Powered By Blogger

terça-feira, agosto 30, 2016

Rio 2016 enfrentou 25 milhões de ataques de segurança

CIO dos Jogos Olímpicos, Elly Resende, conta que foram 40 milhões de alertas e 223 ações mitigadas

Por: Felipe Dreher 
O mês de agosto foi especialmente agitado para Elly Resende. Não seria para menos, o executivo esteve à frente das estratégias e operações de tecnologia da informação dos Jogos Olímpicos no Brasil. “A TI passou imperceptível”, comemora o CIO da Rio 2016, feliz com o anonimato da área.
Em conversa com a COMPUTERWORLD Brasil ele deu um panorama das Olimpíadas realizadas no Brasil, atualizando uma entrevista que havia concedido há pouco mais de um ano. O maior evento esportivo do mundo realizado no país foi um sucesso em praticamente todos os sentidos. Falando especificamente da parte computacional, tudo ocorreu dentro do previsto.
“Não tivemos praticamente nenhum incidente de tecnologia. Toda operação funcionou bem”, sintetiza o diretor, para acrescentar: “Tivemos uma entrega conforme o esperado, com um trabalho certo e preciso”.
Mas nem tudo são flores. A preparação para a Rio 2016 exigiu bastante do time de tecnologia. Milhares de profissionais estiveram envolvidos no projeto, que demandou um planejamento forte e grande esforço para orquestração de iniciativas.
“Confesso que tivemos uma vida sofrida, até pela própria natureza do negócio. Por mais que tenhamos planejado durante muito tempo, a entrega acontece de uma maneira tardia”, avalia o CIO, citando que a TI é uma das últimas partes a entrar nos pontos onde as competições são realizadas, o que tende a apertar o cronograma.
Além disso, os Jogos Olímpicos atraem a atenção de muita gente – inclusive de cibercrimonosos. Resende conta que o ambiente enfrentou uma quantidade massiva de atividades hacker, com mais de 40 milhões de alertas de segurança, que geraram aproximadamente 25 milhões de ataques, desencadeando 223 ações mitigadas. O salto positivo é que nenhum desses incidentes corrompeu o desempenho da tecnologia.
aneisolimpicos
Efeito cloud
Os Jogos Olímpicos se equivalem a operar a TI de uma empresa de 200 mil funcionários, que atende a 4,8 bilhões de clientes, 24 horas por dia, sete dias por semana, durante um curto espaço de tempo e com diversos momentos de pico no volume de acesso aos sistemas. Um dos grandes destaques nessa edição dos jogos foi a utilização de recursos em nuvem.
O conceito foi fundamental, especialmente por se tratar de um evento que ocorre em poucos dias e possui uma intensidade gigantesca. E a Rio 2016 foi a primeira olimpíada a usar cloud computing.
O CIO conta que o modelo trouxe escalabilidade e agilidade para provisionar o ambiente de tecnologia de acordo com a demanda. O portal do evento, nessa edição dos Jogos, foi sustentado por 300 servidores virtuais na plataforma Azure espalhados por quatro data centers distribuídos em três continentes.
Alfredo Deak, responsável pelo projeto do Portal dos Jogos Rio 2016 na Microsoft, conta que o site aguentou picos de 636 páginas visualizadas por segundo, com mais 4,7 milhões de usuários simultâneos.
“Os números são grandiosos”, celebra o executivo, citando que 47 milhões de usuários que visitaram o sistema, que geraram mais de 91 milhões de seções de consulta, com mais de 470 milhões de páginas visitadas.
Segundo Resende, ainda há dados de desempenho da tecnologia que precisam ser olhados com mais atenção para que seja possível fazer um balanço mais preciso do desempenho. Mas, mesmo com as informações preliminares, já é possível dizer que a TI da Rio 2016 conquistou uma reluzente medalha de ouro.

segunda-feira, agosto 29, 2016

Militares que transportavam maconha receberiam R$ 10 mil cada

Os três cabos do Exército presos por transportarem três toneladas de maconha para o interior de São Paulo em um caminhão da própria Força receberiam R$ 10 mil cada pelo serviço. O dinheiro seria pago no local em que entregavam a droga, em Campinas, que estava sendo monitorado pelo Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico), da Polícia Civil. Na tentativa de fuga na madrugada deste domingo (28), houve troca de tiros entre os militares e a equipe do Denarc. Após o confronto, os cabos Higor Attene e Maykon Coelho, que estavam no caminhão, foram presos em flagrante. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, os dois militares admitiram que a droga estava no caminhão e disseram que vinham de Campo Grande (MS). 
  
O terceiro cabo, Raul Simão, ficou ferido e foi localizado mais tarde em um hospital de Limeira (SP). Ele foi detido e levado ao Denarc. Outros dois homens, que tentaram fugir em uma Fiorino, também foram presos. Segundo a Polícia Civil, eles teriam ido a um empresa desativada para pegar a maconha. Foram apreendidas uma pistola com numeração apagada utilizada pelos cabos e mais uma van que, segundo a polícia, teria sido abandonada por outras duas pessoas envolvidas no crime. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o Denarc investigava o caso havia três meses. Os policiais descobriram que um carregamento de drogas chegaria a uma empresa desativada em Campinas e ficaram no aguardo dos criminosos. A pasta informou que a ocorrência está sendo registrada e as investigações prosseguirão. 
  
O Exército informou que o caminhão pertence ao 20º Regimento de Cavalaria Blindado de Campo Grande (MS), integrado pelos três cabos. Em nota, a instituição afirma que "não admite atos desta natureza, que ferem os princípios e valores mais caros sustentados pelos integrantes da Força". Em razão da gravidade do fato, "que desonra a instituição e atinge a nossa sociedade, os militares encontram-se presos e serão expulsos do Exército". Um inquérito policial militar foi instaurado, paralelamente à investigação da Polícia Civil, para apurar todos os fatos e responsabilidades. O comando do Exército ainda agradece "o eficiente trabalho dos órgãos de segurança pública do Estado de São Paulo, colocando-se à disposição para apoiar as investigações na busca do rigoroso esclarecimento das circunstâncias que envolveram a ocorrência policial". Por fim, a nota diz que haverá "minuciosa investigação na Organização Militar de onde os militares e a viatura são oriundos, com o objetivo de corrigir procedimentos de segurança, para que falhas desta natureza não voltem a ocorrer."


(Folhapress)

Força Nacional de Segurança

Força Nacional de Segurança

Frente aos acontecimentos atuais, os gaúchos, que se orgulham de ser do Estado mais politizado e de tantos outros (falsos) motivos para tal, estão diante da mais sóbria evidência: a falência do Estado! Para ressuscitar a segurança pública, sugere-se a intervenção da Força Nacional? 
Ora, de que adianta a Força Nacional de Segurança Pública se temos efetivo suficiente para conter a violência? O que não temos são gestores capazes, que tenham a coragem de fazer o que deve ser feito! Não temos dinheiro para colocar a tropa na rua? Se temos agora, não teremos amanhã, após o retraimento da Força Nacional. 
Assim, vemos mais uma dilaceração do (falso) orgulho gaúcho. E mais, temos os piores bandidos do País. 
(Leandro Dalbosco Machado)

Força Nacional chega a Porto Alegre para reforçar segurança pública

Servidores chegaram à capital por volta das 16h30 deste domingo (28). Eles devem se juntar aos policiais militares que atuam na Operação Avante.
Os 120 servidores da Força Nacional de Segurança convocados para auxiliar no policiamento de Porto Alegre chegaram à capital na tarde deste domingo (28). O grupo deixou o Rio de Janeiro na sexta-feira (26) e chegou em Porto Alegre por volta das 16h30. Os servidores foram levados às sedes do 1º e do 9º Batalhão da Brigada Militar, onde ficarão hospedados.
Uma viatura do Batalhão de Operações Especiais (BOE) fez a escolta da tropa do pedágio de Gravataí, na Região Metropolitana, até os prédios dos batalhões. No percurso, motoristas e passageiros de veículos que passavam pelos carros da Força Nacional na BR-290 saudaram os servidores com buzinaços e aplausos.
Segundo o subcomandante da Brigada Militar, coronel Andreis Silvio Dal'Lago, os servidores vão se juntar aos policiais militares que atuam na Operação Avante, que vem sendo realizada de forma permanente pela BM desde o início do ano para combater o crime na Região Metropolitana.
Eles devem começar a atuar no policiamento no fim da tarde de segunda-feira (29) ou, no máximo, na manhã de terça-feira (30). Ainda de acordo com Dal'Lago, os servidores vão trabalhar de oito a nove horas por dia, do início da manhã até o final da tarde, em abordagens policiais em barreiras, no eixo onde há fluxo de veículos, inclusive roubados, próximos a escolas e comércios. Ainda não está definido até quando a Força Nacional atuará na capital.
Pedido de apoio em Brasília
A decisão do governador gaúcho de pedir apoio em Brasília foi tomada após mais um latrocínio em Porto Alegre. No fim da tarde de quinta-feira (25), uma mulher de 44 anos foi morta em frente à filha enquanto esperava outro filho sair de uma escola na Zona Norte da cidade. Na noite do mesmo dia, o governo anunciou a exoneração do ex-secretário de Segurança.
O reforço da segurança no estado com a Força Nacional foi acertado na manhã da última sexta-feira (26), após uma reunião entre Sartori e o presidente em exercício, Michel Temer, em Brasília. Em outras ocasiões, o governo federal havia oferecido o apoio e o prefeito José Fortunati chegou a se manifestar a favor da medida, então descartada pelo Piratini.
Força Nacional atua em situações de crise
A Força Nacional de Segurança foi criada em 2004 para atuar em situações de crise e emergência. Todos os estados cedem policiais militares e civis, bombeiros e peritos para compor o efetivo. Em troca, os governadores podem solicitar a presença da força quando acharem necessário.

Insegurança pública, o outro lado da crise

Violência já saiu das grandes metrópoles e chegou em regiões antes vistas como exemplos


O outro lado da moeda da crise financeira nos vários níveis de governo e do ajuste fiscal  como única saída para os males do País já está bem evidente no colapso da segurança pública em vários estados. A violência galopante já saiu das grandes metrópoles e chegou, inclusive, no "sul maravilha", além de capitais menores, como Natal. Na semana passada, o secretário da  Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Wantuir Jacini, pediu exoneração do cargo em meio a uma onda de vários dias de crimes violentos na Região Metropolitana de Porto Alegre. Assim como em outros estados, o governador José Ivo Sartori pediu ajuda à Força Nacional.
Liliana Lavoratti
liliana@dci.com.br

segunda-feira, agosto 08, 2016

Susto, tiros e morte fora do Maracanã

Militares no Maracanã

Image copyrightGETTY IMAGES
Image captionEspecialistas ouvidos pela BBC Brasil apontam que esquema de segurança não impede problemas 'cotidianos'
Segundo a agência de notícias Associated Press, voluntários e outros espectadores que deixavam a cerimônia pouco após a meia noite de sexta-feira ouviram tiros e tiveram que se esconder atrás de carros para se protegerem.
Pouco depois, viram um corpo ensanguentado no chão e um homem fugindo em um carro próximo a um estacionamento de uma universidade, ao lado do estádio.
As imagens do jovem ensanguentado junto a uma bicicleta sendo atendido por uma ambulância foram divulgadas pelas agências de notícias internacionais, mas, até o momento, não tiveram grande repercussão na mídia nacional.
As circunstâncias do crime ainda não foram esclarecidas. Relatos iniciais apontam que o responsável pelos disparos seria um policial à paisana que reagiu a uma tentativa de assalto e acabou matando um jovem de 22 anos.
O incidente teria ocorrido nas imediações da esquina da rua São Francisco Xavier com a rua Felipe Camarão, a menos de 1km do Maracanã.
Testemunhas ouvidas pela BBC Brasil e que não quiseram se identificar confirmaram o relato dizendo ter ouvido tiros ao deixar o estádio e visto o corpo.
Em nota, a Delegacia de Homicídios (DH), que investiga o caso, confirmou a morte e informou à BBC Brasil que uma perícia detalhada foi realizada.
"As primeiras informações obtidas em investigação minuciosa iniciada no local apontam que o suspeito praticava assaltos quando um policial militar de outro Estado, trabalhando na segurança da Olimpíada, teria reagido baleando-o."
Os policiais civis, militares e bombeiros de outros Estados que atuam na segurança das instalações de competição dos Jogos integram a Força Nacional. Os que estavam de folga puderam tentar assistir ao show no estádio na noite de sexta-feira.
Consultados pela BBC Brasil, membros da Força Nacional atuando no Rio e que não quiseram se identificar deram outra versão do caso.
"Era um delegado de Polícia Civil do Distrito Federal que estava de folga no Rio de Janeiro e reagiu ao assalto, matando o jovem. Ele não é da Força Nacional e não está trabalhando na segurança das Olimpíadas", disse um deles.
A DH não confirmou a versão e diz que aguarda investigações para dar mais detalhes.

Segurança Pública aprova cadastro nacional de assassinos de policiais


space
space
Segurança Pública aprova cadastro nacional de assassinos de policiais
space
space
space
space
space














A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4535/16, do deputado Capitão Augusto (PR-SP), que cria o Cadastro Nacional de Homicidas de Policiais.
O cadastro reunirá informações relativas a condenados pelo crime de homicídio praticado contra policiais, no exercício da função ou em razão dela.
A proposta responsabiliza o Poder Executivo pela manutenção do Cadastro, que será alimentado pelas outras esferas por meio de convênios.
Responsabilizar criminososO relator, deputado Cabo Sabino (PR-CE), afirma que o Cadastro Nacional de Homicidas de Policiais será uma ferramenta para que o Estado tenha melhores condições de responsabilizar os autores dessa cruel prática.
“É mais uma ferramenta à disposição da sociedade para que crimes dessa natureza sejam coibidos em plenitude e seus perpetradores responsabilizados tempestiva e adequadamente, para que os policiais continuem a prover proteção a todos os brasileiros”, defendeu.
Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta ainda depende de deliberação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Plantão de Notícias

Zero Hora

Últimas notícias

Carregando...