OPINIÃO O Estado de S.Paulo - 27/05/2012.
Divulgado no final da semana passada, o relatório anual da Anistia Internacional faz muitas críticas ao Brasil em questões de respeito aos direitos humanos. Segundo a Anistia Internacional, entre janeiro e setembro de 2011 foram registradas 804 mortes decorrentes de conflitos com a polícia, nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Esses óbitos foram registrados como "mortes indeterminadas" ou provocadas por pessoas que teriam oferecido resistência numa operação policial. A Anistia Internacional considera esses números muito altos. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram mortas 137 pessoas em embates com policiais e, na Alemanha, apenas 6, no mesmo período.
Um dos principais problemas apontados pela entidade é a situação do sistema prisional do País. As carceragens, centros de triagem, cadeias e penitenciárias abrigam quase 500 mil presos, mas o número de vagas disponíveis é de 300 mil.
O problema não é novo e vem se agravando a cada ano, pois a polícia vem prendendo cada vez mais e a Justiça vem batendo recordes de condenações. Nas duas últimas décadas, o número de presos em todo o País cresceu cerca de 300%.
domingo, maio 27, 2012
quinta-feira, maio 24, 2012
Práticas da Saúde Prisional no RS viram referência durante encontro nacional em Brasília
24 de Maio de 2012
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) participou do 1º Encontro Nacional de Gestores de Saúde no Sistema Prisional, em Brasília, para elaboração da política de Saúde no sistema prisional, em razão dos avanços atingidos na saúde prisional do RS. A diretora do Departamento de Tratamento Penal (DTP), da Susepe, Ivarlete Guimarães de França, apresentou os índices de cobertura do atendimento em saúde nas prisões do Estado.
O Rio Grande do Sul tem 29.885 apenados, sendo 27.855 homens e 2.030 Mulheres. Para tanto, destacou a diretora, o atendimento em saúde já cobre 54% da população privada de liberdade no Rio Grande do Sul. "Este salto de oito equipes de saúde em 2010 para 22 até 2012 representa a atenção que o RS vem dispensando, e com isso, chama a atenção de todas as instâncias envolvidas no tema".
O Rio Grande do Sul tem 29.885 apenados, sendo 27.855 homens e 2.030 Mulheres. Para tanto, destacou a diretora, o atendimento em saúde já cobre 54% da população privada de liberdade no Rio Grande do Sul. "Este salto de oito equipes de saúde em 2010 para 22 até 2012 representa a atenção que o RS vem dispensando, e com isso, chama a atenção de todas as instâncias envolvidas no tema".
Para ela, o avanço se deu em razão da gestão compartilhada entre as Secretarias da Saúde e Segurança Pública do RS, com a participação efetiva das Secretarias Municipais de Saúde. As equipes de saúde prisional do RS são compostas por psicólogos, assistentes sociais, médicos, odontólogos, técnicos de enfermagem e auxiliar de consultório dentário.
O evento, que reuniu gestores de saúde prisional do País e grupos de trabalhos de diversos Ministérios, teve o objetivo de apresentar a proposta da Política Nacional de Saúde no sistema prisional e trocar experiências com os Estados sobre gestão da área.
Texto: Neiva Motta
Edição:Redação Secom
O evento, que reuniu gestores de saúde prisional do País e grupos de trabalhos de diversos Ministérios, teve o objetivo de apresentar a proposta da Política Nacional de Saúde no sistema prisional e trocar experiências com os Estados sobre gestão da área.
Texto: Neiva Motta
Edição:Redação Secom
Susepe vai elaborar Plano de Educação Prisional para fortalecer o ensino a detentos
24 de Maio de 2012
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) vai elaborar um Plano Estadual de Educação para o Sistema Prisional, como resultado da participação em seminário que abordou o tema, em Brasília. Promovido pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e Ministério da Educação, o evento tratou de diretrizes do Decreto 7.626/2011, que amplia e qualifica a oferta de educação nas prisões.
Para a diretora-adjunta do Departamento de Tratamento Penal (DTP) da Susepe, Liliane Terhorst, o objetivo é formular um plano em conjunto com a Secretaria de Educação com ênfase especial na qualificação nos Núcleos Estaduais de Educação de Jovens e Adultos (Neeja). "A educação, direito assegurado já na Lei das Execuções Penais (LEP), é elemento fundamental quando debatemos questões como cidadania e reintegração social", disse.
Fortalecer práticas
Com prazo de 60 dias para conclusão do Plano, os trabalhos devem apresentar o diagnóstico, histórico e as justificativas que contemplam as práticas educativas já realizadas nos estabelecimentos prisionais do RS. A proposta, segundo Liliane, é determinar metas para o fortalecimento da educação, que deverão ser atingidas até 2014. Atualmente, 2.250 pessoas privadas da liberdade estão vinculadas às atividades educacionais junto aos 14 Neeja prisionais no Rio Grande do Sul.
De acordo com a chefe do setor Educacional, Cíntia Varoni, é necessário estimular os cursos de qualificação profissional aliados à educação escolar. "Na LEP, não só Ensino Fundamental é obrigatório, como também o profissionalizante. Uma necessidade não exclui outra e vamos nos ajustar para que a educação e o ensino profissionalizantes sejam efetivos nas cadeias do Estado", destaca.
Texto: Neiva Motta
Edição: Redação Secom
Para a diretora-adjunta do Departamento de Tratamento Penal (DTP) da Susepe, Liliane Terhorst, o objetivo é formular um plano em conjunto com a Secretaria de Educação com ênfase especial na qualificação nos Núcleos Estaduais de Educação de Jovens e Adultos (Neeja). "A educação, direito assegurado já na Lei das Execuções Penais (LEP), é elemento fundamental quando debatemos questões como cidadania e reintegração social", disse.
Fortalecer práticas
Com prazo de 60 dias para conclusão do Plano, os trabalhos devem apresentar o diagnóstico, histórico e as justificativas que contemplam as práticas educativas já realizadas nos estabelecimentos prisionais do RS. A proposta, segundo Liliane, é determinar metas para o fortalecimento da educação, que deverão ser atingidas até 2014. Atualmente, 2.250 pessoas privadas da liberdade estão vinculadas às atividades educacionais junto aos 14 Neeja prisionais no Rio Grande do Sul.
De acordo com a chefe do setor Educacional, Cíntia Varoni, é necessário estimular os cursos de qualificação profissional aliados à educação escolar. "Na LEP, não só Ensino Fundamental é obrigatório, como também o profissionalizante. Uma necessidade não exclui outra e vamos nos ajustar para que a educação e o ensino profissionalizantes sejam efetivos nas cadeias do Estado", destaca.
Texto: Neiva Motta
Edição: Redação Secom
Grupo de estudo sobre gênero no sistema prisional inicia atividades
24 de Maio de 2012
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) promoveu, nesta quarta-feira (23), o primeiro encontro do Centro de Estudos Permanente sobre Gênero e Sistema Prisional. O evento contou com a participação de mais de 50 servidores do sistema penitenciário e de interessados no tema.
No painel de abertura, a secretária de Política para as Mulheres, Márcia Santana, salientou a importância do grupo de estudos. "Quando a Susepe se coloca à disposição para debater, estudar e aprofundar as iniciativas de políticas públicas, de forma mais humana, é uma nova perspectiva que se abre para a valorização da mulher e o atendimento de suas necessidades na condição de privação da liberdade", afirma.
Para Maria José Diniz, titular da Coordenadoria Penitenciária da Mulher (CPM) da Susepe, é preciso olhar com atenção também as trabalhadoras na área da Segurança. "Quando falamos de gênero não quer dizer que somente as mulheres devem participar das discussões e, no que compete o sistema prisional, não podemos nos limitar ao atendimento à pessoa presa. Temos que compreender o papel da servidora do sistema penitenciário também", comenta.
Centro de Estudos
O Centro de Estudos Permanente sobre Gênero e Sistema Prisional é um grupo de discussão sobre as produções acadêmicas e pesquisas sobre a mulher no sistema penitenciário. Os encontros ocorrem mensalmente na Escola dos Serviços Penitenciários (ESP) da Susepe e são abertos ao público. "É um espaço de conexão entre o saber produzido pela prática do profissional da segurança com as demais instâncias da sociedade", afirma Christiane Feire, diretora da ESP.
As atividades tiveram início com a participação da psicóloga Mariana Barcinski, que apresentou sua tese de doutorado "Mulheres e o tráfico de drogas no Rio de Janeiro", uma pesquisa realizada durante dois anos com mulheres que atuavam ou que tinham alguma ligação com o tráfico nas favelas do RJ. A análise do trabalho se deteve ao discurso e a visão das entrevistadas em relação à questão do gênero. As inscrições para participar do grupo de estudos devem ser feitas pelo e-mailescola@susepe.rs.gov.br. O próximo encontro ocorre no dia 20 de junho, às 14 horas, na Susepe, em Porto Alegre.
Texto: Tiago Dias
Edição: Redação Secom
No painel de abertura, a secretária de Política para as Mulheres, Márcia Santana, salientou a importância do grupo de estudos. "Quando a Susepe se coloca à disposição para debater, estudar e aprofundar as iniciativas de políticas públicas, de forma mais humana, é uma nova perspectiva que se abre para a valorização da mulher e o atendimento de suas necessidades na condição de privação da liberdade", afirma.
Para Maria José Diniz, titular da Coordenadoria Penitenciária da Mulher (CPM) da Susepe, é preciso olhar com atenção também as trabalhadoras na área da Segurança. "Quando falamos de gênero não quer dizer que somente as mulheres devem participar das discussões e, no que compete o sistema prisional, não podemos nos limitar ao atendimento à pessoa presa. Temos que compreender o papel da servidora do sistema penitenciário também", comenta.
Centro de Estudos
O Centro de Estudos Permanente sobre Gênero e Sistema Prisional é um grupo de discussão sobre as produções acadêmicas e pesquisas sobre a mulher no sistema penitenciário. Os encontros ocorrem mensalmente na Escola dos Serviços Penitenciários (ESP) da Susepe e são abertos ao público. "É um espaço de conexão entre o saber produzido pela prática do profissional da segurança com as demais instâncias da sociedade", afirma Christiane Feire, diretora da ESP.
As atividades tiveram início com a participação da psicóloga Mariana Barcinski, que apresentou sua tese de doutorado "Mulheres e o tráfico de drogas no Rio de Janeiro", uma pesquisa realizada durante dois anos com mulheres que atuavam ou que tinham alguma ligação com o tráfico nas favelas do RJ. A análise do trabalho se deteve ao discurso e a visão das entrevistadas em relação à questão do gênero. As inscrições para participar do grupo de estudos devem ser feitas pelo e-mailescola@susepe.rs.gov.br. O próximo encontro ocorre no dia 20 de junho, às 14 horas, na Susepe, em Porto Alegre.
Texto: Tiago Dias
Edição: Redação Secom
Polícia Civil de São Leopoldo envia nome de quatro autoridades (um Prefeito, uma Deputada Estadual e dois Deputados Federais) à Justiça.
Zero Hora - 4 de maio de 2012
SÃO LEOPOLDO
Delegado envia nomes de quatro autoridades à Justiça
Prefeito e três deputados são citados em investigação da Polícia Civil sobre supostas irregularidades
Dossiêssubsidiaram investigação da polícia
Em novembro, chegou à delegacia um dossiê elaborado pelo ex-secretário Marco Antônio Pinheiro da Silva. Em 235 páginas, ele descrevera supostas irregularidades envolvendo 32 empresas e licitações e contratos públicos. Hoje, o rol já ultrapassa cem empresas.
Ainda em novembro, aportou na delegacia outro dossiê, este focado em suspeitas no Hospital Centenário. O documento foi produzido pelo médico Carlos Arpini, que reunia dados desde 2009. Segundo ele, haveria superfaturamento na compra de remédios, de órteses e próteses, desvios, fraude em registro de cartão ponto, extorsão contra empresas terceirizadas visando a obtenção de recursos para campanhas políticas e tráfico de influência.
SÃO LEOPOLDO
Delegado envia nomes de quatro autoridades à Justiça
Prefeito e três deputados são citados em investigação da Polícia Civil sobre supostas irregularidades
Quase dois meses depois de vir à tona a Operação Cosa Nostra, que investiga suspeitas de irregularidades em órgãos públicos de São Leopoldo, a Polícia Civil encaminhou ontem à Justiça local os nomes de quatro autoridades com foro privilegiado citadas nas apurações. São elas: o prefeito Ary Vanazzi (PT), a deputada estadual Ana Affonso (PT) e os deputados federais Alexandre Roso (PSB) e Ronaldo Zülke (PT).
Caso o juiz José Antônio Prates Piccoli entenda que existam fatos envolvendo os políticos, os documentos da apuração serão remetidos ao Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, órgãos competentes para investigar o prefeito e os deputados.
– Existem pessoas com foro privilegiado que foram citadas no âmbito da investigação. No momento não podemos proceder nenhum ato investigatório, sob pena de nulidade – afirmou o delegado Joeberth Nunes, da Delegacia de Crimes Fazendários.
As denúncias contra a administração de São Leopoldo estão espalhadas em 17 inquéritos, reunindo um universo complexo de suspeitas que vão desde acertos para a acomodação de cargos de confiança (CCs) até o superfaturamento de contratos para financiamento de campanhas.
Em outubro, foi entregue na delegacia de São Leopoldo gravação com indícios de suposta fraude na campanha de Ana Affonso. No diálogo, uma funcionária da gráfica que fez impressos para a candidata afirmava que havia produzido material “frio”, sem nota fiscal, a pedido de assessores de Ana.
Dossiêssubsidiaram investigação da polícia
Em novembro, chegou à delegacia um dossiê elaborado pelo ex-secretário Marco Antônio Pinheiro da Silva. Em 235 páginas, ele descrevera supostas irregularidades envolvendo 32 empresas e licitações e contratos públicos. Hoje, o rol já ultrapassa cem empresas.
Ainda em novembro, aportou na delegacia outro dossiê, este focado em suspeitas no Hospital Centenário. O documento foi produzido pelo médico Carlos Arpini, que reunia dados desde 2009. Segundo ele, haveria superfaturamento na compra de remédios, de órteses e próteses, desvios, fraude em registro de cartão ponto, extorsão contra empresas terceirizadas visando a obtenção de recursos para campanhas políticas e tráfico de influência.
adriana.irion@zerohora.com.brADRIANA IRION
segunda-feira, maio 21, 2012
ARMAS FURTADAS DA JUSTIÇA DO RS ESTAVAM EM LAJES-SC
ZERO HORA. 21 de maio de 2012
CRIME EM FÓRUM - MARIELISE FERREIRA | São José do Ouro
Armas furtadas no RS são achadas
Duas pessoas presas na tarde de sábado podem ajudar a esclarecer o furto
ocorrido no Fórum de São José do Ouro, no norte do Estado, de onde foram
levadas cerca de 60 armas e munição na sexta-feira. Um casal que morava
em Lages (SC) estava com parte das armas roubadas.
Agnaldo Antônio Matias era monitorado pela polícia militar de Santa Catarina.
Agnaldo Antônio Matias era monitorado pela polícia militar de Santa Catarina.
Na manhã de sábado, ele foi detido no centro da cidade, com o filho de 14
anos. Na mochila do adolescente, os policiais encontraram seis revólveres
calibres 22 e 38. Ao revistar a casa, os policiais localizaram outras armas.
– Havia armas de todos os calibres e em todos os cômodos. Sobre o fogão,
– Havia armas de todos os calibres e em todos os cômodos. Sobre o fogão,
geladeira e camas. Nunca havíamos apreendido tantas – comentou a
comandante do policiamento, Sandra Bender.
Foram apreendidas 18 armas longas e 26 curtas, além de cem munições,
Foram apreendidas 18 armas longas e 26 curtas, além de cem munições,
dois coletes à prova de balas e quatro rádios comunicadores. Também havia
pólvora. Os policiais encontraram envelopes e etiquetas com o timbre do
judiciário gaúcho. O material ostentava números das ações e inquéritos do
Fórum de São José do Ouro, o que levou a polícia a ligar os dois crimes.
Matias foi preso em flagrante. A mulher foi detida por ter uma arma na bolsa,
mas foi liberada. O adolescente foi entregue ao Conselho Tutelar.
O homem disse ter comprado as armas em Vacaria, por R$ 16 mil, mas a
suspeita é de que a transação tenha ocorrido em São José do Ouro.
O delegado Luís Carlos Rollsing não soube precisar se todas as armas
encontradas em Lages são do furto.
Conforme o presidente do Conselho de Comunicação do Tribunal de Justiça
Conforme o presidente do Conselho de Comunicação do Tribunal de Justiça
do Estado, desembargador Túlio Martins, um sistema de monitoramento está
sendo instalado nos fóruns do Interior, mas São José do Ouro ainda não foi
contemplado.
ONDA DE CRIMES CONTINUA EM ALTA NO RS
ZERO HORA - 21 de maio de 2012
SÃO LUIZ GONZAGA - A TIROS. Jovem é executado.
Fábio Júnior Mendonça, 25 anos, foi morto com pelo menos quatro tiros
enquanto circulava na rua por volta da meia-noite de sábado em São Luiz
Gonzaga, nas Missões. Segundo testemunhas, os tiros foram disparados por
duas pessoas que fugiram, mas foram identificadas e estão com a prisão
preventiva decretada.
TAQUARA - POR UM BOTIJÃO. Homem é espancado no
Paranhana
Por volta das 14h de sábado, Joel Martins Silveira, 41 anos, foi morto em
Taquara, no Vale do Paranhana. A vítima teria sido espancada com uma
enxada por dois homens. A dupla roubou um botijão de gás, um compressor
de água e um aparelho de TV, que foram abandonados perto da casa.
Um adolescente foi apreendido e umjovem de 23 anos, preso, suspeitos de
cometer o crime.
NOVO HAMBURGO. Homem é baleado
Daniel da Silva, que não teve idade confirmada, foi morto a tiros na madrugada
de ontem em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, por volta das 3h.
de ontem em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, por volta das 3h.
SANTANA DO LIVRAMENTO. Morto a facadas
Leonardo Menezes Osório, 19 anos, foi morto a facadas na madrugada de
ontem em Santana do Livramento. A polícia suspeita de homicídio ou latrocínio
(roubo com morte).
CORREIO DO POVO, ANO 117, 21 DE MAIO DE 2012
ontem em Santana do Livramento. A polícia suspeita de homicídio ou latrocínio
(roubo com morte).
CORREIO DO POVO, ANO 117, 21 DE MAIO DE 2012
Homicídios durante o fim de semana
Este foi mais um final de semana marcado por crimes na Capital, na região
Metropolitana e também no Interior do Estado.
No domingo pela manhã, em Porto Alegre, uma pessoa foi executada na
rua Irmã Teresilda Steffen, no bairro Rubem Berta. O corpo de Marildo
Joaquim dos Santos foi encontrado enrolado em um cobertor com tiros no
rosto e no braço.
Metropolitana e também no Interior do Estado.
No domingo pela manhã, em Porto Alegre, uma pessoa foi executada na
rua Irmã Teresilda Steffen, no bairro Rubem Berta. O corpo de Marildo
Joaquim dos Santos foi encontrado enrolado em um cobertor com tiros no
rosto e no braço.
Ainda ontem, entre Marau e Mato Castelhano, região Norte do Estado, o
corpo de Alaor José Machado, 50 anos, foi encontrado carbonizado dentro de
um carro próximoà BR 285. Os Bombeiros, ao chegarem ao local, encontra-
ram um Gol com placas de Passo Fundo totalmente consumido pelas
chamas.
Em Novo Hamburgo, um homem foi executado com um tiro no bairro
Roselândia, por volta das 3h de domingo, na rua César Augusto Minho de
Souza. Segundo a BM, a vítima estava sendo processada por homicídio.
No sábado, um homem foi morto na rua Maurício Cardoso, no bairro Tijuca,
em Alvorada. De acordo com a Polícia Civil, a vítima, ainda não identificada,
estaria em um Monza quando foi atingida por vários tiros.
No mesmo dia, em Porto Alegre, um homem ainda não identificado foi
encontrado morto por volta das 10h, nos fundos da Associação dos
Funcionários do Hospital de Clínicas. Guardador de carros na rua Ramiro
Barcelos, ele apresentava marcas de pancadas no rosto.
Em São Lourenço do Sul, um jovem de 20 anos foi esfaqueado e acabou
morrendo. Jean Soares teria sido atacado por um adolescente de 17 anos
durante uma briga.
Em Guaíba, um jovem foi assassinado por volta da 1h30min na avenida B.
Jonathan Silva Kubiaki, 20 anos, recebeu três tiros nas costas e um na
cabeça - ele morreu no local.
Em Santana do Livramento, o corpo de um homem não identificado foi
encontrado em frente ao condomínio Santa Helena.
corpo de Alaor José Machado, 50 anos, foi encontrado carbonizado dentro de
um carro próximoà BR 285. Os Bombeiros, ao chegarem ao local, encontra-
ram um Gol com placas de Passo Fundo totalmente consumido pelas
chamas.
Em Novo Hamburgo, um homem foi executado com um tiro no bairro
Roselândia, por volta das 3h de domingo, na rua César Augusto Minho de
Souza. Segundo a BM, a vítima estava sendo processada por homicídio.
No sábado, um homem foi morto na rua Maurício Cardoso, no bairro Tijuca,
em Alvorada. De acordo com a Polícia Civil, a vítima, ainda não identificada,
estaria em um Monza quando foi atingida por vários tiros.
No mesmo dia, em Porto Alegre, um homem ainda não identificado foi
encontrado morto por volta das 10h, nos fundos da Associação dos
Funcionários do Hospital de Clínicas. Guardador de carros na rua Ramiro
Barcelos, ele apresentava marcas de pancadas no rosto.
Em São Lourenço do Sul, um jovem de 20 anos foi esfaqueado e acabou
morrendo. Jean Soares teria sido atacado por um adolescente de 17 anos
durante uma briga.
Em Guaíba, um jovem foi assassinado por volta da 1h30min na avenida B.
Jonathan Silva Kubiaki, 20 anos, recebeu três tiros nas costas e um na
cabeça - ele morreu no local.
Em Santana do Livramento, o corpo de um homem não identificado foi
encontrado em frente ao condomínio Santa Helena.
Em Capão da Canoa, o corpo de Itacir Gonçalves, 38 anos, foi encontrado
na rua Três Marias, no bairro Arco-Íris. Uma testemunha informou que dois
homens em uma moto dispararam pelo menos quatro tiros contra a vítima, que
conduzia uma bicicleta.
na rua Três Marias, no bairro Arco-Íris. Uma testemunha informou que dois
homens em uma moto dispararam pelo menos quatro tiros contra a vítima, que
conduzia uma bicicleta.
segunda-feira, maio 14, 2012
BANDIDOS MATAM IDOSO EM ASSALTO A RESIDÊNCIA NO INTERIOR DO RS
CRIME VIOLENTO. No Vale do Rio Pardo, bandidos mataram a tiros um
aposentado de 80 anos e amarraram mulher
- VANESSA FRANZOSI, ZERO HORA 13/05/2012
Ao tentar salvar R$ 2 mil guardados em casa, o agricultor Gabriel dos Passos,
Ao tentar salvar R$ 2 mil guardados em casa, o agricultor Gabriel dos Passos,
80 anos, foi assassinado na noite de sexta-feira no município de Rio Pardo.
O aposentado dormia, ao lado da mulher, por volta das 21h, quando dois
bandidos invadiram a casa, na localidade de Capão do Valo, e o mataram com
dois tiros.
Conforme as primeiras investigações da Polícia Civil, os criminosos entraram
Conforme as primeiras investigações da Polícia Civil, os criminosos entraram
no quarto onde estava o casal pedindo o dinheiro. Passos teria negado a
quantia aos bandidos e foi atingido na frente da mulher, Celira Passos, 83 anos.
Com o marido morto, ela atendeu aos pedidos dos criminosos e entregou os
R$ 2 mil que o casal guardava da aposentadoria recebida há poucos dias.
Antes de deixarem a pequena propriedade rural, os criminosos amarraram a
aposentada em uma árvore.
Celira conseguiu se desvencilhar das cordas e pediu socorro na casa de uma
Celira conseguiu se desvencilhar das cordas e pediu socorro na casa de uma
filha, que mora a 500 metros da residência assaltada. As casas da comunidade
têm pelo menos 300 metros de distância entre vizinhos.
– Estamos investigando o crime para identificar os suspeitos e saber se eles
– Estamos investigando o crime para identificar os suspeitos e saber se eles
entraram naquela casa aleatoriamente ou se sabiam do dinheiro guardado
– explica o delegado Anderson Faturi.
Conforme o delegado, a ação dos bandidos, que não estavam encapuzados e
Conforme o delegado, a ação dos bandidos, que não estavam encapuzados e
portavam um revólver e uma espingarda, teria sido focada no dinheiro.
– Eles (os assaltantes) queriam o dinheiro, não levaram nada mais de valor da
– Eles (os assaltantes) queriam o dinheiro, não levaram nada mais de valor da
casa, nem mesmo uma arma de fogo da vítima – revelou Faturi.
Uso de violência em assaltos a casas assusta o Interior
O fenômeno dos assaltos a residências registrou súbito crescimento em abril
Uso de violência em assaltos a casas assusta o Interior
O fenômeno dos assaltos a residências registrou súbito crescimento em abril
no Estado. Em reportagem especial publicada no domingo passado, Zero
Hora mostrou como o crime assusta moradores do Interior e desafia polícias
de diferentes regiões desde o mês passado.
Nos quatro primeiros meses, foram 532 ataques a residências, sendo 105
deles com lesões corporais e três com estupros.
A violência registrada em dois assaltos há cerca de duas semanas chamou a
atenção das autoridades gaúchas. Criminosos fizeram ameaças de morte e
lançaram mão de choques elétricos, chutes e coronhadas contra uma mulher
no norte do Estado e contra sete membros de outra família na Região
Carbonífera.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - É A LEI DA IMPUNIDADE FAZENDO
SUAS VÍTIMAS. Enquanto isto, o povo arca com novos reajustes para juízes e
políticos, em efeito cascata para todos o Brasil, para manter a postura
benevolente com o crime, para criar leis que fomentam a impunidade da
bandidagem, e para aceitar uma justiça burocrata, morosa e indiferente diante
da perda da vida, de patrimônios e do sossego para o crime.
quinta-feira, maio 10, 2012
FARRA DOS PRESOS NOS CHATS
usam chats telefônicos para namorar e conversar - CORREIO DO POVO
Além do chat telefônico "Companhia de Amigos", que tem mais de cinco
centrais telefônicas espalhadas pelos municípios do Rio Grande do Sul, a
reportagem da Rádio Guaíba descobriu que detentos dos presídios gaúchos
usam outros serviços de chats, como o "Disque Pegação", "Fala Comigo" e
"Papo Certo".
Nestas salas de bate-papo, criminosos que cumprem pena nos presídios de
Charqueadas, Montenegro, Osório e Madre Pelletier, na Capital, trocam
informações sigilosas, jogam conversa fiada, cantam e tentam assediar
jovens para o mundo do crime.
Por alguns centavos, os presos passam horas falando nos celulares, de
dentro das celas. As conversas começam por volta das 22h e se estendem
até as 6h.
Por lei, telefones celulares são proibidos em qualquer casa de detenção. Mas
a precariedade no sistema de segurança, atribuída à falta de investimentos
do governo gaúcho nas casas de detenção, transformou o ingresso de
celulares em uma chaga.
Em 10 de abril, a reportagem da Rádio Guaíba já havia revelado, com
exclusividade, o uso do chat "Cia. de Amigos" por criminosos de dentro das
cadeias.
Após investigação, mais chats apareceram, para a surpresa da Polícia Civil.
Durante uma semana, a reportagem manteve contato por telefone celular com
uma presidiária, que cumpre pena na Penitenciária Feminina Madre Pelletier,
em Porto Alegre. O telefone dela foi obtido por meio de conversas privadas
em chats de telefonia. O serviço usado, desta vez, foi o "Disque Pegação",
através do número (51) 4040-4646.
Débora, como prefere ser chamada, foi presa em Gravataí em novembro de
2010, acusada por tráfico de drogas. Ela tem 35 anos e admitiu que usa os
chats telefônicos para conversar com outros detentos, ou cadeeiros, como se
fala no jargão criminal. "Quando eu quero conversar com alguém, eu vou para
o chat, troco telefone e namoro um pouco. Isto é normal. Sou cadeeira e
também sou ser humano", disse.
Para comprovar que a reportagem da Guaíba estava conversando com uma
presidiária, depois de semanas de bate-papo, a mulher revelou sua verdadeira
identidade. Verificado com as autoridades policiais, foi constatado que ela está
detida na Penitenciária Feminina Madre Pelletier, desde novembro de 2010.
Questionada como os celulares ingressam no interior dos presídios, ela disse
que "entram pelas mãos certas, e na hora certa. Até mesmo policiais nos
entregam. Arremessos de celulares pelos muros também são comuns",
revelou a presa. Cada aparelho é vendido por valores entre R$ 600,00 e
R$ 1.200,00.
"Cada presa que ganha liberdade acaba vendendo o seu aparelho para quem
fica", explicou.
A reportagem da Rádio Guaíba também conversou através do telefone celular
com a presidiária Michaela (nome fictício). Ela tem 23 anos e cumpre pena,
por tráfico de drogas e homicídio, há mais de dois anos no Madre Pelletier.
Ela explicou que usa o serviço de chat telefônico para namorar, conversar;
enfim, para passar o tempo ocioso que vive na cadeia.
MINISTRO MARCO AURÉLIO (STF) MANDA SOLTAR ACUSADOS DE CHEFIAR JOGO DO BICHO
STF manda soltar acusados de chefiar o jogo do bicho no Rio
- FOLHA.COM, 08/05/2012
O STF (Supremo Tribunal Federal) mandou soltar Aílton Guimarães Jorge,
conhecido como Capitão Guimarães; Aniz Abrahão David, conhecido como
Anísio da Beija-Flor; e Antônio Petrus Kalil, o Turcão. Eles são apontados como
chefes de uma organização criminosa de exploração de jogos ilegais no Rio.
O habeas corpus foi concedido pelo ministro Marco Aurélio, que apontou
que o decreto de prisão não estava devidamente fundamentado.
Também foram beneficiados pela decisão Júlio Guimarães, que seria responsável
pela administração de escritórios da quadrilha, e outros 16 condenados.
Os beneficiados pela ordem de soltura foram condenados por envolvimento com a
máfia do jogo no Rio e foram presos em 13 de março. Durante o processo, todos
os condenados negaram as acusações.
Ailton Guimarães Jorge, Antonio Petrus Kalil e Aniz Abraão David foram
condenados a 48 anos de reclusão. Júlio César Sobreira, sobrinho do Capitão
Guimarães, foi condenado a 18 anos. Os demais envolvidos no esquema foram
condenados a penas que variam de 40 a 2 anos de reclusão.
- FOLHA.COM, 08/05/2012
O STF (Supremo Tribunal Federal) mandou soltar Aílton Guimarães Jorge,
conhecido como Capitão Guimarães; Aniz Abrahão David, conhecido como
Anísio da Beija-Flor; e Antônio Petrus Kalil, o Turcão. Eles são apontados como
chefes de uma organização criminosa de exploração de jogos ilegais no Rio.
O habeas corpus foi concedido pelo ministro Marco Aurélio, que apontou
que o decreto de prisão não estava devidamente fundamentado.
Também foram beneficiados pela decisão Júlio Guimarães, que seria responsável
pela administração de escritórios da quadrilha, e outros 16 condenados.
Os beneficiados pela ordem de soltura foram condenados por envolvimento com a
máfia do jogo no Rio e foram presos em 13 de março. Durante o processo, todos
os condenados negaram as acusações.
Ailton Guimarães Jorge, Antonio Petrus Kalil e Aniz Abraão David foram
condenados a 48 anos de reclusão. Júlio César Sobreira, sobrinho do Capitão
Guimarães, foi condenado a 18 anos. Os demais envolvidos no esquema foram
condenados a penas que variam de 40 a 2 anos de reclusão.
Forças Armadas mobilizam 8,5 mil militares na fronteira Norte
O Ministério da Defesa iniciou uma operação conjunta das Forças Armadas no Norte do país para combater o tráfico de drogas e pessoas, o desmatamento irregular da Amazônia, além de garimpos ilegais. Cerca de 8,5 mil militares vão patrulhar uma área de 5 mil quilômetros na fronteira com Venezuela, Suriname, Guiana Francesa e Guiana.
Essa será a quarta edição da Operação Ágata, que integra o Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em junho do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff. De acordo com o Ministério da Defesa, será a maior operação conjunta das Forças Armadas.
Nas próximas semanas, tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, com a participação da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública, vão atuar nos estados do Amazonas, Pará, Amapá e Roraima. Além da presença militar nas fronteiras, a Operação Ágata 4 tem ações sociais previstas para ajudar a população ribeirinha que enfrenta problemas com as cheias do rio Negro e seus afluentes.
As enchentes desalojaram moradores na região metropolitana de Manaus e mais 24 cidades do Amazonas. Na terça-feira (1º), o hospital de campanha da Força Aérea Brasileira (FAB) foi levado para o município de Barcelos, a 490 quilômetros de Manaus. Montado numa balsa, o hospital tem capacidade de atender entre 350 e 400 pacientes por dia. Até 9 de maio, uma equipe de 38 profissionais do serviço médico atenderá moradores.
Desta vez, a Ágata será executada a partir do Comando Militar da Amazônia (CMA). No desenrolar da operação, oficiais da França, da Venezuela e dos demais países da região de fronteira atuarão como observadores das missões. Segundo o Ministério da Defesa, o vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Defesa, Celso Amorim, devem visitar pontos da Operação Ágata nos próximos dias.
Fonte: Agência Brasil
Assinar:
Postagens (Atom)