CNMP.
Ao avaliar a ocupação pelo sexo dos detentos, a superlotação é pior nos estabelecimentos prisionais masculinos, embora tenha sido registrado um crescimento mais acelerado da população carcerária feminina. Os estabelecimentos que abrigam homens estão com 60% de presos a mais do que a capacidade. Nos femininos, a superlotação é de 23% acima da capacidade de acordo com os dados do relatório.
Também foram identificados problemas nas condições de instalação. Do total de estabelecimentos prisionais inspecionados, apenas 490 tinham camas para todos os presos.
Em só 19% dos estabelecimentos no país os presos provisórios são separados dos que cumprem pena, e em apenas 10% os presos primários são separados dos reincidentes.
NOTÍCIA ORIGINALMENTE PUBLICADA POR G1.

quinta-feira, dezembro 08, 2016

Aprovada urgência para projeto que torna tráfico de animais crime qualificado

Publicado por Câmara dos Deputados
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (6) o regime de urgência para o Projeto de Lei 347/03, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Animais, que considera a prática do comércio ilegal de animais silvestres de forma permanente, em grande escala ou em caráter nacional ou internacional como crime qualificado, punível com pena de reclusão de dois a cinco anos e multa.
Íntegra da proposta:
  • PL-347/2003
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

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Segurança pública debate políticas de enfrentamento ao uso de crack

07/12/2016 

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado debate hoje as ações sobre a gestão das políticas públicas de enfrentamento ao uso de crack e outras drogas. O debate foi sugerido pelos deputados Alexandre Baldy (PTN-GO) e Cabo Sabino (PR-CE).
Criado em 2010 pelo Poder Executivo, o Plano Integrado de enfrentamento ao Crack e outras Drogas previu investimentos em ações de saúde, assistência e repressão ao tráfico em um montante aproximado de R$ 400 milhões no ano em que foi implantado.
Em um tema tão relevante, a fiscalização deve ser ampla, uma vez que o uso de drogas ilícitas, não raras vezes, desencadeia efeitos que são sentidos no campo da segurança e da saúde pública. Além disso, há notícias relacionadas à fragmentação no emprego dos recursos que foram destinados ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas”, afirmam os parlamentares
Foram convidados:
- o chefe da Divisão de Operações de Repressão a Drogas da Polícia Federal, Alexandre Custódio Neto;
- o coordenador-geral da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Rafael Alloni; e
- a médica especialista em políticas públicas Cinthia Lociks.
O debate será realizado às 16h30, no plenário 6.
Da Redação - RL
Fonte: Agência Câmara Notícias

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